ADAEG (Associação dos Distribuidores de Água do Estado de Goiás)

Aos poucos o setor de Água Mineral começa perceber sua força, e desta maneira muitas associações de distribuidores tem sido fundadas.
Exemplo disso é o Estado de Goiás, que na necessidade de os Distribuidores terem uma representação eficaz e combatente para defender seus interesses, que foi fundada recentemente a ASSOCIAÇÃO DOS DISTRIBUIDORES DE ÁGUA DO ESTADO DE GOIÁS ADAEG– .
Costumo dizer sempre que distribuidor orgnizado é sinônimo de mercado organizado. Precisamos entender a importância dos Distribuiores de Água Mineral para a sociedade, tanto na geração de empregos como na geração de renda.
As indústrias de Água Mineral já estão percebendo que é de vital importância uma aproximação real com todos os Distribuidores de Água Mineral atravéS das associaçãoes.
Parabéns aos Distribuidores de Água Mineral do Estado de Goiás por esta iniciativa, e assim como no Rio Grande do Sul eles jácontam com uma associação.
Boa Noite

Leandro Greff

ADAEG (Associação dos Distribuidores de Água do Estado de Goiás)

Aos poucos o setor de Água Mineral começa perceber sua força, e desta maneira muitas associações de distribuidores tem sido fundadas.

Exemplo disso é o Estado de Goiás, que na necessidade de os Distribuidores terem uma representação eficaz e combatente para defender seus interesses, que foi fundada recentemente a ASSOCIAÇÃO DOS DISTRIBUIDORES DE ÁGUA DO ESTADO DE GOIÁS ADAEG– .

Costumo dizer sempre que distribuidor orgnizado é sinônimo de mercado organizado. Precisamos entender a importância dos Distribuiores de Água Mineral para a sociedade, tanto na geração de empregos como na geração de renda.

As indústrias de Água Mineral já estão percebendo que é de vital importância uma aproximação real com todos os Distribuidores de Água Mineral atravéS das associaçãoes.

Parabéns aos Distribuidores de Água Mineral do Estado de Goiás por esta iniciativa, e assim como no Rio Grande do Sul eles jácontam com uma associação.

Boa Noite

Leandro Greff

Nestlé Pureza Vital lança duas versões de galão do produto



São Paulo – Presente em 38 países e consolidada no mercado nacional desde setembro do ano passado, a linha de águas Nestlé Pureza Vital passa a contar com galões de 10 e 20 litros, que serão distribuídos em todo o Estado de São Paulo a partir deste mês. 
Os produtos poderão ser adquiridos junto a distribuidores autorizados Nestlé Waters. Para os consumidores que não possuírem o garrafão (vasilhame) dentro do prazo de validade de três anos disponível para troca, será necessário a compra de um novo garrafão. 
A água Nestlé Pureza Vital é proveniente da fonte Santa Catarina, localizada na cidade Águas de Santa Bárbara, no interior de São Paulo, uma região bastante preservada, de ar puro e clima ameno, fatores que contribuem para que esta água tenha características desejadas pelo consumidor: pureza, leveza e equilíbrio natural. 
A leveza e o frescor do produto estendem-se também à embalagem. Moderna e observando conceitos de sustentabilidade, foi concebida no centro de pesquisa tecnológica da Nestlé Waters, em Vittel, na França, visando o uso responsável de matéria-prima: as garrafas de Nestlé Pureza Vital utilizam, em média, 15% menos PET do que as similares disponíveis no mercado. Também são produzidas sem corantes, o que facilita a utilização do plástico em projetos de reciclagem, atitude já adotada pela Nestlé, de forma pioneira no Brasil. 
Portfólio – Atualmente, o portfólio de Nestlé Pureza Vital conta com as versões de águas com e sem gás, em embalagens de 300 ml, 510 ml e 1,5 L. 
Perfil- A Nestlé é a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar e opera em 83 países com marcas mundialmente consagradas. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça por milhões de consumidores. 
A atuação da Nestlé Brasil abrange segmentos no mercado de achocolatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chocolates, culinários, lácteos, refrigerados, sorvetes, nutrição infantil (fórmulas infantis, cereais infantis e papinhas prontas para o consumo), nutrição clínica e de performance, produtos à base de soja, alimentos para animais de estimação e serviços para empresas e profissionais da área de alimentação fora do lar. 
Atualmente, a rede de distribuição dos produtos cobre mais de 1.600 municípios dos mais diversos tamanhos. A Nestlé Brasil e suas empresas coligadas estão presentes em 98% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. A empresa tem 30 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega cerca de 18 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens.

Presidente da Fruki no Tá na Mesa

          O Tá na Mesa da próxima quarta-feira, 04, vai ouvir o diretor-presidente da Bebidas Fruki, Nelson Eggers, que abordará o tema “Sustentabilidade na Prática”.
         O evento ocorre a partir do meio-dia, no Palácio do Comércio, no Largo Visconde de Cairu, 17.

Nestlé Pureza Vital lança duas versões de galão do produto

São Paulo – Presente em 38 países e consolidada no mercado nacional desde setembro do ano passado, a linha de águas Nestlé Pureza Vital passa a contar com galões de 10 e 20 litros, que serão distribuídos em todo o Estado de São Paulo a partir deste mês.

Os produtos poderão ser adquiridos junto a distribuidores autorizados Nestlé Waters. Para os consumidores que não possuírem o garrafão (vasilhame) dentro do prazo de validade de três anos disponível para troca, será necessário a compra de um novo garrafão.

A água Nestlé Pureza Vital é proveniente da fonte Santa Catarina, localizada na cidade Águas de Santa Bárbara, no interior de São Paulo, uma região bastante preservada, de ar puro e clima ameno, fatores que contribuem para que esta água tenha características desejadas pelo consumidor: pureza, leveza e equilíbrio natural.

A leveza e o frescor do produto estendem-se também à embalagem. Moderna e observando conceitos de sustentabilidade, foi concebida no centro de pesquisa tecnológica da Nestlé Waters, em Vittel, na França, visando o uso responsável de matéria-prima: as garrafas de Nestlé Pureza Vital utilizam, em média, 15% menos PET do que as similares disponíveis no mercado. Também são produzidas sem corantes, o que facilita a utilização do plástico em projetos de reciclagem, atitude já adotada pela Nestlé, de forma pioneira no Brasil.

Portfólio Atualmente, o portfólio de Nestlé Pureza Vital conta com as versões de águas com e sem gás, em embalagens de 300 ml, 510 ml e 1,5 L.

Perfil- A Nestlé é a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar e opera em 83 países com marcas mundialmente consagradas. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça por milhões de consumidores.

A atuação da Nestlé Brasil abrange segmentos no mercado de achocolatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chocolates, culinários, lácteos, refrigerados, sorvetes, nutrição infantil (fórmulas infantis, cereais infantis e papinhas prontas para o consumo), nutrição clínica e de performance, produtos à base de soja, alimentos para animais de estimação e serviços para empresas e profissionais da área de alimentação fora do lar.

Atualmente, a rede de distribuição dos produtos cobre mais de 1.600 municípios dos mais diversos tamanhos. A Nestlé Brasil e suas empresas coligadas estão presentes em 98% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. A empresa tem 30 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega cerca de 18 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens.

Presidente da Fruki no Tá na Mesa

O Tá na Mesa da próxima quarta-feira, 04, vai ouvir o diretor-presidente da Bebidas Fruki, Nelson Eggers, que abordará o tema “Sustentabilidade na Prática”.

O evento ocorre a partir do meio-dia, no Palácio do Comércio, no Largo Visconde de Cairu, 17.

Visita da Adamrs à Água Mineral Fonte Da Lomba

         Representantes da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral do RS visitaram , na segunda-feira última, atendendo a um convite dos sócios da Fonte de Água Mineral Água Da Lomba, a recém inaugurada Água Mineral Fonte da Lomba.
          Muito nos surpeendeu a cortesia de todos na indústria e muito mais ainda as instalações  da fábrica, que são de última geração, comprovando assim a capacidade do Rio Grande do Sul neste setor da economia.
Confiram as fotos da indústria

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Visita da Adam na Água Mineral Fonte da Lomba

Representantes da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral do RS visitaram , na segunda-feira última, atendendo a um convite dos sócios da Fonte de Água Mineral Água Da Lomba, a recém inaugurada Água Mineral Fonte da Lomba.

Muito nos surpeendeu a cortesia de todos na indústria e muito mais ainda as instalações  da fábrica, que são de última geração, comprovando assim a capacidade extraordinária do Rio Grande do Sul investir neste setor/segmento da economia.

Confiram as fotos da indústria

Fonte/Texto: Adamrs

E por falar em LUXO !!!

    Apesar do nome, a água mineral Fillico Beverly Hills é japonesa, vinda diretamente dos mananciais de Kobe. As luxuosas garrafas são feitas de vidro fosco e enfeitada com cristais Swarovski. Para dar o retoque final, a tinta utilizada para as inscrições tem partículas de ouro. Cada uma destas garrafas custa 100 dólares, mas o preço poderá subir para o dobro se preferir uma garrafa com a coroa de prata ou coroa de ouro. (na foto mostra duas versões, o rei e a rainha). A bebida é vendida apenas em locais selecionados, e já é a água mineral mais pedida no hotel Ritz Carlton, de Tóquio.

Água Mineral de puro LUXO !!!

Apesar do nome, a água mineral Fillico Beverly Hills é japonesa, vinda diretamente dos mananciais de Kobe. As luxuosas garrafas são feitas de vidro fosco e enfeitada com cristais Swarovski. Para dar o retoque final, a tinta utilizada para as inscrições tem partículas de ouro. Cada uma destas garrafas custa 100 dólares, mas o preço poderá subir para o dobro se preferir uma garrafa com a coroa de prata ou coroa de ouro. (na foto mostra duas versões, o rei e a rainha). A bebida é vendida apenas em locais selecionados, e já é a água mineral mais pedida no hotel Ritz Carlton, de Tóquio.

Redes gaúchas ganham fôlego no mercado

Associativismo em diversos segmentos tem obtido excelentes resultados no Rio Grande do Sul Patrícia Comunello
ANA PAULA APRATO/JC
Atuação virou trunfo para resistir ao assédio na venda de imóveis, afirma Sperinde
Se a empresa é pequena, o jeito é se juntar a outras do mesmo ramo e porte para fazer frente às grandes. A operação em redes, que virou vitrine gaúcha para outras regiões do País, avança para novos setores e se especializa em áreas onde a receita se consagrou nos últimos anos, como nos supermercados.
Entre novos segmentos a aderir à estratégia estão vinícolas, fabricantes de calçados e garimpeiros. Na base da união, está a redução de custos para acessar ferramentas de gestão, adquirir produtos e alcançar clientes. Com o boom da construção civil, que se intensificou neste ano, a Rede Gaúcha de Imóveis, com 27 imobiliárias, consegue ampliar o poder de fogo das associadas. A união que completa 15 anos, uma das mais antigas no Estado, soma 7 mil ofertas em carteira em cinco cidades.
Segundo o presidente da rede, Cezar Sperinde, a atuação em grupo virou o principal trunfo para resistir ao assédio de grandes grupos de comercialização de imóveis, alguns com ações em bolsa de valores e muitos ligados a incorporadores nacionais. Sperinde destaca que a central, que tem maior número de integrantes na Capital, serve de suporte para qualificar informações dos profissionais de venda.
Um site onde são ofertados os imóveis da carteira da rede é a plataforma prioritária dos negócios. No ano passado, 160 imóveis foram vendidos por meio do site. Para este ano, a meta é crescer 20%. “Garantimos exclusividade na transação e sem perder o negócio. Um cliente que não consegue em uma empresa, pode buscar em outra da mesma rede”, destaca o presidente. O compartilhamento de cadastro assegura hoje 25% das vendas. Sperinde cita que a meta é ampliar os associados.
Somente na Capital são mil imobiliárias e a Rede de Imóveis quer levar a receita para Santa Maria e Pelotas. No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai) comanda o programa redes de cooperação, que soma 260 associações, com 5,2 mil empresas e mais de 50 mil empregos diretos.
Depois de dez anos de consultoria na formação das redes, o programa busca diversificar os setores e consolidar as operações em ramos precursores como o de supermercados, farmácias e materiais de construção.
O diretor do Departamento de Desenvolvimento Empresarial da Sedai, Carlos Alberto Hundertmarker, informa que a meta é alcançar em dezembro a marca de 30 associações e aponta estreantes como associações de vinícolas do Alto Uruguai, com sede em Frederico Westphalen, de microindústrias de produção de calçados em couro, de Nova Esperança do Sul. Em Ametista do Sul, são 3 mil exploradores de pedras semipreciosas. “O foco agora é buscar diferenciais e levar a tecnologia das associações para setores que podem ganhar muito com a operação coletiva”, justifica Hundertmarker.
A área de tecnologia da informação também terá seu braço de cooperação. Ao integrar o projeto da Sedai, os grupos têm acesso à consultoria gratuita de universidades, com suporte para definir planos futuros e qualificar seus gestores. A secretaria estima que as 260 associações somem faturamento superior a R$ 3 bilhões por ano.
O diretor do departamento da Sedai informa ainda que a receita de atuação coletiva das empresas já foi copiada por diversos estados. 

Redes gaúchas ganham fôlego no mercado

 Associativismo em diversos segmentos tem obtido excelentes resultados no Rio Grande do Sul Patrícia Comunello

ANA PAULA APRATO/JC

Atuação virou trunfo para resistir ao assédio na venda de imóveis, afirma Sperinde

Se a empresa é pequena, o jeito é se juntar a outras do mesmo ramo e porte para fazer frente às grandes. A operação em redes, que virou vitrine gaúcha para outras regiões do País, avança para novos setores e se especializa em áreas onde a receita se consagrou nos últimos anos, como nos supermercados.

Entre novos segmentos a aderir à estratégia estão vinícolas, fabricantes de calçados e garimpeiros. Na base da união, está a redução de custos para acessar ferramentas de gestão, adquirir produtos e alcançar clientes. Com o boom da construção civil, que se intensificou neste ano, a Rede Gaúcha de Imóveis, com 27 imobiliárias, consegue ampliar o poder de fogo das associadas. A união que completa 15 anos, uma das mais antigas no Estado, soma 7 mil ofertas em carteira em cinco cidades.

Segundo o presidente da rede, Cezar Sperinde, a atuação em grupo virou o principal trunfo para resistir ao assédio de grandes grupos de comercialização de imóveis, alguns com ações em bolsa de valores e muitos ligados a incorporadores nacionais. Sperinde destaca que a central, que tem maior número de integrantes na Capital, serve de suporte para qualificar informações dos profissionais de venda.

Um site onde são ofertados os imóveis da carteira da rede é a plataforma prioritária dos negócios. No ano passado, 160 imóveis foram vendidos por meio do site. Para este ano, a meta é crescer 20%. “Garantimos exclusividade na transação e sem perder o negócio. Um cliente que não consegue em uma empresa, pode buscar em outra da mesma rede”, destaca o presidente. O compartilhamento de cadastro assegura hoje 25% das vendas. Sperinde cita que a meta é ampliar os associados.

Somente na Capital são mil imobiliárias e a Rede de Imóveis quer levar a receita para Santa Maria e Pelotas. No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai) comanda o programa redes de cooperação, que soma 260 associações, com 5,2 mil empresas e mais de 50 mil empregos diretos.

Depois de dez anos de consultoria na formação das redes, o programa busca diversificar os setores e consolidar as operações em ramos precursores como o de supermercados, farmácias e materiais de construção.

O diretor do Departamento de Desenvolvimento Empresarial da Sedai, Carlos Alberto Hundertmarker, informa que a meta é alcançar em dezembro a marca de 30 associações e aponta estreantes como associações de vinícolas do Alto Uruguai, com sede em Frederico Westphalen, de microindústrias de produção de calçados em couro, de Nova Esperança do Sul. Em Ametista do Sul, são 3 mil exploradores de pedras semipreciosas. “O foco agora é buscar diferenciais e levar a tecnologia das associações para setores que podem ganhar muito com a operação coletiva”, justifica Hundertmarker.

A área de tecnologia da informação também terá seu braço de cooperação. Ao integrar o projeto da Sedai, os grupos têm acesso à consultoria gratuita de universidades, com suporte para definir planos futuros e qualificar seus gestores. A secretaria estima que as 260 associações somem faturamento superior a R$ 3 bilhões por ano.

O diretor do departamento da Sedai informa ainda que a receita de atuação coletiva das empresas já foi copiada por diversos estados. 

Como avaliar a qualidade de filmes plásticos?

Zolder Stekhardt
zolder.stekhardt@braskem.com.br
A história frequentemente classifica os primeiros tempos da humanidade de acordo com o material utilizado para a produção das ferramentas destinadas à sua sobrevivência. Todos já ouviram falar sobre a Idade da Pedra, do Ferro e do Bronze. Associação parecida não foi utilizada para classificar as eras subsequentes, em função da grande variedade de materiais explorados pela humanidade como metais, madeiras, vidros e fibras.
No último século, dois materiais surgiram para alterar significativamente o espectro de produtos manufaturados e atividades realizadas pelo homem – o plástico e a borracha. Não há como imaginarmos a vida moderna sem o uso desses materiais que estão sempre presentes ao nosso redor. Carros, televisores, embalagens, utensílios domésticos, computadores, roupas são alguns dos objetos que apenas puderam fazer parte do cotidiano de toda a população em função do desenvolvimento do plástico.
Na agricultura não poderia ser diferente. O significativo aumento da produtividade que hoje permite alimentarmos a crescente população na Terra só pode ocorrer com a ajuda do plástico entre outras tecnologias. O plástico está presente nas embalagens de fertilizantes e agroquímicos, produzidas nas mais diferentes formas e tamanhos. Nos maquinários e implementos agrícolas, como reservatórios, carenagens e peças de engenharia. Durante a produção agrícola, em mulchings, tubos, filmes para cobertura de estufas, bandejas e telas. E na pós-colheita, nas tão difundidas caixas plásticas. Certamente, outra centena de usos poderia ser lembrada.
Por se tratar de um material mais novo que os demais com apenas um século de vida há ainda grande potencial para o desenvolvimento do seu uso. Também muito conhecimento sobre suas propriedades e aplicações não chegam ao produtor. A Revista Plasticultura representa um dos esforços nesta direção.
Dentre a grande variedade de plásticos existente o mais utilizado no mundo é o polietileno. Grande parte dos filmes utilizados na agricultura é produzida a partir deste plástico. Para detalhar um pouco mais, não existe apenas um tipo de polietileno, mas sim uma grande variedade deles. Esta diversidade permite a obtenção de propriedades especificas para cada uso: propriedades óticas (como transparência), resistência ao ataques de substâncias químicas, resistência ao rasgo, à perfuração, à ação do tempo, permeabilidade a líquidos e gases, etc.
Recentemente, pudemos presenciar em diversas discussões a falta de informação relacionada à qualidade de um filme de polietileno utilizado no campo, seja para cobertura de solo, seja em estufas. Na maioria das vezes, o comprador do filme avalia sua qualidade apenas observando sua espessura ou resistência à perfuração com o dedo. Em resumo, o filme grosso neste tipo de avaliação é melhor que o filme fino.
Infelizmente a qualidade de um filme de polietileno seja qual for o seu uso não é tão simples assim de ser avaliada. Outras variáveis como o material empregado (recicladoou não), os aditivos (1) utilizados para lhe conferir propriedades especiais e os cuidados na sua produção podem ser mais relevantes que sua espessura.
Um filme preto utilizado na cobertura do solo pode durar semanas ou anos independentemente da espessura do produto.
O tipo do polietileno empregado e a não-rara utilização de material reciclado é decisivo nas propriedades dos filmes.
Também a quantidade de negro de fumo (2) adicionado ao filme preto impacta diretamente na sua qualidade – 0,5%, 2,0% ou 5,0% – pouca diferença fará na cor do filme. Ele será preto do mesmo jeito, mas muita diferença vai fazer na sua durabilidade.
Não apenas a espessura, mas também sua distribuição é fator importante. Explicando, um filme pode ter uma espessura média prometida pelo fabricante, mas quando feita diversas medições ao longo de sua largura pode-se constatar que a espessura não é nada uniforme o que certamente fará com que o produto fique frágil e falhe precocemente na região de menor espessura.
Não podemos nos esquecer da instalação do produto. Não é incomum encontrarmos um mulching totalmente esticado no campo ou instalado sob condições climáticas inadequadas. Certamente, esse processo resultará em um tempo menor de vida pois a resistência é menor em locais onde o plástico está tensionado.
O leitor deste artigo pode estar se questionando em como se certificar quando um filme é de qualidade se grande parte destas variáveis mencionadas são impossíveis de ser avaliadas no momento da compra.
Há diversos caminhos para ajudá-lo a adquirir o produto que venha a satisfazer suas necessidades:
1. A informação. Quanto maior o conhecimento do comprador sobre o produto que está adquirindo maior a chance dele obter o resultado esperado e não ser enganado.
2. Normas que exijam que informações relevantes de cada produto sejam claramente descritas nas embalagens e especificações mínimas sejam adotadas pelos fabricantes, representam, em diversas ocasiões, uma ferramenta importante. Hoje, pela primeira vez, diversas normas estão sendo elaboradas para estufas, filmes plásticos agrícolas e lonas agrícolas em um esforço entre INP (Instituto nacional do Plástico), COBAPLA (Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura) e fabricantes.
3. E por fim a mais antiga e eficiente forma de se exigir qualidade: a concorrência. Muitas vezes o barato pode sair caro. Procure sempre adquirir produtos de fabricantes que primam pela qualidade. Filme que é feito para durar 1 ano, tem que durar 1 ano. Caso isto não ocorra cobre do fabricante e em último caso, troque de fornecedor. Tenha segurança que o problema não está relacionado com o polietileno ou pouco provável com a espessura do filme.
______________
(1) Aditivos: substância adicionada ao polietileno para melhorar o desempenho de uma ou mais propriedades. Existem aditivos para diversas finalidades, dependendo para qual uso será feito.
(2) Negro de Fumo: Aditivo adicionado ao plástico com a função de criar a barreira à luz a fim de impedir o crescimento das plantas daninhas e aumentar a durabilidade do filme.

Como avaliar a qualidade de filmes plásticos?

Zolder Stekhardt
zolder.stekhardt@braskem.com.br

A história frequentemente classifica os primeiros tempos da humanidade de acordo com o material utilizado para a produção das ferramentas destinadas à sua sobrevivência. Todos já ouviram falar sobre a Idade da Pedra, do Ferro e do Bronze. Associação parecida não foi utilizada para classificar as eras subsequentes, em função da grande variedade de materiais explorados pela humanidade como metais, madeiras, vidros e fibras.

No último século, dois materiais surgiram para alterar significativamente o espectro de produtos manufaturados e atividades realizadas pelo homem – o plástico e a borracha. Não há como imaginarmos a vida moderna sem o uso desses materiais que estão sempre presentes ao nosso redor. Carros, televisores, embalagens, utensílios domésticos, computadores, roupas são alguns dos objetos que apenas puderam fazer parte do cotidiano de toda a população em função do desenvolvimento do plástico.

Na agricultura não poderia ser diferente. O significativo aumento da produtividade que hoje permite alimentarmos a crescente população na Terra só pode ocorrer com a ajuda do plástico entre outras tecnologias. O plástico está presente nas embalagens de fertilizantes e agroquímicos, produzidas nas mais diferentes formas e tamanhos. Nos maquinários e implementos agrícolas, como reservatórios, carenagens e peças de engenharia. Durante a produção agrícola, em mulchings, tubos, filmes para cobertura de estufas, bandejas e telas. E na pós-colheita, nas tão difundidas caixas plásticas. Certamente, outra centena de usos poderia ser lembrada.

Por se tratar de um material mais novo que os demais com apenas um século de vida há ainda grande potencial para o desenvolvimento do seu uso. Também muito conhecimento sobre suas propriedades e aplicações não chegam ao produtor. A Revista Plasticultura representa um dos esforços nesta direção.

Dentre a grande variedade de plásticos existente o mais utilizado no mundo é o polietileno. Grande parte dos filmes utilizados na agricultura é produzida a partir deste plástico. Para detalhar um pouco mais, não existe apenas um tipo de polietileno, mas sim uma grande variedade deles. Esta diversidade permite a obtenção de propriedades especificas para cada uso: propriedades óticas (como transparência), resistência ao ataques de substâncias químicas, resistência ao rasgo, à perfuração, à ação do tempo, permeabilidade a líquidos e gases, etc.

Recentemente, pudemos presenciar em diversas discussões a falta de informação relacionada à qualidade de um filme de polietileno utilizado no campo, seja para cobertura de solo, seja em estufas. Na maioria das vezes, o comprador do filme avalia sua qualidade apenas observando sua espessura ou resistência à perfuração com o dedo. Em resumo, o filme grosso neste tipo de avaliação é melhor que o filme fino.

Infelizmente a qualidade de um filme de polietileno seja qual for o seu uso não é tão simples assim de ser avaliada. Outras variáveis como o material empregado (recicladoou não), os aditivos (1) utilizados para lhe conferir propriedades especiais e os cuidados na sua produção podem ser mais relevantes que sua espessura.

Um filme preto utilizado na cobertura do solo pode durar semanas ou anos independentemente da espessura do produto.


O tipo do polietileno empregado e a não-rara utilização de material reciclado é decisivo nas propriedades dos filmes.


Também a quantidade de negro de fumo (2) adicionado ao filme preto impacta diretamente na sua qualidade – 0,5%, 2,0% ou 5,0% – pouca diferença fará na cor do filme. Ele será preto do mesmo jeito, mas muita diferença vai fazer na sua durabilidade.

Não apenas a espessura, mas também sua distribuição é fator importante. Explicando, um filme pode ter uma espessura média prometida pelo fabricante, mas quando feita diversas medições ao longo de sua largura pode-se constatar que a espessura não é nada uniforme o que certamente fará com que o produto fique frágil e falhe precocemente na região de menor espessura.

Não podemos nos esquecer da instalação do produto. Não é incomum encontrarmos um mulching totalmente esticado no campo ou instalado sob condições climáticas inadequadas. Certamente, esse processo resultará em um tempo menor de vida pois a resistência é menor em locais onde o plástico está tensionado.

O leitor deste artigo pode estar se questionando em como se certificar quando um filme é de qualidade se grande parte destas variáveis mencionadas são impossíveis de ser avaliadas no momento da compra.
Há diversos caminhos para ajudá-lo a adquirir o produto que venha a satisfazer suas necessidades:

1. A informação. Quanto maior o conhecimento do comprador sobre o produto que está adquirindo maior a chance dele obter o resultado esperado e não ser enganado.

2. Normas que exijam que informações relevantes de cada produto sejam claramente descritas nas embalagens e especificações mínimas sejam adotadas pelos fabricantes, representam, em diversas ocasiões, uma ferramenta importante. Hoje, pela primeira vez, diversas normas estão sendo elaboradas para estufas, filmes plásticos agrícolas e lonas agrícolas em um esforço entre INP (Instituto nacional do Plástico), COBAPLA (Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura) e fabricantes.

3. E por fim a mais antiga e eficiente forma de se exigir qualidade: a concorrência. Muitas vezes o barato pode sair caro. Procure sempre adquirir produtos de fabricantes que primam pela qualidade. Filme que é feito para durar 1 ano, tem que durar 1 ano. Caso isto não ocorra cobre do fabricante e em último caso, troque de fornecedor. Tenha segurança que o problema não está relacionado com o polietileno ou pouco provável com a espessura do filme.

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(1) Aditivos: substância adicionada ao polietileno para melhorar o desempenho de uma ou mais propriedades. Existem aditivos para diversas finalidades, dependendo para qual uso será feito.

(2) Negro de Fumo: Aditivo adicionado ao plástico com a função de criar a barreira à luz a fim de impedir o crescimento das plantas daninhas e aumentar a durabilidade do filme.

Análise em rochas confirma que Lua tem água mineral

A Lua não é tão árida como se pensava. Ainda que não se encontrem oceanos, lagos ou mesmo uma poça em sua superfície, a água está presente no satélite terrestre. Após a descoberta de gelo em 2009, agora um grupo de pesquisadores acaba de identificar grupos de hidroxila em uma rocha lunar.

Segundo o estudo, publicado na edição desta quinta-feira (22) da revista Nature, a presença do radical composto por oxigênio e hidrogênio confirma a existência de água em minerais no satélite terrestre. A rocha analisada foi trazida pelo programa Apolo.

“A Lua, considerada desprovida de materiais hídricos, tem água”, disse John Eiler, professor de geologia e geoquímica no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), um dos autores do estudo.

Os pesquisadores se surpreenderam ao conseguir medir quantidade significativa de água em um mineral lunar. O grupo encontrou água em apatita, um mineral do grupo dos fosfatos, dentro de um basalto coletado por astronautas.

Para ser mais exato, eles não encontraram água, ou seja, a molécula H2O, mas hidrogênio na forma de um ânion hidroxila (OH-). “Hidróxido é um parente químico próximo da água. Se aquecermos a apatita, os íons hidroxila serão ‘decompostos’ e formarão água”, explicou outro autor da pesquisa, George Rossman, professor de mineralogia da Caltech.

A rocha lunar examinada agora foi trazida em 1971 por astronautas da Apolo 14. A proposta de procurar água na amostra foi de Larry Taylor, professor da Universidade do Tennessee, que enviou amostras ao grupo na Caltech para análise.

Mas a ideia de procurar água em apatita não era nova. “Charles Sclar e Jon Bauer, da Universidade Lehigh, notaram que algo estava faltando nos resultados das análises químicas feitas em 1975. Agora, 35 anos depois, somos capazes de fazer medições adequadas e vimos que eles estavam certos. A peça que faltava era a hidroxila”, disse Jeremy Boyce, outro autor do estudo na Caltech.

O grupo investigou a rocha lunar em busca de sinais de hidrogênio, enxofre e cloro por meio de uma microssonda iônica, capaz de analisar grãos de materiais com tamanhos muito menores do que a espessura de um fio de cabelo humano.

As análises mostraram que, em termos da presença de tais elementos, a apatita lunar é semelhante à encontrada em rochas vulcânicas na Terra. “Há mais água na Lua do que se imaginava, mas ainda assim em ordens de magnitude muito inferiores às da Terra”, disse Eiler.

A existência de vulcões na Lua há mais de 4 bilhões de anos deu aos cientistas a pista de que a água poderia estar presente em minerais lunares, uma vez que as dinâmicas dos vulcões terrestres são principalmente dirigidas pela água.

A possibilidade de extrair água no subterrâneo da Lua amplia as chances de instalar bases humanas no satélite. Levar água da Terra é um dos principais obstáculos para a permanência do homem na Lua, uma vez que o custo atual é superior a US$ 50 mil por litro transportado.

Fonte: Agência Fapesp

Análise em rochas confirma que Lua tem água mineral

A Lua não é tão árida como se pensava. Ainda que não se encontrem oceanos, lagos ou mesmo uma poça em sua superfície, a água está presente no satélite terrestre. Após a descoberta de gelo em 2009, agora um grupo de pesquisadores acaba de identificar grupos de hidroxila em uma rocha lunar.

Segundo o estudo, publicado na edição desta quinta-feira (22) da revista Nature, a presença do radical composto por oxigênio e hidrogênio confirma a existência de água em minerais no satélite terrestre. A rocha analisada foi trazida pelo programa Apolo.

“A Lua, considerada desprovida de materiais hídricos, tem água”, disse John Eiler, professor de geologia e geoquímica no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), um dos autores do estudo.

Os pesquisadores se surpreenderam ao conseguir medir quantidade significativa de água em um mineral lunar. O grupo encontrou água em apatita, um mineral do grupo dos fosfatos, dentro de um basalto coletado por astronautas.

Para ser mais exato, eles não encontraram água, ou seja, a molécula H2O, mas hidrogênio na forma de um ânion hidroxila (OH-). “Hidróxido é um parente químico próximo da água. Se aquecermos a apatita, os íons hidroxila serão ‘decompostos’ e formarão água”, explicou outro autor da pesquisa, George Rossman, professor de mineralogia da Caltech.

A rocha lunar examinada agora foi trazida em 1971 por astronautas da Apolo 14. A proposta de procurar água na amostra foi de Larry Taylor, professor da Universidade do Tennessee, que enviou amostras ao grupo na Caltech para análise.

Mas a ideia de procurar água em apatita não era nova. “Charles Sclar e Jon Bauer, da Universidade Lehigh, notaram que algo estava faltando nos resultados das análises químicas feitas em 1975. Agora, 35 anos depois, somos capazes de fazer medições adequadas e vimos que eles estavam certos. A peça que faltava era a hidroxila”, disse Jeremy Boyce, outro autor do estudo na Caltech.

O grupo investigou a rocha lunar em busca de sinais de hidrogênio, enxofre e cloro por meio de uma microssonda iônica, capaz de analisar grãos de materiais com tamanhos muito menores do que a espessura de um fio de cabelo humano.

As análises mostraram que, em termos da presença de tais elementos, a apatita lunar é semelhante à encontrada em rochas vulcânicas na Terra. “Há mais água na Lua do que se imaginava, mas ainda assim em ordens de magnitude muito inferiores às da Terra”, disse Eiler.

A existência de vulcões na Lua há mais de 4 bilhões de anos deu aos cientistas a pista de que a água poderia estar presente em minerais lunares, uma vez que as dinâmicas dos vulcões terrestres são principalmente dirigidas pela água.

A possibilidade de extrair água no subterrâneo da Lua amplia as chances de instalar bases humanas no satélite. Levar água da Terra é um dos principais obstáculos para a permanência do homem na Lua, uma vez que o custo atual é superior a US$ 50 mil por litro transportado.

Fonte: Agência Fapesp

O packaging da água mineral San Pellegrino assinado por Missoni

publicado: terça 20 julho 2010 por Janaína Ávila em: Designer Curiosidades Made in Italy

O packaging da água mineral San Pellegrino assinado por Missoni
Tudo començou com a água francesa Evian, que há alguns anos, realizou a sua primeira coleção de garrafas customizadas com uma versão extra luxo assinada por Christian Lacroix, depois por Jean-Paul Gaultier e Paul Smith. Depois veio a Coca-Cola, que convidou outros estilistas, como Karl Lagerfeld, Roberto Cavalli e Manolo Blahnik para criarem as suas versões da famosa garrafinha.
A última colaboração, em ordem de tempo e marca de bebidas, é o “casamento” todo italiano entre a San Pellegrino e Missoni, que apresenta a sua versão para a embalagem de uma das águas mais consumidas na Itália – e famosa em todo o mundo. Mais do que nas outras ocasiões, a releitura é muito respeitosa em relação ao brand: a logo e as cores não foram alteradas e o toque da maison aparece na textura de fundo, muito elegante e facilmente identificável.
Como era de se esperar, a confecção é em edição limitada e foi criada dentro do projeto “Missoni Italian Talents“, que tem como objetivo, a promoção do Made in Italy. As garrafas serão distribuídas em restaurantes selecionados, por três meses.
Il packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato Missoni

O packaging da água mineral San Pellegrino assinado por Missoni

publicado: terça 20 julho 2010 por Janaína Ávila em: Designer Curiosidades Made in Italy

O packaging da água mineral San Pellegrino  assinado por Missoni

Tudo començou com a água francesa Evian, que há alguns anos, realizou a sua primeira coleção de garrafas customizadas com uma versão extra luxo assinada por Christian Lacroix, depois por Jean-Paul Gaultier e Paul Smith. Depois veio a Coca-Cola, que convidou outros estilistas, como Karl Lagerfeld, Roberto Cavalli e Manolo Blahnik para criarem as suas versões da famosa garrafinha.

A última colaboração, em ordem de tempo e marca de bebidas, é o “casamento” todo italiano entre a San Pellegrino e Missoni, que apresenta a sua versão para a embalagem de uma das águas mais consumidas na Itália – e famosa em todo o mundo. Mais do que nas outras ocasiões, a releitura é muito respeitosa em relação ao brand: a logo e as cores não foram alteradas e o toque da maison aparece na textura de fundo, muito elegante e facilmente identificável.

Como era de se esperar, a confecção é em edição limitada e foi criada dentro do projeto “Missoni Italian Talents“, que tem como objetivo, a promoção do Made in Italy. As garrafas serão distribuídas em restaurantes selecionados, por três meses.

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Água mais salgada por ZH

          A água mineral está mais cara para os gaúchos. O produto teve elevação de 10% a 15% nos preços. O vice-presidente da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral, Leandro Greff, aponta dois motivos:

         – Este aumento se deve ao fato de termos reposição salarial e aumento da matéria-prima (embalagens) na Braskem.

        As vendas ficaram em 900 milhões de litros em junho. Mantiveram, portanto, os patamares do mesmo período em 2009.

Fonte: Zero Hora

Água mais salgada por ZH

 Leia a reportagem no site do ClicRbs Água mais Salgada

A água mineral está mais cara para os gaúchos. O produto teve elevação de 10% a 15% nos preços. O vice-presidente da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral, Leandro Greff, aponta dois motivos:

 – Este aumento se deve ao fato de termos reposição salarial e aumento da matéria-prima (embalagens) na Braskem. 

As vendas ficaram em 900 milhões de litros em junho. Mantiveram, portanto, os patamares do mesmo período em 2009.

Fonte: Zero Hora

O desenvolvimento está matando o modo de vida tibetano?

Imigrantes chineses estariam descaracterizando, lentamente, a identidade da região com turismo e novos costumes

BBC

Homem Tibete Homem sentado abaixo de um outdoor sobre condomínios fechados à venda na cidade de Lhasa, no Tibete. Tibetanos estão lutando para manter a imagem cultural da região. (Getty Images)
A BBC fez uma rara viagem ao Tibete, controlada pelo governo chinês e quase todas as pessoas entrevistadas foram escolhidas a dedo pelas autoridades.

No alto das montanhas do Tibete, há temores de que um antigo modo de vida esteja morrendo lentamente. A China trouxe desenvolvimento para a região, mudando tudo, tentando modernizá-la, mas alguns tibetanos estão preocupados que a identidade original esteja sendo corroída.

 

Uma das evidências de que as coisas estão mudando no Tibete é a fábrica de água mineral 5 100, a quatro horas de distância de Lhasa, a capital. As garrafas de água, importadas pela Alemanha, dançam na linha de produção. O nome vem da altitude da geleira que fornece água à fábrica, a 5 100 acima do nível do mar.  

 

A água é vendida em cidades distantes da China e a fábrica trouxe emprego e dinheiro para uma região pobre. Cerca de 150 tibetanos trabalham aqui. Dizem que o trabalho não é pesado e ganham cerca de 2 mil reais por mês, um alto salário para os padrões locais. Mas não é tão simples quanto parece.

 

A fábrica é propriedade de uma empresa registrada em Hong Kong e os lucros, assim como a água, realmente fluem para fora do Tibete. Embora o diretor da fábrica diga que a água que recolhe da geleira não cause nenhum impacto ambiental, ela deixa de fluir para um pântano, no vale, onde manadas de iaque pastam a grama da montanha.

 

Em Lhasa também há sinais de mudanças. O palácio Potala, erguido sobre a cidade, já foi a casa do Dalai Lama antes dele seguir para o exílio. É um símbolo do modo como os tibetanos resistem a influências estrangeiras. Mas agora o pátio do palácio está repleto de visitantes chineses. O turismo é outra marca dos planos chineses de desenvolvimento.    

 

Qiangba Gesang, diretor do palácio Potala, afirma que nos últimos quatro anos, 370 mil turistas receberam permissão para visitar o local a cada ano. Agora, o número subiu para 600 mil. É um sinal de como a economia chinesa está se desenvolvendo e uma forma de tornar os tibetanos mais ricos também, disse. Mas não tem uma resposta clara quando perguntando se o crescimento do turismo tem algum impacto na estrutura antiga.

 

O influxo dos chineses da etnia han como turistas e imigrantes está mudando o Tibete. Da mesma forma como a política de mudar cada pastor ou agricultor tibetano para uma nova casa. A BBC visitou um projeto modelo nos arredores de Lhasa. Há fileiras de casa de pedra cinzenta com as bandeiras de oração tibetanas tremulando. A China afirma que construiu 230 mil do que chama de “casas confortáveis” para 1,3 milhão de tibetanos nos últimos quatro anos.

 

Eles recebem subvenção para pagar as prestações. Mas os tibetanos tem de usar sua própria poupança e tomar empréstimos, por isso acabam em débito. Muitos tibetanos na vila arrendaram suas fazendas para imigrantes chineses para fazer dinheiro. Os chineses plantam verduras e os tibetanos trabalham na construção civil em Lhasa, de forma que a demografia do Tibete está mudando.

 

Dentro de uma das casas encontramos Do Bu Jie. Em uma das paredes, como em toda casa, há um pôster dos líderes do Partido Comunista chinês, como Mao Zedong e Hu Jintao. Abaixo das fotos, um grande aparelho de TV. Do Bu Jie é um membro do partido e apóia o projeto das novas casas.

 

“Nossas casas velhas eram feitas de barro, não eram tão boas”, disse. “Eu era apenas um fazendeiro. Mas o partido cuida de nós.” O governo chinês realmente acredita que suas políticas estão ajudando a transformar o Tibete, que as autoridades chamam de estado atrasado. Mas anquanto alguns tibetanos são beneficiados, muitos não estão convencidos. Eles acreditam que os ganhos econômicos vão para os imigrantes chineses. E que seu modo de vida e identidade cultural estão ameaçados.

 

O número de chineses que migram para o Tibete é um tópico sensível. As estatísticas oficiais não estão disponíveis. Mas em Lhasa, eles se movem na nova estação ferroviária, um prédio gigantesco e moderno. A estrada de ferro é o maior investimento de Pequim no Tibete. Custou bilhões de dólares e foi criada para ligar a região ao resto da China.  

 

Um trem para e os passageiros descem à plataforma. Há trabalhadores chineses, levando suas poucas posses, tibetanos com fardos com mercadorias, grupos de turistas vestindo bonés vermelhos e uns poucos visitantes estrangeiros. A cada dias chegam 3 mil pessoas, 1 milhão por ano, um terço deles turistas. Em conversas com tibetanos fica claro que a chegada de chineses han causa ressentimento.

 

Outra questão é a sobrevivência da língua tibetana. Na escola experimental Tibete Xangai, assim chamada porque foi construída com fundos do governo de Xangai, uma classe de crianças tibetanas recebem lições de chinês. São 900 estudantes. Metade dos professores é chinesa e somente o tibetano é ensinado na língua local. Todas as provas devem ser escritos em chinês.

DENOVO: "As empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.

Água mineral vendida em galões de 10 e 20 litros só pode ser vendida agora com data de validade. Desde o dia 1º de julho está em vigor norma que determina que os galões retornáveis em uso no mercado deverão ter, no máximo, três anos de atividade, de acordo com as Portarias 387/08 e 358/09 do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
A medida tenta reduzir possibilidades de contaminação dos vasilhames por resíduos que interfiram na qualidade da água retornáveis ao longo dos processos de lavagem e envasamento.
“A contaminação é algo comum aos garrafões antigos que, com o desgaste, acabam com pequenos buracos e fissuras na parte interna. E isso facilita a proliferação de bactérias que contaminam a água”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).
Além disso, ela recomenda atenção para não adquirir galão com prazo próximo do vencimento. “As empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida. Quem tiver um galão antigo terá que descartá-lo e comprar outro”, diz Maria Inês.
A norma foi editada em setembro do ano passado, em todo o país, e os galões mais antigos foram retirados do mercado de forma escalonada nos oito primeiros meses de aplicação da medida, ainda em período de adaptação.
Hoje, por exemplo, só pode ser comercializada a água envasada em galões fabricados a partir de 9 de julho de 2007.A data de validade presente no rótulo se refere à água e não à validade do garrafão.
Para saber a data de fabricação do próprio galão basta virar o recipiente de cabeça para baixo. A informação deve estar impressa em relevo no fundo do recipiente. Mesmo que a água esteja dentro de sua data de validade, não será própria para o consumo se o garrafão estiver vencido.
No Brasil, são 38 empresas certificadas produzem mensalmente 12,5 milhões de garrafões de água mineral, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral. A empresa que vender galões fabricados antes de 2007 pode ser multada.
Quem encontrar no comércio algum garrafão que estiver fora do prazo de validade (ou seja, fabricado a mais de 3 anos) pode denunciar o fato ao Procon pelo telefone (0/xx/11) 3824-0717 ou por carta (caixa postal 3050, CEP 01061-970).
Outra opção é denunciar ao Departamento Nacional de Produção Mineral no e-mail ouvidoria@dnpm.gov.br) ou para a vigilância sanitária do município.

O desenvolvimento está matando o modo de vida tibetano?

Imigrantes chineses estariam descaracterizando, lentamente, a identidade da região com turismo e novos costumes
BBC



Homem TibeteHomem sentado abaixo de um outdoor sobre condomínios fechados à venda na cidade de Lhasa, no Tibete. Tibetanos estão lutando para manter a imagem cultural da região. (Getty Images)

A BBC fez uma rara viagem ao Tibete, controlada pelo governo chinês e quase todas as pessoas entrevistadas foram escolhidas a dedo pelas autoridades.

No alto das montanhas do Tibete, há temores de que um antigo modo de vida esteja morrendo lentamente. A China trouxe desenvolvimento para a região, mudando tudo, tentando modernizá-la, mas alguns tibetanos estão preocupados que a identidade original esteja sendo corroída.
Uma das evidências de que as coisas estão mudando no Tibete é a fábrica de água mineral 5 100, a quatro horas de distância de Lhasa, a capital. As garrafas de água, importadas pela Alemanha, dançam na linha de produção. O nome vem da altitude da geleira que fornece água à fábrica, a 5 100 acima do nível do mar.
A água é vendida em cidades distantes da China e a fábrica trouxe emprego e dinheiro para uma região pobre. Cerca de 150 tibetanos trabalham aqui. Dizem que o trabalho não é pesado e ganham cerca de 2 mil reais por mês, um alto salário para os padrões locais. Mas não é tão simples quanto parece.
A fábrica é propriedade de uma empresa registrada em Hong Kong e os lucros, assim como a água, realmente fluem para fora do Tibete. Embora o diretor da fábrica diga que a água que recolhe da geleira não cause nenhum impacto ambiental, ela deixa de fluir para um pântano, no vale, onde manadas de iaque pastam a grama da montanha.
Em Lhasa também há sinais de mudanças. O palácio Potala, erguido sobre a cidade, já foi a casa do Dalai Lama antes dele seguir para o exílio. É um símbolo do modo como os tibetanos resistem a influências estrangeiras. Mas agora o pátio do palácio está repleto de visitantes chineses. O turismo é outra marca dos planos chineses de desenvolvimento.
Qiangba Gesang, diretor do palácio Potala, afirma que nos últimos quatro anos, 370 mil turistas receberam permissão para visitar o local a cada ano. Agora, o número subiu para 600 mil. É um sinal de como a economia chinesa está se desenvolvendo e uma forma de tornar os tibetanos mais ricos também, disse. Mas não tem uma resposta clara quando perguntando se o crescimento do turismo tem algum impacto na estrutura antiga.
O influxo dos chineses da etnia han como turistas e imigrantes está mudando o Tibete. Da mesma forma como a política de mudar cada pastor ou agricultor tibetano para uma nova casa. A BBC visitou um projeto modelo nos arredores de Lhasa. Há fileiras de casa de pedra cinzenta com as bandeiras de oração tibetanas tremulando. A China afirma que construiu 230 mil do que chama de “casas confortáveis” para 1,3 milhão de tibetanos nos últimos quatro anos.
Eles recebem subvenção para pagar as prestações. Mas os tibetanos tem de usar sua própria poupança e tomar empréstimos, por isso acabam em débito. Muitos tibetanos na vila arrendaram suas fazendas para imigrantes chineses para fazer dinheiro. Os chineses plantam verduras e os tibetanos trabalham na construção civil em Lhasa, de forma que a demografia do Tibete está mudando.
Dentro de uma das casas encontramos Do Bu Jie. Em uma das paredes, como em toda casa, há um pôster dos líderes do Partido Comunista chinês, como Mao Zedong e Hu Jintao. Abaixo das fotos, um grande aparelho de TV. Do Bu Jie é um membro do partido e apóia o projeto das novas casas.
“Nossas casas velhas eram feitas de barro, não eram tão boas”, disse. “Eu era apenas um fazendeiro. Mas o partido cuida de nós.” O governo chinês realmente acredita que suas políticas estão ajudando a transformar o Tibete, que as autoridades chamam de estado atrasado. Mas anquanto alguns tibetanos são beneficiados, muitos não estão convencidos. Eles acreditam que os ganhos econômicos vão para os imigrantes chineses. E que seu modo de vida e identidade cultural estão ameaçados.
O número de chineses que migram para o Tibete é um tópico sensível. As estatísticas oficiais não estão disponíveis. Mas em Lhasa, eles se movem na nova estação ferroviária, um prédio gigantesco e moderno. A estrada de ferro é o maior investimento de Pequim no Tibete. Custou bilhões de dólares e foi criada para ligar a região ao resto da China.
Um trem para e os passageiros descem à plataforma. Há trabalhadores chineses, levando suas poucas posses, tibetanos com fardos com mercadorias, grupos de turistas vestindo bonés vermelhos e uns poucos visitantes estrangeiros. A cada dias chegam 3 mil pessoas, 1 milhão por ano, um terço deles turistas. Em conversas com tibetanos fica claro que a chegada de chineses han causa ressentimento.
Outra questão é a sobrevivência da língua tibetana. Na escola experimental Tibete Xangai, assim chamada porque foi construída com fundos do governo de Xangai, uma classe de crianças tibetanas recebem lições de chinês. São 900 estudantes. Metade dos professores é chinesa e somente o tibetano é ensinado na língua local. Todas as provas devem ser escritos em chinês.

Cristalina lidera esforços na promoção da água nacional

O mercado de venda de água em Angola está a conhecer mudanças. Até há bem pouco tempo, as marcas de água mineral importadas, principalmente as portuguesas, eram as mais consumidas. Após a forte aposta do Grupo Mostratus e de outras empresas do sector, o volume de importações de águas decaiu significativamente: mais de 50% nos últimos três anos. Se, em 2007, Angola importou 150 milhões de litros de água, esse número passou para 96 milhões em 2008 e ficou abaixo dos 70 milhões de litros em 2009.

“O Governo deveria começar a avaliar as quotas de importação para baixar os níveis dos produtos importados que Angola está a produzir” Elsa Bárber, directora do INADEC: há que aumentar a capacidade de produção.

De acordo com dados do Ministério da Indústria tal tendência resulta do facto de o país, nos últimos anos, intensificar a produção de água mineral “made in Angola”. Actualmente existem mais de 16 marcas nacionais, sendo que a capacidade de produção interna vem dando resposta às necessidades do mercado. Por exemplo, só a Mostratus, empresa detentora das águas Cristalina, produz anualmente mais de 100 milhões de litros de água de nascente.

Segundo Cláudio Dias dos Santos, (administrador executivo) do Grupo Mostratus, (player do mercado com um dos maiores investimentos no sector nacional), a quantidade de água proveniente do exterior é seguramente coberta pelas demais fábricas do ramo.

“Se, nos últimos dois anos, as importações acercaram-se dos 90 milhões de litros de água, entre gaseificadas, lisas e com sabor, facilmente concluímos que o nosso mercado, só ao nível de águas lisas, está em condições de dar resposta às necessidades interna”, afirmou.

Para além da capacidade de produção nacional, outro indicador que justifica a consolidação da água mineral angolana é a qualidade. Segundo os especialistas, quando se tomam em consideração as características minerais ricas do nosso país (solo) vis-a-vis Europa, facilmente se conclui que o produto nacional é de maior qualidade que os produtos importados. Águas de nascente tal como a Cristalina, a Chela e a Saudabél, são reconhecidas por estes ricos atributos minerais.

“Temos também de ter em conta que o produto importado demora no mínimo 30 dias até chegar ao nosso país. Durante este período, o sol e o facto de estar contentorizado contribuem negativamente para a qualidade do produto, que chega ao consumidor final, com as suas características originais alteradas”, esclarece Cláudio Dias dos Santos, que salienta ainda que, no caso das operadoras nacionais, o processo de produção, o transporte e a distribuição até ao retalhista leva, no máximo, três dias.

O director nacional da agro-indústria do Ministério da Industria e Geologia e Minas, Pedro Katendi, também alinha no mesmo diapasão: “Não há qualquer comparação em termos de qualidade, porque a nacional não passa tanto tempo no mar. A nacional é boa, tem qualidade e nós gostamos”.

O responsável considera ainda que o Governo está a fazer a sua parte, promovendo a indústria nacional. Segundo ele, é intenção do Ministério reduzir as importações de água porque já existe água suficiente. “Praticamente todas as províncias estão a produzir. Luanda tem oito fábricas, Kwanza Sul (3), Huila, Cabinda, Benguela Kwanza-Norte e Bengo têm cada uma unidade fabril de água”.

Por seu turno, a directora do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), Elsa Bárber, defende que o Governo deveria começar a avaliar as “quotas de importação para baixar os níveis dos produtos importados que Angola está a produzir ou está a tornar-se auto-suficiente”.

Contudo, sublinha que os nacionais têm de continuar a aumentar a capacidade de produção de modo a que, no futuro, não haja ruptura de stocks, acrescentando ter ficado impressionada com a unidade fabril da Cristalina em termos da capacidade de produção e da certificação da qualidade. “Eles têm o certificado dos laboratórios que regulam a qualidade dos produtos alimentares, como o do Ministério da Indústria e da Agricultura, do INADEC, da Sonangol e do Instituto Nacional de Engenharia Tecnologia e Inovação de Portugal. As outras águas também têm o selo dos dois ministérios”, frisou.

Célia Loureiro, subdirectora do departamento de compras do grupo Cabire, um dos maiores distribuidores de produtos agro-alimentares no país, salienta que a capacidade e a qualidade interna permitem competir com os produtos importados.

“No que diz respeito à qualidade, preços e prazos de entrega, as águas nacionais apresentam melhores condições quando comparadas com as importadas. Neste momento, apenas comercializamos pequenas quantidades de água importada (adquiridas em Angola) num dos segmentos de venda da Gourmet (ponto de carne) apenas para poder dar ao cliente várias opções de escolha”.

Para Célia Loureiro a qualidade é importante na venda de produto, mas o factor decisivo na aceitação e rotação junto dos consumidores é a relação entre o preço e a qualidade.

“Os clientes pedem um produto de qualidade ao melhor preço, por isso julgo que o produtor tem a obrigação de garantir todas as certificações e padrões de qualidade”. Acrescenta ainda considerar importante que os consumidores entendam que os produtos nacionais não são mais baratos por falta de qualidade, mas antes percebam que é possível produzir bem, com todos os padrões e certificações nacionais e internacionais a um preço justo e ao alcance de todos.

“As águas importadas têm de taxas aduaneiras 42,60%, o que, logo à partida, limita e, acima de tudo, coloca a Cristalina, por exemplo, com uma vantagem concorrencial, visto que apresenta as características pretendidas numa água de nascente que reúne todas as qualidades nutritivas e tem a grande vantagem de ser produzida em território angolano”.

Manuel Nunes

DENOVO : “As empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.

Galão de água tem data de validade

Saulo Luz

Água mineral vendida em galões de 10 e 20 litros só pode ser vendida agora com data de validade. Desde o dia 1º de julho está em vigor norma que determina que os galões retornáveis em uso no mercado deverão ter, no máximo, três anos de atividade, de acordo com as Portarias 387/08 e 358/09 do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

A medida tenta reduzir possibilidades de contaminação dos vasilhames por resíduos que interfiram na qualidade da água retornáveis ao longo dos processos de lavagem e envasamento.

“A contaminação é algo comum aos garrafões antigos que, com o desgaste, acabam com pequenos buracos e fissuras na parte interna. E isso facilita a proliferação de bactérias que contaminam a água”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).

Além disso, ela recomenda atenção para não adquirir galão com prazo próximo do vencimento. “As empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida. Quem tiver um galão antigo terá que descartá-lo e comprar outro”, diz Maria Inês.

A norma foi editada em setembro do ano passado, em todo o país, e os galões mais antigos foram retirados do mercado de forma escalonada nos oito primeiros meses de aplicação da medida, ainda em período de adaptação.

Hoje, por exemplo, só pode ser comercializada a água envasada em galões fabricados a partir de 9 de julho de 2007.A data de validade presente no rótulo se refere à água e não à validade do garrafão.

Para saber a data de fabricação do próprio galão basta virar o recipiente de cabeça para baixo. A informação deve estar impressa em relevo no fundo do recipiente. Mesmo que a água esteja dentro de sua data de validade, não será própria para o consumo se o garrafão estiver vencido.

No Brasil, são 38 empresas certificadas produzem mensalmente 12,5 milhões de garrafões de água mineral, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral. A empresa que vender galões fabricados antes de 2007 pode ser multada.

Quem encontrar no comércio algum garrafão que estiver fora do prazo de validade (ou seja, fabricado a mais de 3 anos) pode denunciar o fato ao Procon pelo telefone (0/xx/11) 3824-0717 ou por carta (caixa postal 3050, CEP 01061-970).

Outra opção é denunciar ao Departamento Nacional de Produção Mineral no e-mail ouvidoria@dnpm.gov.br) ou para a vigilância sanitária do município.

Duopólio


       “No ano 2000, quando ocorreu a fusão da Brahma com a Antarctica, existiam 850 empresas setoriais no país. Hoje, são apenas 238 que tendem a fechar suas portas se não houver providências por parte do governo, o que levará ao fechamento de mais de 48 mil postos de trabalhos diretos”, denunciou Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da Afrebras, associação que reúne os pequenos fabricantes nacionais de bebidas. Coca-Cola e Ambev detêm 78% do volume de mercado e 92% do faturamento do setor.
CPI da bebida
         A cobrança de uma taxa de R$ 0,03 por unidade de bebidas envasadas, independentemente do volume e do preço da embalagem, foi o alvo de audiência pública na Câmara Federal, terça-feira, e pode motivar uma CPI, conforme sugeriu o deputado federal João Dado (PDT-SP). A proposta teve apoio de mais de 20 deputados federais que compareceram à sessão.
        “Se não houver uma atitude urgente do Ministério da Fazenda e da Receita Federal do Brasil sobre a questão do Sicobe, haverá fechamento em massa das pequenas e médias fábricas de refrigerantes do país, que não suportam mais esta onerosa tributação”, disse Fernando de Bairros, da Afrebras.
 
Fonte: Monitor Mercantil

Água com glúten

         Há dias a página informou que só faltava rótulo de água mineral ter o aviso “Não contém glúten”, a propósito do exagero oficial sobre os males dos alimentos industrializados. Leitor informa que isso já consta nos rótulos das embalagens de água. É o que manda a Lei 10.674/2003. Por suposto, existiriam águas minerais com glúten?

Fonte: Jornal do Comércio RS

Case Qualidade Fruki


Atuando há mais de 86 anos no setor de bebidas, a Fruki é uma empresa genuinamente gaúcha, que foca seus esforços no mercado do Rio Grande do Sul e no constante aprimoramento de suas relações com os clientes. Sua matriz e seu parque industrial estão instalados no município de Lajeado, onde produz os refrigerantes FRUKI, os repositores energéticos FRUKITO e engarrafa a água mineral ÁGUA DA PEDRA.


O parque industrial da Fruki possui aproximadamente 25 mil metros quadrados de área construída e uma capacidade de produção de 300 milhões de litros de bebidas por ano. Esses números distinguem a empresa como a maior indústria regional de refrigerantes do estado do Rio Grande do Sul.


As instalações da indústria destacam-se pela alta tecnologia em todos os setores. As sete linhas de engarrafamento montadas no parque fabril são completamente automatizadas e contam com tecnologia europeia de ponta, tornando a Fruki uma referência para todo o setor industrial de bebidas no país.
A produção da Fruki chega aos clientes e consumidores por meio de uma frota própria composta por 43 caminhões, 47 automóveis e 262 motocicletas, que diariamente percorrem várias localidades do Rio Grande do Sul. Os cinco Centros de Distribuição da empresa localizam-se nas cidades de Lajeado, Cachoeirinha, Osório, Pelotas e Santo Ângelo. Além disso, a Fruki dispõe de cinco Centros de Vendas espalhados pelo Estado. Aproximadamente 6 mil clientes da Fruki são visitados diariamente por uma equipe de vendas composta por mais de 250 profissionais próprios e qualificados.
O Programa de Qualidade Fruki (PQF) teve início em 2002, com a criação do Comitê PQF, formado por profissionais de setores diferentes da empresa, que instituiu o Dia da Qualidade, as reuniões setoriais, o programa de visitação à Fruki, o Programa 5S e o Comitê de Voluntariado. Atualmente a empresa conta com o Departamento da Qualidade que coordena e acompanha o desenvolvimento do PQF.
A Fruki dispensa atenção especial ao meio ambiente, investindo constantemente na modernização de sua estação de tratamento de efluentes, instalada em 1988. A implantação do Programa Tecnologias Limpa, veio fortalecer a busca por novas tecnologias voltadas ao aproveitamento de resíduos, conscientização dos funcionários na redução dos mesmos e no seu correto reaproveitamento. Desde 1999 a empresa coleta água da chuva para utilização nas torres de resfriamento e na caldeira, contando atualmente com uma capacidade de armazenagem de 1,5 milhão de litros. A empresa também reutiliza água do processo produtivo para estes mesmos fins.

Com o PQF a Fruki passou a utilizar o Planejamento Estratégico, o Orçamento Empresarial, a Pesquisa de Clima Organizacional, o Programa de Treinamento e Desenvolvimento e a Avaliação de Desempenho, entre muitas outras melhorias.  A empresa é certificada pelo PAS (Programa Alimento Seguro) desde 2008, após implantar na indústria os Programas Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que contribuem de forma significativa para a garantia da qualidade do produto e da segurança do alimento.
Em 2007 foi assinado o Acordo de Acionistas, após dois anos de trabalho com a participação de todos os 21 acionistas, cônjuges e herdeiros, com o objetivo de implantar a Governança Corporativa na Fruki, através de regras claras de inter-relacionamento entre família, acionistas e empresa. Também foram definidos critérios para a sucessão e foi criado o Conselho Administrativo.

Duopólio

“No ano 2000, quando ocorreu a fusão da Brahma com a Antarctica, existiam 850 empresas setoriais no país. Hoje, são apenas 238 que tendem a fechar suas portas se não houver providências por parte do governo, o que levará ao fechamento de mais de 48 mil postos de trabalhos diretos”, denunciou Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da Afrebras, associação que reúne os pequenos fabricantes nacionais de bebidas. Coca-Cola e Ambev detêm 78% do volume de mercado e 92% do faturamento do setor.

CPI da bebida

A cobrança de uma taxa de R$ 0,03 por unidade de bebidas envasadas, independentemente do volume e do preço da embalagem, foi o alvo de audiência pública na Câmara Federal, terça-feira, e pode motivar uma CPI, conforme sugeriu o deputado federal João Dado (PDT-SP). A proposta teve apoio de mais de 20 deputados federais que compareceram à sessão.

“Se não houver uma atitude urgente do Ministério da Fazenda e da Receita Federal do Brasil sobre a questão do Sicobe, haverá fechamento em massa das pequenas e médias fábricas de refrigerantes do país, que não suportam mais esta onerosa tributação”, disse Fernando de Bairros, da Afrebras.

Fonte: Monitor Mercantil

Água com glúten

Há dias a página informou que só faltava rótulo de água mineral ter o aviso “Não contém glúten”, a propósito do exagero oficial sobre os males dos alimentos industrializados. Leitor informa que isso já consta nos rótulos das embalagens de água. É o que manda a Lei 10.674/2003. Por suposto, existiriam águas minerais com glúten?

Fonte: Jornal do Comércio RS

Case Qualidade Fruki

Atuando há mais de 86 anos no setor de bebidas, a Fruki é uma empresa genuinamente gaúcha, que foca seus esforços no mercado do Rio Grande do Sul e no constante aprimoramento de suas relações com os clientes. Sua matriz e seu parque industrial estão instalados no município de Lajeado, onde produz os refrigerantes FRUKI, os repositores energéticos FRUKITO e engarrafa a água mineral ÁGUA DA PEDRA.

O parque industrial da Fruki possui aproximadamente 25 mil metros quadrados de área construída e uma capacidade de produção de 300 milhões de litros de bebidas por ano. Esses números distinguem a empresa como a maior indústria regional de refrigerantes do estado do Rio Grande do Sul.

As instalações da indústria destacam-se pela alta tecnologia em todos os setores. As sete linhas de engarrafamento montadas no parque fabril são completamente automatizadas e contam com tecnologia europeia de ponta, tornando a Fruki uma referência para todo o setor industrial de bebidas no país.

A produção da Fruki chega aos clientes e consumidores por meio de uma frota própria composta por 43 caminhões, 47 automóveis e 262 motocicletas, que diariamente percorrem várias localidades do Rio Grande do Sul. Os cinco Centros de Distribuição da empresa localizam-se nas cidades de Lajeado, Cachoeirinha, Osório, Pelotas e Santo Ângelo. Além disso, a Fruki dispõe de cinco Centros de Vendas espalhados pelo Estado. Aproximadamente 6 mil clientes da Fruki são visitados diariamente por uma equipe de vendas composta por mais de 250 profissionais próprios e qualificados.

O Programa de Qualidade Fruki (PQF) teve início em 2002, com a criação do Comitê PQF, formado por profissionais de setores diferentes da empresa, que instituiu o Dia da Qualidade, as reuniões setoriais, o programa de visitação à Fruki, o Programa 5S e o Comitê de Voluntariado. Atualmente a empresa conta com o Departamento da Qualidade que coordena e acompanha o desenvolvimento do PQF.

A Fruki dispensa atenção especial ao meio ambiente, investindo constantemente na modernização de sua estação de tratamento de efluentes, instalada em 1988. A implantação do Programa Tecnologias Limpa, veio fortalecer a busca por novas tecnologias voltadas ao aproveitamento de resíduos, conscientização dos funcionários na redução dos mesmos e no seu correto reaproveitamento. Desde 1999 a empresa coleta água da chuva para utilização nas torres de resfriamento e na caldeira, contando atualmente com uma capacidade de armazenagem de 1,5 milhão de litros. A empresa também reutiliza água do processo produtivo para estes mesmos fins.

Com o PQF a Fruki passou a utilizar o Planejamento Estratégico, o Orçamento Empresarial, a Pesquisa de Clima Organizacional, o Programa de Treinamento e Desenvolvimento e a Avaliação de Desempenho, entre muitas outras melhorias.  A empresa é certificada pelo PAS (Programa Alimento Seguro) desde 2008, após implantar na indústria os Programas Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que contribuem de forma significativa para a garantia da qualidade do produto e da segurança do alimento.

Em 2007 foi assinado o Acordo de Acionistas, após dois anos de trabalho com a participação de todos os 21 acionistas, cônjuges e herdeiros, com o objetivo de implantar a Governança Corporativa na Fruki, através de regras claras de inter-relacionamento entre família, acionistas e empresa. Também foram definidos critérios para a sucessão e foi criado o Conselho Administrativo.

Frize lança Água Tónica e Ginger Ale

A Frize lançou a Bar Collection, uma linha de mixers composta por água tónica e ginger ale e água mineral natural Frize.
As novas Frize Bar Collection marcam a entrada da marca num novo segmento de mercado e têm poucas calorias: a água tónica tem 6 kcal por garrafa e o ginger ale 3kcal por unidade. Estão disponíveis no canal alimentar, por 1,99 euros.

"Self service" de água mineral clandestina em Pernambuco

Água baratinha: garrafão é vendido por apenas R$ 0,70 em Garanhuns
Burro transporta água pelas ruas de Caruaru

        Se para a humanidade a água é vida, no interior pernambucano pode representar um perigo. Olhem bem as fotos enviadas ao Blog da Folha após uma fiscalização da Secretaria Estadual da Fazenda em parceria com o Sindicato das Indústrias de Cervejas, Bebidas em Geral, Vinho e Água Mineral do Estado de Pernambuco (Sindibebe). Foram constatadas situações inusitadas: como o self service de água mineral, tonéis de água sendo carregadas por uma carroça de burro e fontes clandestinas.
        O Blog apurou que os locais com situação mais crítica de venda do produto clandestino são: Caruaru, Garanhuns e Bonito, além das fronteiras de Pernambuco com os estados da Paraíba e Alagoas. A Região Metropolitana do Recife (RMR) também tem sido alvo das fiscalizações após diversas denúncias.

OBS: Sem comentários rsrsrsrsrsrsr

Águas Minerais em situação irregular

A Anvisa determinou, a apreensão de todos os lotes de três marcas de água mineral que estão com registro vencido na Anvisa. Confira abaixo as marcas e os fabricantes.
Tipo Água mineral Natural
Marca Serra Negra Fontana
Marca : Fontana da Serra Negra (SP)
Registro nº. 5526100010019 vencido
Tipo: Água mineral Natural
Marca: Acqua Única
Santa Maria de Serra Negra (SP)
Registro nº. 6284800010015 vencido
Água mineral Natural
Marca: Serra Negra Vida
Santana de Serra Negra (SP)
Registro nº. 5930300010016 vencido
Serviço:
A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após divulgação da medida no Diário Oficial da União. O recolhimento (retirada do mercado) é de responsabilidade do fabricante. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos (o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso imediatamente.
No caso de tratamentos que não podem ser interrompidos, o usuário deve procurar o médico para receber orientações. Para outras informações, entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor do fabricante.
FONTE: Anvisa

Frize lança Água Tónica e Ginger Ale

        A Frize lançou a Bar Collection,  uma linha de mixers composta por água tónica e ginger ale e água mineral natural Frize.


        As novas Frize Bar Collection marcam a entrada da marca num novo segmento de mercado e  têm poucas calorias: a água tónica tem 6 kcal por garrafa e o ginger ale 3kcal por unidade. Estão disponíveis no canal alimentar, por 1,99 euros.

Self service” de água mineral clandestina em Pernambuco


Água baratinha: garrafão é vendido por apenas R$ 0,70 em Garanhuns

Burro transporta água pelas ruas de Caruaru

Se para a humanidade a água é vida, no interior pernambucano pode representar um perigo. Olhem bem as fotos enviadas ao Blog da Folha após uma fiscalização da Secretaria Estadual da Fazenda em parceria com o Sindicato das Indústrias de Cervejas,  Bebidas em Geral, Vinho e Água Mineral do Estado de Pernambuco (Sindibebe). Foram constatadas situações inusitadas: como o self service de água mineral, tonéis de água sendo carregadas por uma carroça de burro e fontes clandestinas.

O Blog apurou que os locais com situação mais crítica de venda do produto clandestino são: Caruaru, Garanhuns e Bonito, além das fronteiras de Pernambuco com os estados da Paraíba e Alagoas. A Região Metropolitana do Recife (RMR) também tem sido alvo das fiscalizações após diversas denúncias. 

OBS: Sem comentários rsrsrsrsrsrsr

Águas Minerais em situação irregular

Água Mineral

         A Anvisa determinou, a apreensão de todos os lotes de três marcas de água mineral que estão com registro vencido na Anvisa. Confira abaixo as marcas e os fabricantes.

Produto Marca Fabricante Numero do Registro
Água mineral Natural Serra Negra Fontana Fontana da Serra Negra (SP) Registro nº. 5526100010019 vencido
Água mineral Natural Acqua Única Santa Maria de Serra Negra (SP) Registro nº. 6284800010015 vencido
Água mineral Natural Serra Negra Vida Santana de Serra Negra (SP) Registro nº. 5930300010016 vencido

Serviço:

         A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após divulgação da medida no Diário Oficial da União. O recolhimento (retirada do mercado) é de responsabilidade do fabricante. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos (o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso imediatamente.

        No caso de tratamentos que não podem ser interrompidos, o usuário deve procurar o médico para receber orientações. Para outras informações, entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor do fabricante.

FONTE: Anvisa

Aumenta a produção de bombonas de água na cidade

Redução do prazo de validade para apenas três anos estimula fabricação de vasilhames.
Canoas – Desde o dia 30 de junho os vasilhames retornáveis de água mineral não podem ter mais de três anos. O prazo de validade é uma determinação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) ao publicar em setembro de 2009 a portaria 358. A polêmica é saber a quem cabe a responsabilidade de substituir o galão plástico, se ao distribuidor ou ao consumidor. As trocas estimularam a fabricação, que cresceu 500% na única fábrica da Região Metropolitana.
O proprietário de uma distribuidora de água em Canoas, Dione Gomes, contabiliza que desde 30 de junho até a última sexta-feira acumulou em seu depósito no bairro Harmonia, cerca de 800 bombonas vencidas. Ele comenta que decidiu fazer a troca sem cobrar do consumidor para não perder os clientes. ‘‘Ainda falta informação para o consumidor, que na hora da troca diz não saber desta decisão. Estou recebendo 20% de bombonas velhas’’, conta.
Trabalho durante as 24 horas do dia
O sócio-diretor de uma das duas empresas que fabricam bombonas de água no Estado, César Luiz Presciane, frisa que este inverno está atípico dentro da fábrica, localizada em Esteio. ‘‘Geralmente ligamos as máquinas uma vez por semana. Mas estamos trabalhando 24 horas sem parar todos os dias para conseguirmos suprir o mercado.’’ Ele estima que até 70% dos galões está vencido.
3% do faturamento para as trocas
O vice-presidente da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral (Adam-RS), Leandro Greff, calcula que pelo menos 3% do faturamento mensal dos distribuidores será destinado à troca dos vasilhames. ‘‘Isso deve custar cerca de R$ 4,2 milhões ao setor. Mas consideramos isto um investimento’’, resume. Até janeiro todas as bombonas devem atender a portaria.
Procon entende que troca deve ser sem custo ao consumidor
Para o Procon de Canoas a troca dos vasilhames vencidos pelas novos deve ser feita sem qualquer custo ao consumidor. ‘‘Na nossa avaliação é direito do consumidor receber a bombona nova. Do contrário o custo extra, considerado para operacionalização, para o consumidor estará infringido o Código de Defesa do Consumidor.’’ Contudo, decisões pelo País, colocam que cabe ao consumidor adquirir o novo galão. ‘‘A portaria do DNPM diz que é responsabilidade do consumidor final o custo da bombona’’, completa o vice-presidente da Adam-RS, Leandro Greff.
O que diz a portaria
– Art. 1º. Os titulares de concessão de lavra de água mineral que utilizam vasilhames plásticos retornáveis para envase deverão observar os termos desta portaria.
– Art. 2º. As embalagens plásticas para água mineral e potável de mesa de que trata o item I dessa resolução deverão garantir a integridade do produto e serem fabricadas com resina virgem ou outro material aceitável para contato com alimentos.
§ 1º. Os materiais a serem utilizados na fabricação das embalagens deverão atender às especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA/MS.
§ 2º. Os concessionários de água mineral e potável de mesa que envasem seus produtos em embalagens retornáveis em volumes de capacidade nominal de 10 ou 20 litros ficam obrigados a apresentar ao DNPM cópia reprográfica de certificado de instituto técnico reconhecido atestando que seu produto atende às citadas normas técnicas.
§ 3º. O certificado aludido no parágrafo anterior deverá ser renovado anualmente e juntado ao processo de concessão de lavra.
– Art. 3º. É permitido o reenvase de vasilhames plásticos retornáveis de que trata essa portaria, exclusivamente em volumes de capacidade nominal de 10 ou 20 litros.
– Art. 4º. Apenas poderão ser utilizados para o envase e comercialização, as embalagens plástico-garrafão retornável que obedeçam em seu processo de fabricação às normas constantes da ABNT NBR 14222 que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa garrafão retornável, aos requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 14328, que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa tampa para garrafão retornável requisitos e métodos de ensaio e suas alterações posteriores.
– Art. 5º. Além do estabelecido nas normas técnicas da ABNT citadas, os vasilhames retornáveis objeto dos desta portaria devem trazer no fundo a data limite de 03 (três) anos de sua vida útil.
– Art. 6º. O transporte, a distribuição e a comercialização de água mineral em vasilhame retornável devem seguir integralmente as normas constantes da ABNT NBR 14.638, que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa – garrafão retornável requisitos para distribuição, e suas alterações posteriores, além das normas de transportes de alimentos emanadas dos órgãos federais públicos reguladores.
§ 1º Ficam vedados, a partir de 30 de setembro de 2009, o envase ou o reenvase de água mineral e potável de mesa em embalagens plástico-garrafão retornável de 10 e 20 litros que não atendam às especificações técnicas descritas nos arts. 2º e 4º desta Portaria ou com data de fabricação anterior a 1º de janeiro de 2004.
Fonte: DNPM
Foto: Claiton Dornelles/GES

Aumenta a produção de bombonas de água na cidade

Aumenta a produção de bombonas de água na cidade
 
Redução do prazo de validade para apenas três anos estimula fabricação de vasilhames.
 
Lílian Patrícia/ Da Redação

       
 
 

Canoas – Desde o dia 30 de junho os vasilhames retornáveis de água mineral não podem ter mais de três anos. O prazo de validade é uma determinação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) ao publicar em setembro de 2009 a portaria 358. A polêmica é saber a quem cabe a responsabilidade de substituir o galão plástico, se ao distribuidor ou ao consumidor. As trocas estimularam a fabricação, que cresceu 500% na única fábrica da Região Metropolitana.

O proprietário de uma distribuidora de água em Canoas, Dione Gomes, contabiliza que desde 30 de junho até a última sexta-feira acumulou em seu depósito no bairro Harmonia, cerca de 800 bombonas vencidas. Ele comenta que decidiu fazer a troca sem cobrar do consumidor para não perder os clientes. ‘‘Ainda falta informação para o consumidor, que na hora da troca diz não saber desta decisão. Estou recebendo 20% de bombonas velhas’’, conta.

Trabalho durante as 24 horas do dia

O sócio-diretor de uma das duas empresas que fabricam bombonas de água no Estado, César Luiz Presciane, frisa que este inverno está atípico dentro da fábrica, localizada em Esteio. ‘‘Geralmente ligamos as máquinas uma vez por semana. Mas estamos trabalhando 24 horas sem parar todos os dias para conseguirmos suprir o mercado.’’ Ele estima que até 70% dos galões está vencido.

3% do faturamento para as trocas

O vice-presidente da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral (Adam-RS), Leandro Greff, calcula que pelo menos 3% do faturamento mensal dos distribuidores será destinado à troca dos vasilhames. ‘‘Isso deve custar cerca de R$ 4,2 milhões ao setor. Mas consideramos isto um investimento’’, resume. Até janeiro todas as bombonas devem atender a portaria.

Procon entende que troca deve ser sem custo ao consumidor

Para o Procon de Canoas a troca dos vasilhames vencidos pelas novos deve ser feita sem qualquer custo ao consumidor. ‘‘Na nossa avaliação é direito do consumidor receber a bombona nova. Do contrário o custo extra, considerado para operacionalização, para o consumidor estará infringido o Código de Defesa do Consumidor.’’ Contudo, decisões pelo País, colocam que cabe ao consumidor adquirir o novo galão. ‘‘A portaria do DNPM diz que é responsabilidade do consumidor final o custo da bombona’’, completa o vice-presidente da Adam-RS, Leandro Greff.

O que diz a portaria

– Art. 1º. Os titulares de concessão de lavra de água mineral que utilizam vasilhames plásticos retornáveis para envase deverão observar os termos desta portaria.

– Art. 2º. As embalagens plásticas para água mineral e potável de mesa de que trata o item I dessa resolução deverão garantir a integridade do produto e serem fabricadas com resina virgem ou outro material aceitável para contato com alimentos.

§ 1º. Os materiais a serem utilizados na fabricação das embalagens deverão atender às especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA/MS.

§ 2º. Os concessionários de água mineral e potável de mesa que envasem seus produtos em embalagens retornáveis em volumes de capacidade nominal de 10 ou 20 litros ficam obrigados a apresentar ao DNPM cópia reprográfica de certificado de instituto técnico reconhecido atestando que seu produto atende às citadas normas técnicas.

§ 3º. O certificado aludido no parágrafo anterior deverá ser renovado anualmente e juntado ao processo de concessão de lavra.

– Art. 3º. É permitido o reenvase de vasilhames plásticos retornáveis de que trata essa portaria, exclusivamente em volumes de capacidade nominal de 10 ou 20 litros.

– Art. 4º. Apenas poderão ser utilizados para o envase e comercialização, as embalagens plástico-garrafão retornável que obedeçam em seu processo de fabricação às normas constantes da ABNT NBR 14222 que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa garrafão retornável, aos requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 14328, que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa tampa para garrafão retornável requisitos e métodos de ensaio e suas alterações posteriores.

– Art. 5º. Além do estabelecido nas normas técnicas da ABNT citadas, os vasilhames retornáveis objeto dos desta portaria devem trazer no fundo a data limite de 03 (três) anos de sua vida útil.

– Art. 6º. O transporte, a distribuição e a comercialização de água mineral em vasilhame retornável devem seguir integralmente as normas constantes da ABNT NBR 14.638, que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa – garrafão retornável requisitos para distribuição, e suas alterações posteriores, além das normas de transportes de alimentos emanadas dos órgãos federais públicos reguladores.

§ 1º Ficam vedados, a partir de 30 de setembro de 2009, o envase ou o reenvase de água mineral e potável de mesa em embalagens plástico-garrafão retornável de 10 e 20 litros que não atendam às especificações técnicas descritas nos arts. 2º e 4º desta Portaria ou com data de fabricação anterior a 1º de janeiro de 2004.

Fonte: DNPM

Foto: Claiton Dornelles/GES

Empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.

Fique atento ao garrafão de água fora da validade
Consumidores de água mineral devem estar atentos porque desde o dia 1º de julho os garrafões fabricados entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2007 não podem ser mais utilizados. O prazo é determinado pela Portaria Federal de número 358 do Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério de Minas e Energia.
No documento, é definido o prazo de validade de três anos para os garrafões retornáveis de 10 e 20 litros, para evitar que resíduos interfiram na qualidade da água. Embora a norma esteja em vigor desde setembro do ano passado, muita gente ainda não tem conhecimento e está sendo surpreendida na hora de fazer a troca dos galões.
Os vasilhames mais antigos estão sendo retirados do mercado de forma escalonada, durante os oito primeiros meses de aplicação da medida. As empresas de água mineral e os distribuidores tiveram prazo para se adequarem à nova legislação. Na prática, a divulgação das novas regras é lenta e isso prejudica o consumidor, que não tem conseguido trocar os galões vencidos, sendo obrigado a pagar, em média, R$ 20 por uma unidade nova e vazia. Com água, os vasilhames custam de R$ 26 a R$ 30.

A dona de casa Célia Maria dos Santos, 60 anos, vivenciou o problema em família. “Soube dos novos prazos porque minha irmã ficou no prejuízo. Não foi informada e quando tentou comprar água o comerciante não quis substituir os botijões. Ela teve que comprar novos”, contou.
O vendedor de água mineral Francimar Faustino, que atua em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, diz que já acumula um prejuízo de R$ 400 só com galões vencidos. “As pessoas não estão sabendo das novas regras. Por mais que a gente tente informar, é preciso uma divulgação maior. Para não perder os clientes, muitos antigos, terminei ficando com os vasilhames”, disse. Segundo ele, algumas empresas de água mineral também não conseguiram se adequar aos prazos e ainda estão trabalhando com botijões vencidos.

A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), uma das maiores associações de consumidores da América Latina, alerta para que não se adquira galões com quase três anos de uso. No site da entidade (www.proteste.org.br) é possível obter diversas orientações e dicas sobre a nova legislação. A Proteste lembra que as empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.
Quem tiver um galão antigo terá que descartá-lo e comprar outro, assumindo o custo. Orienta, também, sobre a importância de verificar a data de fabricação do galão na própria embalagem. “A data de validade no rótulo se refere à água e não à data de validade do garrafão. Mesmo que a água esteja dentro da validade, ela não é própria para o consumo se o garrafão estiver vencido. As pessoas precisam ter em mente que é uma questão de saúde. Tão importante quanto a validade da água é a do galão”, explica a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

Caso o consumidor constate a venda de galões com mais de três anos de uso, deve denunciar para o Departamento Nacional de Produção Mineral ou até mesmo para a vigilância sanitária do município. A empresa que vender galões fabricados antes de 2007 pode ser multada.
Fonte: Jornal do Commércio

Empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.

Fique atento ao garrafão de água fora da validade
Consumidores de água mineral devem estar atentos porque desde o dia 1º de julho os garrafões fabricados entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2007 não podem ser mais utilizados. O prazo é determinado pela Portaria Federal de número 358 do Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério de Minas e Energia.

No documento, é definido o prazo de validade de três anos para os garrafões retornáveis de 10 e 20 litros, para evitar que resíduos interfiram na qualidade da água. Embora a norma esteja em vigor desde setembro do ano passado, muita gente ainda não tem conhecimento e está sendo surpreendida na hora de fazer a troca dos galões.

Os vasilhames mais antigos estão sendo retirados do mercado de forma escalonada, durante os oito primeiros meses de aplicação da medida. As empresas de água mineral e os distribuidores tiveram prazo para se adequarem à nova legislação. Na prática, a divulgação das novas regras é lenta e isso prejudica o consumidor, que não tem conseguido trocar os galões vencidos, sendo obrigado a pagar, em média, R$ 20 por uma unidade nova e vazia. Com água, os vasilhames custam de R$ 26 a R$ 30.

A dona de casa Célia Maria dos Santos, 60 anos, vivenciou o problema em família. “Soube dos novos prazos porque minha irmã ficou no prejuízo. Não foi informada e quando tentou comprar água o comerciante não quis substituir os botijões. Ela teve que comprar novos”, contou.

O vendedor de água mineral Francimar Faustino, que atua em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, diz que já acumula um prejuízo de R$ 400 só com galões vencidos. “As pessoas não estão sabendo das novas regras. Por mais que a gente tente informar, é preciso uma divulgação maior. Para não perder os clientes, muitos antigos, terminei ficando com os vasilhames”, disse. Segundo ele, algumas empresas de água mineral também não conseguiram se adequar aos prazos e ainda estão trabalhando com botijões vencidos.

A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), uma das maiores associações de consumidores da América Latina, alerta para que não se adquira galões com quase três anos de uso. No site da entidade (www.proteste.org.br) é possível obter diversas orientações e dicas sobre a nova legislação. A Proteste lembra que as empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.

Quem tiver um galão antigo terá que descartá-lo e comprar outro, assumindo o custo. Orienta, também, sobre a importância de verificar a data de fabricação do galão na própria embalagem. “A data de validade no rótulo se refere à água e não à data de validade do garrafão. Mesmo que a água esteja dentro da validade, ela não é própria para o consumo se o garrafão estiver vencido. As pessoas precisam ter em mente que é uma questão de saúde. Tão importante quanto a validade da água é a do galão”, explica a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

Caso o consumidor constate a venda de galões com mais de três anos de uso, deve denunciar para o Departamento Nacional de Produção Mineral ou até mesmo para a vigilância sanitária do município. A empresa que vender galões fabricados antes de 2007 pode ser multada.

Fonte: Jornal do Commércio

Sefaz conquista superávit com implantação do Selo Fiscal

Em pouco menos de dois meses, a ação fiscal aumentou o valor da arrecadação no segmento de água
por ÂNGELA LESSA – AGÊNCIA ALAGOAS –
Já dizia Alexander Graham Bell que as grandes descobertas e progressos invariavelmente envolvem a cooperação de várias mentes. Estudos realizados pelo Grupo de Monitoramento dos Setores Econômicos da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) sobre as vendas de água mineral, apresentados em reunião em outubro de 2008, apresentaram possibilidade de aumento de receita, no valor de aproximadamente R$ 150 mil, com a implantação de ações fiscais planejadas.
A partir do conhecimento destas informações, os diversos setores da Fazenda Estadual – Gerência da Substituição Tributária (GST), Diretoria de Fiscalização de Estabelecimento (Difis) e Diretoria de Planejamento da Ação Fiscal (Diplaf) –, em reunião com os empresários do segmento, promoveram a revisão da pauta de bebidas e a implantação do selo fiscal para os garrafões de 20 litros.
Segundo a logística do setor de monitoramento e da Substituição Tributária, as empresas vendiam, no período de verão, em média, 800 mil litros de água mineral em botijões de 20 litros/mês, sendo que apenas 100 mil desses botijões possuíam documentos fiscais.
A partir de maio deste ano, a Fazenda Estadual colocou data limite para a obrigação do selo fiscal pelos contribuintes do segmento de água mineral. Com tal medida, ficou confirmado pelo Grupo de Monitoramento e demais gerências que houve incremento de superávit no valor de R$ 397, 637 mil, só no mês de junho de 2010, o que significa que a superação do valor estimado (outubro de 2008) foi de 56%, correspondendo em valores monetários a um acréscimo de R$ 271 mil.
Atualmente, a Sefaz/AL tem informações confirmadas pela Substituição Tributária de que o consumo já alcançou um milhão e oitocentos mil botijões, atingindo, no verão, dois milhões de botijões selados. Com essa marca, a Fazenda Estadual revela que o trabalho de equipe, em ação de fiscalização planejada, produz efeitos positivos na Receita Estadual. “Quando os diversos setores de um órgão trabalham em conjunto, os resultados aparecem”, afirmou Marne Araujo Acioli, diretor de Articulação Regional da Fazenda.

Inicia comercialização da Água Mineral do Leão da Ilha (Avaí)

        Já está no mercado da grande Florianópolis a Água Mineral do Leão da Ilha. O produto, que foi licenciado no início do mês de junho, está disponível nas embalagens de 500ml, com e sem gás, 1,5 litros, com e sem gás, além do galão de 5 litros.

       O acordo entre a fabricante da água e o clube é fruto de mais uma parceria entre o Avaí F.C. e a empresa GolStore!, que atualmente já faz a gestão das Lojas Oficiais do Avaí F.C..

        “Com essa iniciativa, o Leão aumentará suas receitas, uma vez que terá participação direta na venda do produto. Todos sabemos que a água é um dos produtos mais comercializados no mundo”, comentou Otília Pagani, gerente de Marketing do Avaí .

         Mais informações sobre o produto, através do telefone da distribuída pela Jan Envasadora: (48) 3271 9500

Sefaz conquista superávit com implantação do Selo Fiscal

Em pouco menos de dois meses, a ação fiscal aumentou o valor da arrecadação no segmento de água

por ÂNGELA LESSA - AGÊNCIA ALAGOAS -
          Já dizia Alexander Graham Bell que as grandes descobertas e progressos invariavelmente envolvem a cooperação de várias mentes. Estudos realizados pelo Grupo de Monitoramento dos Setores Econômicos da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) sobre as vendas de água mineral, apresentados em reunião em outubro de 2008, apresentaram possibilidade de aumento de receita, no valor de aproximadamente R$ 150 mil, com a implantação de ações fiscais planejadas.
         A partir do conhecimento destas informações, os diversos setores da Fazenda Estadual – Gerência da Substituição Tributária (GST), Diretoria de Fiscalização de Estabelecimento (Difis) e Diretoria de Planejamento da Ação Fiscal (Diplaf) –, em reunião com os empresários do segmento, promoveram a revisão da pauta de bebidas e a implantação do selo fiscal para os garrafões de 20 litros.
       Segundo a logística do setor de monitoramento e da Substituição Tributária, as empresas vendiam, no período de verão, em média, 800 mil litros de água mineral em botijões de 20 litros/mês, sendo que apenas 100 mil desses botijões possuíam documentos fiscais.
        A partir de maio deste ano, a Fazenda Estadual colocou data limite para a obrigação do selo fiscal pelos contribuintes do segmento de água mineral. Com tal medida, ficou confirmado pelo Grupo de Monitoramento e demais gerências que houve incremento de superávit no valor de R$ 397, 637 mil, só no mês de junho de 2010, o que significa que a superação do valor estimado (outubro de 2008) foi de 56%, correspondendo em valores monetários a um acréscimo de R$ 271 mil.
        Atualmente, a Sefaz/AL tem informações confirmadas pela Substituição Tributária de que o consumo já alcançou um milhão e oitocentos mil botijões, atingindo, no verão, dois milhões de botijões selados. Com essa marca, a Fazenda Estadual revela que o trabalho de equipe, em ação de fiscalização planejada, produz efeitos positivos na Receita Estadual. “Quando os diversos setores de um órgão trabalham em conjunto, os resultados aparecem”, afirmou Marne Araujo Acioli, diretor de Articulação Regional da Fazenda.

Inicia comercialização da Água Mineral do Leão da Ilha (Avaí)


 

        Já está no mercado da grande Florianópolis a Água Mineral do Leão da Ilha. O produto, que foi licenciado no início do mês de junho, está disponível nas embalagens de 500ml, com e sem gás, 1,5 litros, com e sem gás, além do galão de 5 litros.        O acordo entre a fabricante da água e o clube é fruto de mais uma parceria entre o Avaí F.C. e a empresa GolStore!, que atualmente já faz a gestão das Lojas Oficiais do Avaí F.C..

       “Com essa iniciativa, o Leão aumentará suas receitas, uma vez que terá participação direta na venda do produto. Todos sabemos que a água é um dos produtos mais comercializados no mundo”, comentou Otília Pagani, gerente de Marketing do Avaí .

       Mais informações sobre o produto, através do telefone da distribuída pela Jan Envasadora: (48) 3271 9500

Em Pernambuco Validade é na Tampa

        Validade – Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei de Isaltino Nascimento tornando obrigatória a colocação do prazo de validade na tampa dos garrafões de água mineral vendidos no estado.

Divulgação em 140 letrinhas

Em 2006, quando surgiu o microblog Twitter, seus criadores não imaginavam o alcance que teriam os 140 caracteres permitidos por mensagem, principalmente no mundo corporativo.

Naquela época, as empresas ainda apresentavam certa resistência ao uso de redes sociais para promover seus produtos e serviços. O cenário, porém, mudou rapidamente, e a ferramenta se tornou aliada poderosa das companhias para monitorar o que é dito sobre elas e logo, para fortalecer o relacionamento com os consumidores.

Mesmo que não mantenham esses canais de comunicação, as empresas devem estar atentas ao que é dito sobre elas. A informação se espalha com facilidade e rapidez entre usuários de redes como Twitter e Facebook. Em pesquisa realizada pela Deloitte com 302 empresas brasileiras, 70% disseram utilizar mídias sociais, sendo a maioria para ações de marketing de divulgação de produtos e serviços (83%). Ainda é baixo, entretanto, o uso para captura de oportunidades (46%), suporte a clientes (43%) e desenvolvimento de inovação por meio de inteligência coletiva (17%). Para o sócio da agência W3haus e diretor da Associação Brasileira de Agências Digitais (Abradi-RS), Tiago Ritter, existem três fases de interação das empresas com seu público por meio de mídias sociais: monitoramento, uso para criar relacionamento com seguidores e utilização com inclusão de serviços ou oportunidades.

A W3haus mantém desde 2008 uma equipe responsável por ações para mídias sociais, mas Ritter enfatiza que não basta contratar uma agência para fazer diagnóstico e elaborar um plano de ações para web 2.0 (segunda geração da internet mais focada na interatividade e serviços). É preciso ter consciência de que o papel delas não inclui autonomia sobre os produtos e serviços de seus clientes. “O primeiro passo deve ser monitorar e saber o volume do que está sendo dito pela empresa. Setores como telefonia, TV a cabo e cartão de crédito devem estar cientes de que vão abrir um canal a mais para contato e devem ter estrutura preparada para isso”, recomenda.

Levantamento realizado com 3.268 usuários do Twitter em 2009 pela Bullet, agência de marketing promocional, mostrou que 53,6% deles acham interessantes ações publicitárias na mídia social, desde que possuam relevância. Mais de 70% disseram também já ter seguido perfis de empresas, eventos e campanhas publicitárias, tudo isso se levando em conta um público diferenciado: a maioria dos usuários já possui ou está cursando alguma formação acadêmica. O importante é que a criatividade deve andar junto com o planejamento na hora das ações para mídias sociais, devido ao seu caráter interativo.

Seixas destaca atendimento ao cliente pelo mundo virtual Uma das primeiras a investir em mídias sociais para alavancar os negócios no Brasil, a Camiseteria tem essas ferramentas como ponto forte do negócio. Não poderia ser diferente, já que a loja de camisetas existe desde 2005 apenas na internet. A participação dos clientes não se resume à compra, eles participam também das etapas de criação e divulgação das camisetas, enviando sugestões de estampas e fotos como modelos das roupas. O site entrou no ar após um dos sócios, o designer gráfico Rodrigo David, ter participado de um concurso de estampas de camisetas fora do País e ter percebido a carência no Brasil de uma comunidade para formação de ideias e exposição de trabalhos. Desde o início, a Camiseteria focou sua divulgação em meios como site, blog e Twitter.

“Elas são uma forma barata e ainda assim muito poderosa de relacionamento e marketing. Tanto é que usamos esses canais para fazer atendimento ao cliente também”, diz Fábio Seixas, também sócio da empresa. A manutenção desses canais é assunto levado a sério: a empresa mantém uma equipe para monitorar o que é dito sobre ela e para manter o conteúdo das mídias sociais interessante para os seguidores. Para isso, os responsáveis buscam saber novidades que possam interessar ao público e usam os veículos para divulgar promoções. Lidar com a opinião pública negativa, para Seixas, é o grande desafio. “As pessoas falam o que quiserem na internet, saber reagir a isso, também publicamente, é a maior dificuldade para as empresas. Não é fácil criar a política e nem moldar a cultura necessária para lidar com essas situações de maneira mais eficiente”.

Em um empreendimento que já nasce virtual, a internet é o que viabiliza o negócio. “Sem ela simplesmente não existiríamos”, enfatiza Seixas. Como gerenciar um Twitter corporativo? O analista de sistemas Fábio Seixas, da Camiseteria, dá as dicas:

•Use como ferramenta de conversação

•Siga quem te segue

•Publique conteúdo de qualidade

•Faça atendimento ao cliente

•Faça promoções e seja pessoal

Interação personalizada ganha espaço Um internauta digita em seu Twitter que está com dor de garganta. Logo, ele recebe uma resposta como essa: “Não dá para acabar com a dor de garganta em apenas 140 caracteres. Veja como resolver o seu caso!” A ação é da pastilha Mucoangin, do laboratório Boheringer Ingelheim, desenvolvida pela Capuccino Digital.

A agência recebeu do cliente o desafio de trabalhar na internet o relançamento do produto e fez então uma pesquisa para descobrir a melhor estratégia a ser adotada. A oportunidade apareceu na quantidade de pessoas relatando dor de garganta no Twitter. Essa percepção abriu caminho para uma abordagem pessoal quando o consumidor mais precisasse do produto. “Nós divulgamos uma mensagem pessoal quando o público está mais aberto a conhecer a marca, é diferente de simplesmente mandar uma mensagem divulgando a pastilha, o que cria uma resistência”, diz Eduardo Coelho, diretor da Capuccino. Juntamente com a mensagem, um link direciona para o Hotsite da campanha.

A estratégia da Capuccino para a Mucoangin levou em consideração a pesquisa feita pela Bullet, que mostrou a confiança dos usuários em links indicados por amigos nas mídias sociais. O caráter interativo da campanha fez que ela se expandisse com ajuda dos usuários, resultando em grande difusão pela internet.

Os resultados para o cliente são claros: o número de menções espontâneas do produto na internet passou de 2 mil e a pastilha já aparece relacionada ao termo “dor de garganta” quando ele é pesquisado na internet. A procura nos pontos de venda também aumentou, inclusive com a solicitação de venda em estabelecimentos que antes não comercializavam o Mucoangin. “Tivemos uma resposta muito boa quanto a conhecimento do produto, isso é a prova de quanto as pessoas são engajadas por esse tipo de divulgação”, enfatiza Coelho.

Em Pernambuco Validade é na Tampa

Validade – Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei de Isaltino Nascimento tornando obrigatória a colocação do prazo de validade na tampa dos garrafões de água mineral vendidos no estado.

Divulgação eficaz em apenas 140 caracteres

 Em 2006, quando surgiu o microblog Twitter, seus criadores não imaginavam o alcance que teriam os 140 caracteres permitidos por mensagem, principalmente no mundo corporativo.

Naquela época, as empresas ainda apresentavam certa resistência ao uso de redes sociais para promover seus produtos e serviços. O cenário, porém, mudou rapidamente, e a ferramenta se tornou aliada poderosa das companhias para monitorar o que é dito sobre elas e logo, para fortalecer o relacionamento com os consumidores.

Mesmo que não mantenham esses canais de comunicação, as empresas devem estar atentas ao que é dito sobre elas. A informação se espalha com facilidade e rapidez entre usuários de redes como Twitter e Facebook. Em pesquisa realizada pela Deloitte com 302 empresas brasileiras, 70% disseram utilizar mídias sociais, sendo a maioria para ações de marketing de divulgação de produtos e serviços (83%). Ainda é baixo, entretanto, o uso para captura de oportunidades (46%), suporte a clientes (43%) e desenvolvimento de inovação por meio de inteligência coletiva (17%). Para o sócio da agência W3haus e diretor da Associação Brasileira de Agências Digitais (Abradi-RS), Tiago Ritter, existem três fases de interação das empresas com seu público por meio de mídias sociais: monitoramento, uso para criar relacionamento com seguidores e utilização com inclusão de serviços ou oportunidades.

A W3haus mantém desde 2008 uma equipe responsável por ações para mídias sociais, mas Ritter enfatiza que não basta contratar uma agência para fazer diagnóstico e elaborar um plano de ações para web 2.0 (segunda geração da internet mais focada na interatividade e serviços). É preciso ter consciência de que o papel delas não inclui autonomia sobre os produtos e serviços de seus clientes. “O primeiro passo deve ser monitorar e saber o volume do que está sendo dito pela empresa. Setores como telefonia, TV a cabo e cartão de crédito devem estar cientes de que vão abrir um canal a mais para contato e devem ter estrutura preparada para isso”, recomenda.

Levantamento realizado com 3.268 usuários do Twitter em 2009 pela Bullet, agência de marketing promocional, mostrou que 53,6% deles acham interessantes ações publicitárias na mídia social, desde que possuam relevância. Mais de 70% disseram também já ter seguido perfis de empresas, eventos e campanhas publicitárias, tudo isso se levando em conta um público diferenciado: a maioria dos usuários já possui ou está cursando alguma formação acadêmica. O importante é que a criatividade deve andar junto com o planejamento na hora das ações para mídias sociais, devido ao seu caráter interativo.

 Seixas destaca atendimento ao cliente pelo mundo virtual Uma das primeiras a investir em mídias sociais para alavancar os negócios no Brasil, a Camiseteria tem essas ferramentas como ponto forte do negócio. Não poderia ser diferente, já que a loja de camisetas existe desde 2005 apenas na internet. A participação dos clientes não se resume à compra, eles participam também das etapas de criação e divulgação das camisetas, enviando sugestões de estampas e fotos como modelos das roupas. O site entrou no ar após um dos sócios, o designer gráfico Rodrigo David, ter participado de um concurso de estampas de camisetas fora do País e ter percebido a carência no Brasil de uma comunidade para formação de ideias e exposição de trabalhos. Desde o início, a Camiseteria focou sua divulgação em meios como site, blog e Twitter.

“Elas são uma forma barata e ainda assim muito poderosa de relacionamento e marketing. Tanto é que usamos esses canais para fazer atendimento ao cliente também”, diz Fábio Seixas, também sócio da empresa. A manutenção desses canais é assunto levado a sério: a empresa mantém uma equipe para monitorar o que é dito sobre ela e para manter o conteúdo das mídias sociais interessante para os seguidores. Para isso, os responsáveis buscam saber novidades que possam interessar ao público e usam os veículos para divulgar promoções. Lidar com a opinião pública negativa, para Seixas, é o grande desafio. “As pessoas falam o que quiserem na internet, saber reagir a isso, também publicamente, é a maior dificuldade para as empresas. Não é fácil criar a política e nem moldar a cultura necessária para lidar com essas situações de maneira mais eficiente”.

Em um empreendimento que já nasce virtual, a internet é o que viabiliza o negócio. “Sem ela simplesmente não existiríamos”, enfatiza Seixas. Como gerenciar um Twitter corporativo? O analista de sistemas Fábio Seixas, da Camiseteria, dá as dicas:

 •Use como ferramenta de conversação

•Siga quem te segue

•Publique conteúdo de qualidade

•Faça atendimento ao cliente

•Faça promoções e seja pessoal

Interação personalizada ganha espaço Um internauta digita em seu Twitter que está com dor de garganta. Logo, ele recebe uma resposta como essa: “Não dá para acabar com a dor de garganta em apenas 140 caracteres. Veja como resolver o seu caso!” A ação é da pastilha Mucoangin, do laboratório Boheringer Ingelheim, desenvolvida pela Capuccino Digital.

A agência recebeu do cliente o desafio de trabalhar na internet o relançamento do produto e fez então uma pesquisa para descobrir a melhor estratégia a ser adotada. A oportunidade apareceu na quantidade de pessoas relatando dor de garganta no Twitter. Essa percepção abriu caminho para uma abordagem pessoal quando o consumidor mais precisasse do produto. “Nós divulgamos uma mensagem pessoal quando o público está mais aberto a conhecer a marca, é diferente de simplesmente mandar uma mensagem divulgando a pastilha, o que cria uma resistência”, diz Eduardo Coelho, diretor da Capuccino. Juntamente com a mensagem, um link direciona para o Hotsite da campanha.

 A estratégia da Capuccino para a Mucoangin levou em consideração a pesquisa feita pela Bullet, que mostrou a confiança dos usuários em links indicados por amigos nas mídias sociais. O caráter interativo da campanha fez que ela se expandisse com ajuda dos usuários, resultando em grande difusão pela internet.

Os resultados para o cliente são claros: o número de menções espontâneas do produto na internet passou de 2 mil e a pastilha já aparece relacionada ao termo “dor de garganta” quando ele é pesquisado na internet. A procura nos pontos de venda também aumentou, inclusive com a solicitação de venda em estabelecimentos que antes não comercializavam o Mucoangin. “Tivemos uma resposta muito boa quanto a conhecimento do produto, isso é a prova de quanto as pessoas são engajadas por esse tipo de divulgação”, enfatiza Coelho.

Justiça nega redução de CFEM para empresa de bebidas Fruki

         A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) negou nesta semana recurso ajuizado pela Bebidas Fruki, requerendo diminuição da base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Assim, fica mantida a dedução estabelecida pela União.

        A empresa de bebidas, com sede em Lajeado (RS), apelou ao tribunal após ter perdido em primeira instância. A Fruki alega que a água mineral é diferente de outros minerais explorados no solo, visto que, para ser comercializado, o produto precisa ser embalado, lacrado e rotulado. A empresa entende que essas etapas devem ser consideradas como transformação industrial e não beneficiamento, o que reduziria a base de cálculo da CFEM.

          A CFEM, instituída pela Lei nº 7.990/89, é uma compensação que as empresas pagam aos estados e municípios pelo resultado da exploração de recursos minerais, que pode chegar a 3% sobre o valor do faturamento líquido da venda do produto, obtido após a última etapa de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial.

        Após analisar o recurso, a relatora do processo no tribunal , desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria, entendeu que o acondicionamento ou embalagem da água são de fato etapas de beneficiamento, não constituindo transformação industrial, e que, portanto, deve ser mantido o desconto da CFEM.

Fonte: Portal da Justiça Federal

ÁGUA MINERAL

ÁGUA MINERAL
 
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Águas Minerais: (Código de Águas Minerais) –
São aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa.
 
Águas Potáveis de Mesa: (Código de Águas Minerais) –
São as águas de composição normal, provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região.
 
Águas Purificadas Adicionadas de Sais: (Resolução 309/1999 – ANVISA) –
São aquelas preparadas artificialmente a partir de qualquer captação, tratamento e adicionada de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício. Código de Águas Minerais usa o termo soluções salinas artificiais
   
   
A água é um direito e não uma mercadoria.
Atualmente os cidadãos compram passivamente água mineral. É comum observarmos garrafões de 20 litros, os quais, às vezes, estão contaminados por bactérias que pode ter ocorrido na fonte, no envase ou no transporte e armazenamento, dependendo do tipo de embalagem.
Um único garrafão contendo água pode ficar meses numa residência ou pequena repartição, recebendo visitas de crianças, que na pressa ou travessura, bebem água sem utilizar necessáriamente o copo, pois usam diretamente a boca e muitas vezes as próprias mãos. Há aproximadamente 40.000 bactérias por cm2 de epiderme humana e cerca de hum milhão de bactérias por cm3 de saliva. 
(é bom lembrar que na água mineral não tem cloro, é mais seguro tomar água clorada!)
 

 
PADRÕES DE QUALIDADE E POTABILIDADE
   
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
 
RESOLUÇÃO 36/90: Água Potável e Purificada Adicionada de Sais.
Define padrões para água utilizada no abastecimento. É utilizada para água mineral ou potável de mesa apenas para definir o limite máximo permitido para substâncias não especificadas na legislação específica.
 
 
CLASSIFICAÇÃO
 
Código de Águas Minerais – Decreto – lei 7.841 de 08/08/45.
 
Critérios Básicos:  
I – Características Permanentes da água (composição química) –
Ex.: Iodetada de Pádua, Milneral, Salutaris, Calita, Fênix, Recanto das Águas, Pindó, Caxambu, Raposo, Soledade, Havaí, São Lourenço, etc.  
II – Características Inerentes às Fontes (gases e temperatura) –
Ex.: As Lindóias, Serra dos Órgãos, Passa Três, Poá, Termais de Caldas Novas (GO) e Poços de Caldas (MG), etc.
 
 
A) CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA:
 
OLIGOMINERAL: quando apresentarem apenas uma ação medicamentosa (Ex.: não há no momento – Comissão de Crenologia, temporariamente, desativada);
RADÍFERAS: Substâncias radiotivas que lhes atribuam radioatividade permanente (Ex: não há – não é determinado)
ALCALINA BICARBONATADA : bicarbonato de sódio 0,200g/l. (EX.: Ijuí e Sarandi – RS);
ALCALINO TERROSAS: alcalinos terrosos 0,120g/l. (Ex.: Ouro Fino e Timbú – PR);
ALCALINO TERROSAS CÁLCICAS: cálcio sob a forma de bicarbonato de cálcio 0,048g/l (Ex.: Calita – RJ);
ALCALINO TERROSAS MAGNESIANAS: magnésio sob a forma de bicarbonato de magnésio 0,030g/l (Ex.: Lindágua – RO);
SULFATADAS: sultato de Na ou K ou Mg 0,100g/l;
SULFUROSAS: sulfeto 0,001g/l (Ex.: Araxá – MG);
NITRATADAS: Nitrato de origem mineral 0,100g/l e tiver ação medicamentosa
CLORETADAS: cloreto de sódio 0,500g/l e tiver ação medicamentosa;
FERRUGINOSAS: ferro 0,500g/l (Ex.: Salutaris – RJ);
RADIOATIVAS: contiverem radônio em dissolução (Ex: não há – não é determinado);
TORIATIVAS: torônio 2 unidades Mache/l. (Ex: não há – não é determinado)
CARBOGASOSAS: gás carbônico livre dissolvido 0,200ml/l (Ex.: Caxambu, São Lourenço – MG; Raposo, Soledade e Havaí – RJ);
ELEMENTO PREDOMINANTE: Elemento ou substância raros ou dignos de nota. Iodetada (Pádua – RJ); Litinada (Milneral – RJ); Fluoretada (Fênix – RJ); Brometada (Serra do Segredo – RJ)
 
 
B) CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS INERENTES ÀS FONTES:
(Apenas para as águas minerais)
 
1. Quanto aos Gases:
FRACAMENTE RADIOATIVAS: teor de radônio entre 5 e 10 unidades Mache por litro de gás espontâneo (Ex.: Minalba Lindoya Genuína – SP, Passa Três – RJ);
RADIOATIVAS: teor de radônio entre 10 e 50 unidades Mache por litro de gás espontâneo (Ex.: Diversas Lindóias, Poá, Shangri-lá – SP);
FORTEMENTE RADIOATIVA: teor de radônio superior a 50 unidades Mache por litro de gás espontâneo (EX.: Araxá – MG);
TORIATIVAS: torônio ? 2 unidades Mache/l. (Ex: não há – não é determinado)
SULFUROSAS: as que possuem na emergência desprendimento definido de gás sulfídrico (Ex.: Araxá – MG);
 
2. Quanto a Temperatura:
FONTES FRIAS: temperatura inferior a 25ºC;
FONTES HIPOTERMAIS: temperatura entre 25 e 33ºC (Ex.: Serra dos Órgãos – RJ);
FONTES MESOTERMAIS: temperatura entre 33 e 36ºC (Ex.: York – PI);
FONTES ISOTERMAIS: temperatura entre 36 e 38ºC;
FONTES HIPERTERMAIS: temperatura acima de 38ºC (Ex.: Thermas Antônio Carlos – Poços de Caldas – MG; Caldas Novas – GO).

   
 
HISTÓRICO DA ÁGUA MINERAL
Em 1945, com a necessidade de padronizar o aproveitamento das águas minerais brasileiras utilizadas em balneários ou para comercialização através do engarrafamento, o Presidente da República, Getúlio Vargas, exatamente em 8 de agosto de 1945, assinou o Decreto-Lei nº7.841, publicado no DOU de 20 de agosto de 1945, conhecido como o “Código de Águas Minerais”.
 
Esse Código que logo no seu artigo 1º define as águas minerais como sendo aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa, assim como no artigo 3º define águas potáveis de mesa como as águas de composição normal provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região.
 
Segundo o Código de Águas, uma água pode ser considerada mineral através da:
– Sua composição química, quando for predominante a presença de um determinado elemento ou substância (§ 1º do artigo 35);
– Quando possuírem comprovada ação medicamentosa (§ 2º do art. 1º)
– Na fonte (art.36º):
a) quando houver uma vazão gasosa de radônio igual ou maior que 5 Maches;
b) quando houver uma vazão gasosa de torônio igual a 2 unidades Maches;
c) quando possuírem desprendimento definido de gás sulfídrico e;
d) quando a temperatura for igual ou superior a 25 C.
 
Assim, temos na realidade dois tipos de classificação. Uma da água, mesmo distante da fonte, que é a composição química e as características medicamentosas e outra que é dada pelas propriedades da água na fonte, ou seja, pelas características da água que normalmente não se mantém até a casa do consumidor final, como os gases e a temperatura.
 
Não tornando obrigatório, para a comercialização de água engarrafada, uma água com características próprias e distintas das demais águas, o Código de Águas Minerais permite que qualquer água subterrânea considerável potável e protegida da influência das águas superficiais (art. 26º) seja engarrafada e vendida desde que obedecidos os preceitos da legislação em vigor.
 
Assim como no Código de Águas o órgão responsável pela autorização e fiscalização dessa indústria de explotação de água é o Departamento Nacional da Produção Mineral, que apesar de ter perdido uma parte de sua competência para o Ministério da Saúde, mantém, diferentemente do que ocorreu em relação às águas superficiais, uma grande atuação em praticamente todo o setor de águas minerais, competindo à Saúde a parte de fiscalização da comercialização e a definição de padrões de potabilidade (resolução 25/76 do CNNPA). Assim, ainda hoje, tanto as indústrias engarrafadoras como os balneários dependem de autorização do DNPM para iniciarem suas atividades.

Esse decreto-lei, que está em vigor até os dias de hoje, dispõe, em 50 capítulos, as formas como poder-se-ão aproveitar as águas minerais e potáveis de mesa. Apesar das pequenas alterações sofridas pelo Código, tendo em vista que alguns artigos fazem ligação com o Código de Minas, diversas vezes modificado até a promulgação da Lei nº 9.314 de 14/11/96, publicada no DOU de 18/11/96, atual Código de Mineração, resolvemos, resumidamente, descrever a forma de atuação do governo para autorizar o aproveitamento dessas águas.
 
O interessado, depois de realizados estudos geológicos e econômicos, receberá do Ministro de Minas e Energia uma autorização, por tempo indeterminado, para aproveitamento econômico da água mineral ou potável de mesa. Cujo produto final poderá chegar ao comércio logo após a Concessionária tenha obtido junto ao Órgão Ambiental.
 
Captação da água mineral, se faz por meio de poços artesianos com várias profundidades e vazões e de modo menos comum, de nascentes.
Os reservatórios de água mineral podem ser construídos em alvenaria, com revestimento em azulejos ou tanques em aço inox. Dos reservatórios a água mineral é enviada para as linhas de envasamento.
 
As tubulações utilizadas para a movimentação da água podem ser em polietileno de alta densidade (PEAD) ou em aço inox. Em muitos casos, a estabilização micro-biológica da água mineral, antes de ser envasada, é efetuada através da utilização do ozônio (O3).
Envasamento – as linhas de envasamento podem ser para embalagens tipo copo, garrafas e garrafões e são constituídas de um sistema de rinsagem do vasilhame, enchedora, lacradora (tampadora), inspeção visual, rotuladora e empacotadora (caixas de papelão).
Enchimento – o processo de enchimento deve preservar as características de qualidade do produto. As inspeções visual ou eletrônica – são de extrema importância para o processo, já que permitem o monitoramento do estado dos vasilhames ou do produto acabado, evitando que ocorram desvios no padrão de qualidade dos produtos.
A rotulagem é a identificação de cada vasilhame de produto, permitindo que seja rastreado da fábrica até o consumidor.
 
Empacotamento (embalagem) do produto assegura a sua integridade durante o transporte e manuseio da fábrica até o ponto de venda.
Ponto de venda / Consumidor – as vezes no ponto de venda pode ocorrer alterações na qualidade do produto pelo manuseio inadequado do mesmo (queda, exposição a altas temperaturas e etc.).
 
Na década de 60, a produção brasileira de água engarrafada manteve-se estável até 1968, ano que marcou o início de uma nova fase no mercado, com lançamento do garrafão de vidro de 20 litros pela Indaiá do Distrito Federal. O garrafão possibilitou a ampliação do mercado, nele inserindo um novo consumidor: a empresa. A água mineral engarrafada deixava de freqüentar apenas casas, bares, lanchonetes e restaurantes para estar também presente em indústrias, lojas e escritórios.
 
Em 1970, outra novidade da indústria de águas minerais a conquista do consumidor, as garrafinhas plásticas de polietileno de baixa densidade (PEBD), embalagem de água Fontana, marca engarrafada pela M. Piccaglia, do Rio de Janeiro. Uma agradável surpresa que facilitou o transporte e até o manuseio do produto pelo consumidor final.
Os três fatos contribuíram para o boom que se verificou no setor a partir de 1972. O ritmo de crescimento ganhou velocidade com a produção do garrafão de plástico (policarbonato) pela Van Leer, em 1979. O novo garrafão sinalizou o desenvolvimento da indústria plástica, que passou a oferecer os mais diversos produtos (PVC, PP, PS e PET) com diferentes capacidades, abrindo novas possibilidades ao setor de água mineral e potável de mesa.
 
Com esta evolução, a indústria engarrafadora brasileira chegou aos anos 90 produzindo algo além de água mineral ou potável de mesa: o binômio embalagem / produto. Os garrafões respondem hoje por 55% do volume total de águas minerais, comercializadas no país, devido a sua praticidade ganhou espaço em residências, empresas e escolas.
 
Em 1997 a indústria engarrafadora nacional movimentou em torno de R$ 500 milhões, essa indústria não danifica o meio ambiente, preservando hoje o equivalente ao estado do Sergipe.
A indústria de água mineral e potável de mesa não necessita de suprimento externo para sua perfeita instalação e manutenção, e supre as necessidades de consumo da população brasileira, oferecendo os diversos tipos de água encontrados nas regiões do País, desde as mais leves – como hipotermais no Norte e Nordeste, potável de mesa no Centro-Oeste, francamente radioativas, radioativas e carbogasosas no Sudeste – quanto mais pesadas, alcalinas bicarbonatadas e alcalinas e terrosas no Sul.
 
Fonte: ANA e ANVISA
(Agência Nacional de Águas e Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Justiça nega redução de CFEM para empresa de bebidas Fruki

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) negou nesta semana recurso ajuizado pela Bebidas Fruki, requerendo diminuição da base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Assim, fica mantida a dedução estabelecida pela União.

A empresa de bebidas, com sede em Lajeado (RS), apelou ao tribunal após ter perdido em primeira instância. A Fruki alega que a água mineral é diferente de outros minerais explorados no solo, visto que, para ser comercializado, o produto precisa ser embalado, lacrado e rotulado. A empresa entende que essas etapas devem ser consideradas como transformação industrial e não beneficiamento, o que reduziria a base de cálculo da CFEM.

A CFEM, instituída pela Lei nº 7.990/89, é uma compensação que as empresas pagam aos estados e municípios pelo resultado da exploração de recursos minerais, que pode chegar a 3% sobre o valor do faturamento líquido da venda do produto, obtido após a última etapa de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial.

Após analisar o recurso, a relatora do processo no tribunal , desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria, entendeu que o acondicionamento ou embalagem da água são de fato etapas de beneficiamento, não constituindo transformação industrial, e que, portanto, deve ser mantido o desconto da CFEM.

Fonte: Portal da Justiça Federal

ÁGUA MINERAL

Águas Minerais: (Código de Águas Minerais) –
São aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa.
Águas Potáveis de Mesa: (Código de Águas Minerais) –
São as águas de composição normal, provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região.
Águas Purificadas Adicionadas de Sais: (Resolução 309/1999 – ANVISA)
São aquelas preparadas artificialmente a partir de qualquer captação, tratamento e adicionada de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício. Código de Águas Minerais usa o termo soluções salinas artificiais
A água é um direito e não uma mercadoria.
Atualmente os cidadãos compram passivamente água mineral. É comum observarmos garrafões de 20 litros, os quais, às vezes, estão contaminados por bactérias que pode ter ocorrido na fonte, no envase ou no transporte e armazenamento, dependendo do tipo de embalagem.
Um único garrafão contendo água pode ficar meses numa residência ou pequena repartição, recebendo visitas de crianças, que na pressa ou travessura, bebem água sem utilizar necessáriamente o copo, pois usam diretamente a boca e muitas vezes as próprias mãos. Há aproximadamente 40.000 bactérias por cm2 de epiderme humana e cerca de hum milhão de bactérias por cm3 de saliva.
(é bom lembrar que na água mineral não tem cloro, é mais seguro tomar água clorada!)
PADRÕES DE QUALIDADE E POTABILIDADE
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
RESOLUÇÃO 36/90: Água Potável e Purificada Adicionada de Sais.
Define padrões para água utilizada no abastecimento. É utilizada para água mineral ou potável de mesa apenas para definir o limite máximo permitido para substâncias não especificadas na legislação específica.
CLASSIFICAÇÃO
Código de Águas Minerais – Decreto – lei 7.841 de 08/08/45.
Critérios Básicos:
I – Características Permanentes da água (composição química) –
Ex.: Iodetada de Pádua, Milneral, Salutaris, Calita, Fênix, Recanto das Águas, Pindó, Caxambu, Raposo, Soledade, Havaí, São Lourenço, etc.
II – Características Inerentes às Fontes (gases e temperatura) –
Ex.: As Lindóias, Serra dos Órgãos, Passa Três, Poá, Termais de Caldas Novas (GO) e Poços de Caldas (MG), etc.
A) CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA:
OLIGOMINERAL: quando apresentarem apenas uma ação medicamentosa (Ex.: não há no momento – Comissão de Crenologia, temporariamente, desativada);
RADÍFERAS: Substâncias radiotivas que lhes atribuam radioatividade permanente (Ex: não há – não é determinado)
ALCALINA BICARBONATADA : bicarbonato de sódio 0,200g/l. (EX.: Ijuí e Sarandi – RS);
ALCALINO TERROSAS: alcalinos terrosos 0,120g/l. (Ex.: Ouro Fino e Timbú – PR);
ALCALINO TERROSAS CÁLCICAS: cálcio sob a forma de bicarbonato de cálcio 0,048g/l (Ex.: Calita – RJ);
ALCALINO TERROSAS MAGNESIANAS: magnésio sob a forma de bicarbonato de magnésio 0,030g/l (Ex.: Lindágua – RO);
SULFATADAS: sultato de Na ou K ou Mg 0,100g/l;
SULFUROSAS: sulfeto 0,001g/l (Ex.: Araxá – MG);
NITRATADAS: Nitrato de origem mineral 0,100g/l e tiver ação medicamentosa
CLORETADAS: cloreto de sódio 0,500g/l e tiver ação medicamentosa;
FERRUGINOSAS: ferro 0,500g/l (Ex.: Salutaris – RJ);
RADIOATIVAS: contiverem radônio em dissolução (Ex: não há – não é determinado);
TORIATIVAS: torônio 2 unidades Mache/l. (Ex: não há – não é determinado)
CARBOGASOSAS: gás carbônico livre dissolvido 0,200ml/l (Ex.: Caxambu, São Lourenço – MG; Raposo, Soledade e Havaí – RJ);
ELEMENTO PREDOMINANTE: Elemento ou substância raros ou dignos de nota. Iodetada (Pádua – RJ); Litinada (Milneral – RJ); Fluoretada (Fênix – RJ); Brometada (Serra do Segredo – RJ)
B) CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS INERENTES ÀS FONTES:
(Apenas para as águas minerais)
1. Quanto aos Gases:
FRACAMENTE RADIOATIVAS: teor de radônio entre 5 e 10 unidades Mache por litro de gás espontâneo (Ex.: Minalba Lindoya Genuína – SP, Passa Três – RJ);
RADIOATIVAS: teor de radônio entre 10 e 50 unidades Mache por litro de gás espontâneo (Ex.: Diversas Lindóias, Poá, Shangri-lá – SP);
FORTEMENTE RADIOATIVA: teor de radônio superior a 50 unidades Mache por litro de gás espontâneo (EX.: Araxá – MG);
TORIATIVAS: torônio ? 2 unidades Mache/l. (Ex: não há – não é determinado)
SULFUROSAS: as que possuem na emergência desprendimento definido de gás sulfídrico (Ex.: Araxá – MG);
2. Quanto a Temperatura:
FONTES FRIAS: temperatura inferior a 25ºC;
FONTES HIPOTERMAIS: temperatura entre 25 e 33ºC (Ex.: Serra dos Órgãos – RJ);
FONTES MESOTERMAIS: temperatura entre 33 e 36ºC (Ex.: York – PI);
FONTES ISOTERMAIS: temperatura entre 36 e 38ºC;
FONTES HIPERTERMAIS: temperatura acima de 38ºC (Ex.: Thermas Antônio Carlos – Poços de Caldas – MG; Caldas Novas – GO).
HISTÓRICO DA ÁGUA MINERAL
Em 1945, com a necessidade de padronizar o aproveitamento das águas minerais brasileiras utilizadas em balneários ou para comercialização através do engarrafamento, o Presidente da República, Getúlio Vargas, exatamente em 8 de agosto de 1945, assinou o Decreto-Lei nº7.841, publicado no DOU de 20 de agosto de 1945, conhecido como o “Código de Águas Minerais”.
Esse Código que logo no seu artigo 1º define as águas minerais como sendo aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa, assim como no artigo 3º define águas potáveis de mesa como as águas de composição normal provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região.
Segundo o Código de Águas, uma água pode ser considerada mineral através da:
– Sua composição química, quando for predominante a presença de um determinado elemento ou substância (§ 1º do artigo 35);
– Quando possuírem comprovada ação medicamentosa (§ 2º do art. 1º)
– Na fonte (art.36º):
a) quando houver uma vazão gasosa de radônio igual ou maior que 5 Maches;
b) quando houver uma vazão gasosa de torônio igual a 2 unidades Maches;
c) quando possuírem desprendimento definido de gás sulfídrico e;
d) quando a temperatura for igual ou superior a 25 C.
Assim, temos na realidade dois tipos de classificação. Uma da água, mesmo distante da fonte, que é a composição química e as características medicamentosas e outra que é dada pelas propriedades da água na fonte, ou seja, pelas características da água que normalmente não se mantém até a casa do consumidor final, como os gases e a temperatura.
Não tornando obrigatório, para a comercialização de água engarrafada, uma água com características próprias e distintas das demais águas, o Código de Águas Minerais permite que qualquer água subterrânea considerável potável e protegida da influência das águas superficiais (art. 26º) seja engarrafada e vendida desde que obedecidos os preceitos da legislação em vigor.
Assim como no Código de Águas o órgão responsável pela autorização e fiscalização dessa indústria de explotação de água é o Departamento Nacional da Produção Mineral, que apesar de ter perdido uma parte de sua competência para o Ministério da Saúde, mantém, diferentemente do que ocorreu em relação às águas superficiais, uma grande atuação em praticamente todo o setor de águas minerais, competindo à Saúde a parte de fiscalização da comercialização e a definição de padrões de potabilidade (resolução 25/76 do CNNPA). Assim, ainda hoje, tanto as indústrias engarrafadoras como os balneários dependem de autorização do DNPM para iniciarem suas atividades.
Esse decreto-lei, que está em vigor até os dias de hoje, dispõe, em 50 capítulos, as formas como poder-se-ão aproveitar as águas minerais e potáveis de mesa. Apesar das pequenas alterações sofridas pelo Código, tendo em vista que alguns artigos fazem ligação com o Código de Minas, diversas vezes modificado até a promulgação da Lei nº 9.314 de 14/11/96, publicada no DOU de 18/11/96, atual Código de Mineração, resolvemos, resumidamente, descrever a forma de atuação do governo para autorizar o aproveitamento dessas águas.
O interessado, depois de realizados estudos geológicos e econômicos, receberá do Ministro de Minas e Energia uma autorização, por tempo indeterminado, para aproveitamento econômico da água mineral ou potável de mesa. Cujo produto final poderá chegar ao comércio logo após a Concessionária tenha obtido junto ao Órgão Ambiental.
Captação da água mineral, se faz por meio de poços artesianos com várias profundidades e vazões e de modo menos comum, de nascentes.
Os reservatórios de água mineral podem ser construídos em alvenaria, com revestimento em azulejos ou tanques em aço inox. Dos reservatórios a água mineral é enviada para as linhas de envasamento.
As tubulações utilizadas para a movimentação da água podem ser em polietileno de alta densidade (PEAD) ou em aço inox. Em muitos casos, a estabilização micro-biológica da água mineral, antes de ser envasada, é efetuada através da utilização do ozônio (O3).
Envasamento – as linhas de envasamento podem ser para embalagens tipo copo, garrafas e garrafões e são constituídas de um sistema de rinsagem do vasilhame, enchedora, lacradora (tampadora), inspeção visual, rotuladora e empacotadora (caixas de papelão).
Enchimento – o processo de enchimento deve preservar as características de qualidade do produto. As inspeções visual ou eletrônica – são de extrema importância para o processo, já que permitem o monitoramento do estado dos vasilhames ou do produto acabado, evitando que ocorram desvios no padrão de qualidade dos produtos.
A rotulagem é a identificação de cada vasilhame de produto, permitindo que seja rastreado da fábrica até o consumidor.
Empacotamento (embalagem) do produto assegura a sua integridade durante o transporte e manuseio da fábrica até o ponto de venda.
Ponto de venda / Consumidor – as vezes no ponto de venda pode ocorrer alterações na qualidade do produto pelo manuseio inadequado do mesmo (queda, exposição a altas temperaturas e etc.).
Na década de 60, a produção brasileira de água engarrafada manteve-se estável até 1968, ano que marcou o início de uma nova fase no mercado, com lançamento do garrafão de vidro de 20 litros pela Indaiá do Distrito Federal. O garrafão possibilitou a ampliação do mercado, nele inserindo um novo consumidor: a empresa. A água mineral engarrafada deixava de freqüentar apenas casas, bares, lanchonetes e restaurantes para estar também presente em indústrias, lojas e escritórios.
Em 1970, outra novidade da indústria de águas minerais a conquista do consumidor, as garrafinhas plásticas de polietileno de baixa densidade (PEBD), embalagem de água Fontana, marca engarrafada pela M. Piccaglia, do Rio de Janeiro. Uma agradável surpresa que facilitou o transporte e até o manuseio do produto pelo consumidor final.
Os três fatos contribuíram para o boom que se verificou no setor a partir de 1972. O ritmo de crescimento ganhou velocidade com a produção do garrafão de plástico (policarbonato) pela Van Leer, em 1979. O novo garrafão sinalizou o desenvolvimento da indústria plástica, que passou a oferecer os mais diversos produtos (PVC, PP, PS e PET) com diferentes capacidades, abrindo novas possibilidades ao setor de água mineral e potável de mesa.
Com esta evolução, a indústria engarrafadora brasileira chegou aos anos 90 produzindo algo além de água mineral ou potável de mesa: o binômio embalagem / produto. Os garrafões respondem hoje por 55% do volume total de águas minerais, comercializadas no país, devido a sua praticidade ganhou espaço em residências, empresas e escolas.
Em 1997 a indústria engarrafadora nacional movimentou em torno de R$ 500 milhões, essa indústria não danifica o meio ambiente, preservando hoje o equivalente ao estado do Sergipe.
A indústria de água mineral e potável de mesa não necessita de suprimento externo para sua perfeita instalação e manutenção, e supre as necessidades de consumo da população brasileira, oferecendo os diversos tipos de água encontrados nas regiões do País, desde as mais leves – como hipotermais no Norte e Nordeste, potável de mesa no Centro-Oeste, francamente radioativas, radioativas e carbogasosas no Sudeste – quanto mais pesadas, alcalinas bicarbonatadas e alcalinas e terrosas no Sul.
Fonte: ANA e ANVISA

(Agência Nacional de Águas e Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Smic fiscaliza pontos de Comércio de água mineral em Porto Alegre

Smic fiscaliza pontos de Comércio de água mineral em Porto Alegre

A equipe especial de fiscalização da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) visitou segunda e terça-feira, 5 e 6 de julho, estabelecimentos que comercializam água mineral, verificando a regularidade administrativa das atividades.
Foram vistoriadas 18 lojas em diversos bairros da Capital, resultando na autuação de cinco locais por comércio de água mineral sem alvará ou com a licença em desacordo por falta do alvará da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As ações terão continuidade nos próximos dias. As denúncias podem ser feitas pelo e-mail fiscalizacao@smic.prefpoa.com.br ou pelo telefone 3289-1755.

Pesquisa investiga qualidade de águas minerais vendidas no Pará

Pesquisa investiga qualidade de águas minerais vendidas no ParáDe acordo com o Ministério Público, novas irregularidades foram encontradas em outras marcas de águas vendidas no Pará

Do Jornal Beira do Rio/UFPA

Segundo os especialistas, cerca de 70% do corpo humano é formado por água. Ela é essencial para o transporte de alimentos, de oxigênio e de sais minerais, além de estar presente em todas as secreções (como o suor e a lágrima), no plasma sanguíneo, nas articulações, nos sistemas respiratório, digestivo e nervoso, na urina e na pele. Por isso é recomendado que um ser humano adulto tome, em média, dois litros e meio de água por dia. Para suprir a sua necessidade diária e por não confiar na qualidade da água do abastecimento público, boa parte da população recorre à água mineral. Mas o que é uma água mineral? Qual a diferença desse tipo de água para águas comuns, provindas de lençóis freáticos? Será que o que nos é vendido realmente atende aos padrões mínimos para ser considerado água mineral? Responder a esses questionamentos é o objetivo da Pesquisa “As Águas Minerais na Região Metropolitana de Belém: diagnósticos e proposições técnicas e sociais”.

O Projeto, coordenado pelo professor Milton Matta, do Instituto de Geociências, foi motivado a partir de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no qual o aluno Desaix Paulo Balieiro Silva propôs-se a coletar amostras de águas nas fontes de quatro das principais empresas de água mineral de Belém: Belágua, Nossa Água, Mar Doce e Indaiá, e compará-las com amostras de água tirada de garrafas comuns das mesmas marcas, compradas em supermercados, porque, assim, seria possível verificar como os processos físico-químicos se modificam depois da retirada da água, do envasamento e da venda. Para a surpresa dos pesquisadores, foi constatado que nenhuma das águas poderia ser classificada como “água mineral”, mas como uma “água potável de mesa”.

Na época da defesa do TCC, em 2005, o professor Milton Matta foi intimado a prestar depoimento no Ministério Público, acerca desse problema. O Ministério Público emitiu uma notificação dando prazo de 20 dias para que as empresas relacionadas se pronunciassem e tomou providências após ouvir as partes interessadas. Agora, o Ministério Público Federal, no Pará, formalizou o pedido de mudança nos rótulos das garrafas de água potável que estão sendo vendidas como água mineral no Estado. De acordo com o procurador federal Bruno Araújo Soares Valente, a fraude foi descoberta a partir do estudo realizado na Universidade Federal do Pará (UFPA).

Ministério Público comprova irregularidades

De acordo com o Ministério Público, novas irregularidades foram encontradas em outras marcas de águas vendidas no Pará. De acordo com o Código das Águas Minerais, aprovado no ano de 1945, “para que seja considerada água mineral, ela precisa ter determinadas substâncias, em determinada quantidade, que possuam uma ação terapêutica comprovada. Isso não é constatado nessas águas”, disse Desaix Silva.

Por isso, baseado nessa pesquisa, o professor Milton Matta elaborou um projeto que visa estudar oito grandes marcas de água da Região Metropolitana de Belém, sobre diversos aspectos, tanto geológicos quanto sob o ponto de vista da engenharia sanitária, a fim de atestar vários fatores que podem estar interferindo na qualidade da água vendida como mineral.

Mas qual a diferença entre uma “água mineral” e uma “água potável de mesa”? Segundo o Artigo 1° do “Código de Águas Minerais” do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), as “águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas, que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa”. Já o Artigo 3° do Código diz que águas potáveis de mesa são as águas de composição normal, provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas, que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região. Dentro desses parâmetros, as águas coletadas eram “águas potáveis de mesa”.

Essa similaridade foi facilmente identificada, pois o professor Milton Matta já tinha estudos com as águas de Belém e os resultados foram os mesmos. “Em minha tese de doutorado, em 2002, estudei as águas subterrâneas da região de Belém e de Ananindeua, e conheço-as muito bem. Então, as águas ditas minerais, das quatro marcas analisadas, apresentam, exatamente, a mesma composição que águas subterrâneas comuns de Belém. Nenhuma delas era diferente”, afirma o professor.

Potável ou mineral?
Mas qual a desvantagem de classificar o seu produto como água potável de mesa e não como água mineral? É o mercado e o apelo comercial. O professor Milton Matta comenta que as empresas preferem classificar as águas como minerais para trazer maior credibilidade e apelo comercial ao seu produto. Mas isso não é razoável, porque as pessoas, de uma maneira geral, não tomam água mineral por causa da mineralização, mas pela sua potabilidade.

Um fator que deve ser levado em conta para a classificação da água como mineral é a ação medicamentosa que essa água proporciona. E nenhuma das águas analisadas apresentava qualquer tipo de ação dessa natureza. Segundo Milton Matta, não existe nenhum problema no processo de extração, envasamento e comercialização da água, pelo menos em uma das fábricas que deu acesso aos estudantes. “Eu vi o trabalho que eles fazem lá, desde a captação até o engarrafamento. Não há nenhum problema com eles.”

O Projeto tem duração de 12 meses, e a proposta é que ele seja feito durante um ciclo hidrológico completo, com coletas de água tanto durante as estações secas, quanto durante as estações chuvosas. Para desenvolver a pesquisa, foram elaborados dez planos de trabalho, que serão executados por dez alunos, cinco de Geologia e cinco de Engenharia Sanitária. Cada aluno será orientado por um dos sete professores envolvidos no Projeto, entre eles, o próprio Milton Matta.

Assim, será possível apresentar um resultado mais abalizado com relação à qualidade das águas minerais vendidas em Belém, levando em consideração diversos parâmetros, como pH, salinidade, condutibilidade hidráulica, sódio total dissolvido, transparência, turbidez, dureza, oxigênio dissolvido, temperatura, nitrogênio, cloretos, ferro, oxigênio consumido e coliformes, critérios importantes para a comercialização e a garantia de qualidade. Dessa forma, também é possível reafirmar se as águas são realmente minerais ou não.

O Projeto das águas minerais conta com a parceria do governo do Estado do Pará, do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PA), do Departamento Nacional de Produção Mineral, do Ministério Público, da Agência Brasileira de Água Mineral, do Congresso de Interação da Sociosfera da Amazônia, além da parceria das próprias empresas de água mineral. Dessa maneira, todos sairão ganhando: as empresas, pois ficaria comprovada a qualidade das águas comercializadas; a sociedade, que obtém informações sobre a qualidade das águas que consome e a comunidade científica, que realiza pesquisas importantes na área.

O perigo da água ácida
Outro aspecto que tem interessado o professor Milton Matta é em relação ao pH das águas minerais vendidas em Belém. Para o professor, esse é um problema importante. “Se você pegar qualquer garrafinha de água mineral, o pH varia de 3,6 a 4,2. Ora, isso é ácido. O pH tinha que ser entre 6.5 e 8.5, segundo a legislação vigente”. O pesquisador conta que, a longo prazo, o consumo frequente de uma água com característica tão ácida pode causar diversos males, como gastrite, úlcera, câncer estomacal. De acordo com o professor, essa não é uma característica somente das águas minerais, isso acontece com todas as águas da Amazônia. De uma maneira geral, as águas da região são ácidas, quer sejam de poços, de rios, quer sejam minerais. Um outro projeto que está sendo elaborado pela Faculdade de Geologia, em parceria com a área de Medicina, estudará, exatamente, os casos de doenças causadas pelas águas ácidas da Amazônia, entre outras doenças de veiculação hídrica.

Secretaria de Saúde suspende comercialização de água mineral no RJ

Sul Fluminense

A Vigilância Sanitária informou que começam amanhã, em Volta Redonda e Barra Mansa, as notificações nos estabelecimentos do comércio que trabalham com a venda de alimentos sobre a determinação da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil que suspende a venda e o uso da água mineral sem gás da marca Pedra Lisa.
Segundo a resolução nº. 1231, publicada no Diário Oficial de terça-feira, por medida de interesse sanitário, ficou determinado que todos os estabelecimentos de comércio e manipulação de alimentos em funcionamento no Estado do Rio de Janeiro retirem da exposição ao consumidor o lote 002 da água, com data de fabricação no dia 1º de março de 2010 e validade até o dia 30 de junho.
A resolução também determina que os órgãos de Vigilância Sanitária das Secretarias Municipais de Saúde do estado inspecionem os estabelecimentos de comércio e manipulação de alimentos para verificar o cumprimento da determinação.
Em Volta Redonda, o coordenador da Vigilância Sanitária, Luiz Carlos Rodrigues, o Imperial, explicou que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial para que a fiscalização seja feita, mas perante a publicação no Diário Oficial, a partir de hoje, tomará providências.
– Vamos escolher uns cinco estabelecimentos e verificar se está acontecendo a venda do produto. Mas a responsabilidade de remoção não é nossa, é do dono do mercado e do fabricante do produto – explicou.

Smic fiscaliza pontos de Comércio de água mineral em Porto Alegre

         
       A equipe especial de fiscalização da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) visitou segunda e terça-feira, 5 e 6 de julho, estabelecimentos que comercializam água mineral, verificando a regularidade administrativa das atividades. 
       Foram vistoriadas 18 lojas em diversos bairros da Capital, resultando na autuação de cinco locais por comércio de água mineral sem alvará ou com a licença em desacordo por falta do alvará da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As ações terão continuidade nos próximos dias. As denúncias podem ser feitas pelo e-mail fiscalizacao@smic.prefpoa.com.br ou pelo telefone 3289-1755.

Pesquisa investiga qualidade de águas minerais vendidas no Pará


Pesquisa investiga qualidade de águas minerais vendidas no ParáDe acordo com o Ministério Público, novas irregularidades foram encontradas em outras marcas de águas vendidas no Pará
Do Jornal Beira do Rio/UFPA
Segundo os especialistas, cerca de 70% do corpo humano é formado por água. Ela é essencial para o transporte de alimentos, de oxigênio e de sais minerais, além de estar presente em todas as secreções (como o suor e a lágrima), no plasma sanguíneo, nas articulações, nos sistemas respiratório, digestivo e nervoso, na urina e na pele. Por isso é recomendado que um ser humano adulto tome, em média, dois litros e meio de água por dia. Para suprir a sua necessidade diária e por não confiar na qualidade da água do abastecimento público, boa parte da população recorre à água mineral. Mas o que é uma água mineral? Qual a diferença desse tipo de água para águas comuns, provindas de lençóis freáticos? Será que o que nos é vendido realmente atende aos padrões mínimos para ser considerado água mineral? Responder a esses questionamentos é o objetivo da Pesquisa “As Águas Minerais na Região Metropolitana de Belém: diagnósticos e proposições técnicas e sociais”.
O Projeto, coordenado pelo professor Milton Matta, do Instituto de Geociências, foi motivado a partir de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no qual o aluno Desaix Paulo Balieiro Silva propôs-se a coletar amostras de águas nas fontes de quatro das principais empresas de água mineral de Belém: Belágua, Nossa Água, Mar Doce e Indaiá, e compará-las com amostras de água tirada de garrafas comuns das mesmas marcas, compradas em supermercados, porque, assim, seria possível verificar como os processos físico-químicos se modificam depois da retirada da água, do envasamento e da venda. Para a surpresa dos pesquisadores, foi constatado que nenhuma das águas poderia ser classificada como “água mineral”, mas como uma “água potável de mesa”.
Na época da defesa do TCC, em 2005, o professor Milton Matta foi intimado a prestar depoimento no Ministério Público, acerca desse problema. O Ministério Público emitiu uma notificação dando prazo de 20 dias para que as empresas relacionadas se pronunciassem e tomou providências após ouvir as partes interessadas. Agora, o Ministério Público Federal, no Pará, formalizou o pedido de mudança nos rótulos das garrafas de água potável que estão sendo vendidas como água mineral no Estado. De acordo com o procurador federal Bruno Araújo Soares Valente, a fraude foi descoberta a partir do estudo realizado na Universidade Federal do Pará (UFPA).
Ministério Público comprova irregularidades
De acordo com o Ministério Público, novas irregularidades foram encontradas em outras marcas de águas vendidas no Pará. De acordo com o Código das Águas Minerais, aprovado no ano de 1945, “para que seja considerada água mineral, ela precisa ter determinadas substâncias, em determinada quantidade, que possuam uma ação terapêutica comprovada. Isso não é constatado nessas águas”, disse Desaix Silva.
Por isso, baseado nessa pesquisa, o professor Milton Matta elaborou um projeto que visa estudar oito grandes marcas de água da Região Metropolitana de Belém, sobre diversos aspectos, tanto geológicos quanto sob o ponto de vista da engenharia sanitária, a fim de atestar vários fatores que podem estar interferindo na qualidade da água vendida como mineral.
Mas qual a diferença entre uma “água mineral” e uma “água potável de mesa”? Segundo o Artigo 1° do “Código de Águas Minerais” do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), as “águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas, que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa”. Já o Artigo 3° do Código diz que águas potáveis de mesa são as águas de composição normal, provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas, que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região. Dentro desses parâmetros, as águas coletadas eram “águas potáveis de mesa”.
Essa similaridade foi facilmente identificada, pois o professor Milton Matta já tinha estudos com as águas de Belém e os resultados foram os mesmos. “Em minha tese de doutorado, em 2002, estudei as águas subterrâneas da região de Belém e de Ananindeua, e conheço-as muito bem. Então, as águas ditas minerais, das quatro marcas analisadas, apresentam, exatamente, a mesma composição que águas subterrâneas comuns de Belém. Nenhuma delas era diferente”, afirma o professor.
Potável ou mineral?
Mas qual a desvantagem de classificar o seu produto como água potável de mesa e não como água mineral? É o mercado e o apelo comercial. O professor Milton Matta comenta que as empresas preferem classificar as águas como minerais para trazer maior credibilidade e apelo comercial ao seu produto. Mas isso não é razoável, porque as pessoas, de uma maneira geral, não tomam água mineral por causa da mineralização, mas pela sua potabilidade.
Um fator que deve ser levado em conta para a classificação da água como mineral é a ação medicamentosa que essa água proporciona. E nenhuma das águas analisadas apresentava qualquer tipo de ação dessa natureza. Segundo Milton Matta, não existe nenhum problema no processo de extração, envasamento e comercialização da água, pelo menos em uma das fábricas que deu acesso aos estudantes. “Eu vi o trabalho que eles fazem lá, desde a captação até o engarrafamento. Não há nenhum problema com eles.”
O Projeto tem duração de 12 meses, e a proposta é que ele seja feito durante um ciclo hidrológico completo, com coletas de água tanto durante as estações secas, quanto durante as estações chuvosas. Para desenvolver a pesquisa, foram elaborados dez planos de trabalho, que serão executados por dez alunos, cinco de Geologia e cinco de Engenharia Sanitária. Cada aluno será orientado por um dos sete professores envolvidos no Projeto, entre eles, o próprio Milton Matta.
Assim, será possível apresentar um resultado mais abalizado com relação à qualidade das águas minerais vendidas em Belém, levando em consideração diversos parâmetros, como pH, salinidade, condutibilidade hidráulica, sódio total dissolvido, transparência, turbidez, dureza, oxigênio dissolvido, temperatura, nitrogênio, cloretos, ferro, oxigênio consumido e coliformes, critérios importantes para a comercialização e a garantia de qualidade. Dessa forma, também é possível reafirmar se as águas são realmente minerais ou não.
O Projeto das águas minerais conta com a parceria do governo do Estado do Pará, do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PA), do Departamento Nacional de Produção Mineral, do Ministério Público, da Agência Brasileira de Água Mineral, do Congresso de Interação da Sociosfera da Amazônia, além da parceria das próprias empresas de água mineral. Dessa maneira, todos sairão ganhando: as empresas, pois ficaria comprovada a qualidade das águas comercializadas; a sociedade, que obtém informações sobre a qualidade das águas que consome e a comunidade científica, que realiza pesquisas importantes na área.
O perigo da água ácida
Outro aspecto que tem interessado o professor Milton Matta é em relação ao pH das águas minerais vendidas em Belém. Para o professor, esse é um problema importante. “Se você pegar qualquer garrafinha de água mineral, o pH varia de 3,6 a 4,2. Ora, isso é ácido. O pH tinha que ser entre 6.5 e 8.5, segundo a legislação vigente”. O pesquisador conta que, a longo prazo, o consumo frequente de uma água com característica tão ácida pode causar diversos males, como gastrite, úlcera, câncer estomacal. De acordo com o professor, essa não é uma característica somente das águas minerais, isso acontece com todas as águas da Amazônia. De uma maneira geral, as águas da região são ácidas, quer sejam de poços, de rios, quer sejam minerais. Um outro projeto que está sendo elaborado pela Faculdade de Geologia, em parceria com a área de Medicina, estudará, exatamente, os casos de doenças causadas pelas águas ácidas da Amazônia, entre outras doenças de veiculação hídrica.

Secretaria de Saúde suspende comercialização de água mineral no RJ

 
Sul Fluminense
A Vigilância Sanitária informou que começam amanhã, em Volta Redonda e Barra Mansa, as notificações nos estabelecimentos do comércio que trabalham com a venda de alimentos sobre a determinação da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil que suspende a venda e o uso da água mineral sem gás da marca Pedra Lisa.

Segundo a resolução nº. 1231, publicada no Diário Oficial de terça-feira, por medida de interesse sanitário, ficou determinado que todos os estabelecimentos de comércio e manipulação de alimentos em funcionamento no Estado do Rio de Janeiro retirem da exposição ao consumidor o lote 002 da água, com data de fabricação no dia 1º de março de 2010 e validade até o dia 30 de junho.

A resolução também determina que os órgãos de Vigilância Sanitária das Secretarias Municipais de Saúde do estado inspecionem os estabelecimentos de comércio e manipulação de alimentos para verificar o cumprimento da determinação.

Em Volta Redonda, o coordenador da Vigilância Sanitária, Luiz Carlos Rodrigues, o Imperial, explicou que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial para que a fiscalização seja feita, mas perante a publicação no Diário Oficial, a partir de hoje, tomará providências.

– Vamos escolher uns cinco estabelecimentos e verificar se está acontecendo a venda do produto. Mas a responsabilidade de remoção não é nossa, é do dono do mercado e do fabricante do produto – explicou.

Reunião Mensal

        Caros sócios e não sócios que queiram se associar, HOJE (terça-feira) tem reunião da associação na sede, rua Av. A.J. Renner, 1342. A pauta pode ser encaminhada para o e-mail: adamrs@r7.com até as 14:00 para ser colocada em discussão;
A Pauta que está prevista é:
Aumento da água mineral no RS e,
Assuntos Gerais.
Aguardamos novas sugestões por e-mail
Grato e aguardamos a todos.

Reunião Mensal

        Caros sócios e não sócios que queiram se associar, HOJE (terça-feira) tem reunião da associação na sede, rua Av. A.J. Renner, 1342. A pauta pode ser encaminhada para o e-mail: adamrs@r7.com até as 14:00 para ser colocada em discussão;

 

A Pauta que está prevista é:

Aumento da água mineral no RS e,

Assuntos Gerais.

Aguardamos novas sugestões por e-mail

Grato e aguardamos a todos.

“Lista suja” do trabalho escravo tem Empresa de Água Mineral

TRABALHO ESCRAVO

Atualizada nesta sexta feira (2), o cadastro de empregadores flagrados com mão-de-obra escrava do governo federal, que ficou conhecido como a “lista suja”, passa a contar com oito novos nomes e uma reinclusão. Entre eles, um empreendimento agropecuário do grupo empresarial cearense Edson Queiroz e a Construtora Almeida Sousa, de Teresina (PI).

Promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a atualização semestral incorporou seis casos primários, dois reincidentes e uma reinclusão após a perda de efetividade da liminar judicial que mantinha o empregador fora da “lista suja”. Ao todo, 14 nomes saíram da relação definitivamente por terem quitado suas pendências com o MTE e não reincidido no crime. O empregador Ronaldo Machado Correia Junior ME foi excluído por decisão judicial (liminar).

A inclusão de pessoas físicas e jurídicas na “lista suja” ocorre após a conclusão de um processo administrativo gerado a partir das autuações dos fiscais do trabalho em uma operação de libertação. Esse processo prevê o direito de defesa dos empregadores que, após inseridos, permanecem por, pelo menos, dois anos na relação – período durante o qual serão monitorados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Se não voltarem a cometer o crime e quitarem as pendências com o governo federal, serão retirado após esse prazo. Caso contrário, permanecem. A “lista suja” é considerada pela Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo como um dos mais importantes instrumentos de combate a essa violação dos direitos humanos.

Quem compõe a lista não pode acessar empréstimos em bancos públicos desde 2003 e ainda passa a sofrer restrições comerciais das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que representam cerca de 20% do Produto Interno Bruto brasileiro.

Reincidentes e primários

Dono da Universidade de Fortaleza (Unifor) e controlador de empresas em diversos ramos de atividade, como distribuição de gás, mineração, produção de mel, envasamento de água mineral (marcas Indaiá e Minalba), reflorestamento, piscicultura, processamento de carnes (Multicarnes) e exportação de eletrodomésticos para mais de 50 países, o grupo cearense Edson Queiroz teve sua empresa, a Esperança Agropecuária e Indústria Ltda, inserida na “lista suja” por conta de uma fiscalização realizada na fazenda Serra Negra, localizada em Aroazes (PI), em novembro de 2007. Na ocasião foram encontrados oito trabalhadores em situação análoga à de escravos. Os fiscais lavraram 12 autos de infração e os valores das verbas rescisórias totalizaram mais de R$18 mil.


Esta é a segunda vez que uma empresa da Edson Queiroz – que também detém veículos de comunicação, como rádios (Rádio Verdes Mares e Rádio Recife), canais de televisão (TV Verdes Mares e TV Diário), jornal impresso (Diário do Nordeste) e site (Portal Verdes Mares) – é inserida na “lista suja”. Na primeira publicação do cadastro, em novembro de 2003, constava a Florestal Maracaçumé Ltda, que pertence do grupo. À época, a inserção na lista ocorreu em decorrência da libertação de 86 trabalhadores submetidos à situação semelhante à escravidão, em 1999, na fazenda Entre Rios, localizada em Maracaçumé (MA).


Outro reincidente na “lista suja” é Wagner Furiati Nabarrete. Pela segunda vez, a fazenda Poção Bonito, em Ponte Alta do Bom Jesus (TO), foi palco de libertação de empregados submetidos ao trabalho escravo. Em maio de 2007, fiscais libertaram 11 trabalhadores. Na ocasião, o empregador pagou mais de R$ 10 mil em verbas rescisórias às vítimas. O empregador constou no cadastro de dezembro de 2006 até julho 2009. A primeira inclusão ocorreu porque o empregador escravizou três pessoas. Agora, finalizado o processo administrativo referente à nova libertação, ele é novamente inserido. A propriedade é de criação de bovinos para corte e produção de carvão vegetal.

O empregador Alberto de Deus Guerra teve seu nome inserido por conta de fiscalização realizada em novembro de 2007 pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Tocantins (SRTE/TO) na fazenda Grotão, em Colinas do Tocantins (TO). Os fiscais libertaram quatro trabalhadores de condições análogas à de escravos. Foram lavrados 18 autos de infração e as verbas rescisórias totalizaram mais de R$ 10 mil.

A SRTE/TO também libertou 12 pessoas na fazenda Jaqueline III (Carvão Vegetal Estrela do Davi), que pertence a Dário de Queiroz Teixeira, incluído nesta atualização da “lista suja”. A fiscalização aconteceu em outubro de 2007, no município de São Bento (TO). Foram lavrados 13 autos de infração, e o empregador pagou quase R$ 11 mil em verbas rescisórias.

O fazendeiro Waldir Batista Rios, por sua vez, entrou na “lista suja” em função da fiscalização realizada pelo Grupo Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Escravo que libertou 27 pessoas de trabalho análogo ao de escravos na fazenda Três Irmãos, pertencente a Waldir. A propriedade fica em Recursolândia (TO) e a ação aconteceu em julho de 2006. O empregador pagou quase R$ 60 mil em verbas rescisórias. Os fiscais lavraram 29 autos de infração.

A ação que resultou na inclusão de Lauro de Freitas Lemes, proprietário da fazenda Angico, em Campos Lindos (TO), ocorreu em outubro de 2007 e libertou nove trabalhadores de situação de escravidão. A SRTE/TO flagrou 13 pessoas submetidas a condições análogas a escravidão na fazenda Vista Alegre, que pertence à Francisco Tude de Melo Neto, também proprietário da Auto Viação Cruzeiro Ltda. A fazenda fica no município de Araguanã (TO).

A Construtora Almeida Sousa completa a lista dos que foram incluídos. Em outubro de 2007, 24 trabalhadores foram libertados em obras da construtora em Teresina (PI).

Por causa da suspensão de uma liminar, concedida em novembro do ano passado, que o retirou da “lista suja”, Adolfo Rodrigues Borges teve seu nome reinserido no cadastro. Adolfo é proprietário da fazenda Dom Bosco, localizada em Aragominas (TO), onde foram libertados 28 trabalhadores, em novembro de 2005.

Quatorze empregadores saíram da “lista suja” após o cumprimento de dois anos no cadastro, o pagamento de todas as multas relativas aos autos de infração e a não reincidência no crime. São eles: Alaílson Ferreira de Carvalho, Almerindo Nolasco Neves, Antônio Evaldo Macedo, Carlos Gualberto Sales, Fernando César Zanotelli, Humberto Eustáquio de Queiroz, Indústria Ervateira Anzolin, Ipê – Agro Milho Industrial Ltda, João Antônio de Farias, José Carlos Batista da Silva, Nei Amâncio da Costa, Nelson Donadel, Rio Pratudão Agropecuária Ltda e Valdemar Rodrigues.

Fonte: Governo Federal e Circuito Mato Grosso

Trabalho escravo no setor de Água Mineral

TRABALHO ESCRAVO
Atualizada nesta sexta feira (2), o cadastro de empregadores flagrados com mão-de-obra escrava do governo federal, que ficou conhecido como a “lista suja”, passa a contar com oito novos nomes e uma reinclusão. Entre eles, um empreendimento agropecuário do grupo empresarial cearense Edson Queiroz e a Construtora Almeida Sousa, de Teresina (PI).

Promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a atualização semestral incorporou seis casos primários, dois reincidentes e uma reinclusão após a perda de efetividade da liminar judicial que mantinha o empregador fora da “lista suja”. Ao todo, 14 nomes saíram da relação definitivamente por terem quitado suas pendências com o MTE e não reincidido no crime. O empregador Ronaldo Machado Correia Junior ME foi excluído por decisão judicial (liminar).

A inclusão de pessoas físicas e jurídicas na “lista suja” ocorre após a conclusão de um processo administrativo gerado a partir das autuações dos fiscais do trabalho em uma operação de libertação. Esse processo prevê o direito de defesa dos empregadores que, após inseridos, permanecem por, pelo menos, dois anos na relação – período durante o qual serão monitorados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Se não voltarem a cometer o crime e quitarem as pendências com o governo federal, serão retirado após esse prazo. Caso contrário, permanecem. A “lista suja” é considerada pela Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo como um dos mais importantes instrumentos de combate a essa violação dos direitos humanos.

Quem compõe a lista não pode acessar empréstimos em bancos públicos desde 2003 e ainda passa a sofrer restrições comerciais das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que representam cerca de 20% do Produto Interno Bruto brasileiro.

Reincidentes e primários

Dono da Universidade de Fortaleza (Unifor) e controlador de empresas em diversos ramos de atividade, como distribuição de gás, mineração, produção de mel, envasamento de água mineral (marcas Indaiá e Minalba), reflorestamento, piscicultura, processamento de carnes (Multicarnes) e exportação de eletrodomésticos para mais de 50 países, o grupo cearense Edson Queiroz teve sua empresa, a Esperança Agropecuária e Indústria Ltda, inserida na “lista suja” por conta de uma fiscalização realizada na fazenda Serra Negra, localizada em Aroazes (PI), em novembro de 2007. Na ocasião foram encontrados oito trabalhadores em situação análoga à de escravos. Os fiscais lavraram 12 autos de infração e os valores das verbas rescisórias totalizaram mais de R$18 mil.


Esta é a segunda vez que uma empresa da Edson Queiroz – que também detém veículos de comunicação, como rádios (Rádio Verdes Mares e Rádio Recife), canais de televisão (TV Verdes Mares e TV Diário), jornal impresso (Diário do Nordeste) e site (Portal Verdes Mares) – é inserida na “lista suja”. Na primeira publicação do cadastro, em novembro de 2003, constava a Florestal Maracaçumé Ltda, que pertence do grupo. À época, a inserção na lista ocorreu em decorrência da libertação de 86 trabalhadores submetidos à situação semelhante à escravidão, em 1999, na fazenda Entre Rios, localizada em Maracaçumé (MA).


Outro reincidente na “lista suja” é Wagner Furiati Nabarrete. Pela segunda vez, a fazenda Poção Bonito, em Ponte Alta do Bom Jesus (TO), foi palco de libertação de empregados submetidos ao trabalho escravo. Em maio de 2007, fiscais libertaram 11 trabalhadores. Na ocasião, o empregador pagou mais de R$ 10 mil em verbas rescisórias às vítimas. O empregador constou no cadastro de dezembro de 2006 até julho 2009. A primeira inclusão ocorreu porque o empregador escravizou três pessoas. Agora, finalizado o processo administrativo referente à nova libertação, ele é novamente inserido. A propriedade é de criação de bovinos para corte e produção de carvão vegetal.

O empregador Alberto de Deus Guerra teve seu nome inserido por conta de fiscalização realizada em novembro de 2007 pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Tocantins (SRTE/TO) na fazenda Grotão, em Colinas do Tocantins (TO). Os fiscais libertaram quatro trabalhadores de condições análogas à de escravos. Foram lavrados 18 autos de infração e as verbas rescisórias totalizaram mais de R$ 10 mil.

A SRTE/TO também libertou 12 pessoas na fazenda Jaqueline III (Carvão Vegetal Estrela do Davi), que pertence a Dário de Queiroz Teixeira, incluído nesta atualização da “lista suja”. A fiscalização aconteceu em outubro de 2007, no município de São Bento (TO). Foram lavrados 13 autos de infração, e o empregador pagou quase R$ 11 mil em verbas rescisórias.

O fazendeiro Waldir Batista Rios, por sua vez, entrou na “lista suja” em função da fiscalização realizada pelo Grupo Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Escravo que libertou 27 pessoas de trabalho análogo ao de escravos na fazenda Três Irmãos, pertencente a Waldir. A propriedade fica em Recursolândia (TO) e a ação aconteceu em julho de 2006. O empregador pagou quase R$ 60 mil em verbas rescisórias. Os fiscais lavraram 29 autos de infração.

A ação que resultou na inclusão de Lauro de Freitas Lemes, proprietário da fazenda Angico, em Campos Lindos (TO), ocorreu em outubro de 2007 e libertou nove trabalhadores de situação de escravidão. A SRTE/TO flagrou 13 pessoas submetidas a condições análogas a escravidão na fazenda Vista Alegre, que pertence à Francisco Tude de Melo Neto, também proprietário da Auto Viação Cruzeiro Ltda. A fazenda fica no município de Araguanã (TO).

A Construtora Almeida Sousa completa a lista dos que foram incluídos. Em outubro de 2007, 24 trabalhadores foram libertados em obras da construtora em Teresina (PI).

Por causa da suspensão de uma liminar, concedida em novembro do ano passado, que o retirou da “lista suja”, Adolfo Rodrigues Borges teve seu nome reinserido no cadastro. Adolfo é proprietário da fazenda Dom Bosco, localizada em Aragominas (TO), onde foram libertados 28 trabalhadores, em novembro de 2005.

Quatorze empregadores saíram da “lista suja” após o cumprimento de dois anos no cadastro, o pagamento de todas as multas relativas aos autos de infração e a não reincidência no crime. São eles: Alaílson Ferreira de Carvalho, Almerindo Nolasco Neves, Antônio Evaldo Macedo, Carlos Gualberto Sales, Fernando César Zanotelli, Humberto Eustáquio de Queiroz, Indústria Ervateira Anzolin, Ipê – Agro Milho Industrial Ltda, João Antônio de Farias, José Carlos Batista da Silva, Nei Amâncio da Costa, Nelson Donadel, Rio Pratudão Agropecuária Ltda e Valdemar Rodrigues.

Fonte: Governo Federal e Circuito Mato Grosso

DNPM estabelece regras de transição para alvarás de pesquisa de água mineral

A Portaria DNPM nº 254, de 30 de junho de 2010, estabelece regras de transição para aplicação do item 4.5.7 da Norma Técnica nº 1/2009, aprovada pela Portaria nº 374/09, dispondo sobre o estudo in loco a ser realizado com a com a finalidade de obtenção de análise de referência e garantia da correta classificação da água mineral ou potável de mesa, na vigência do alvará de pesquisa mineral para o aproveitamento de água destinada ao envase, ou como ingrediente para o preparo de bebidas em geral (DOU de 2/7/10, MME, pág. 236).

A nova portaria estabelece que o mencionado item 4.5.7 não se aplica aos casos em que a autorização de pesquisa tem vencimento até 6/10/10 ou, tendo vencimento após 6/10/10, já teve o relatório final de pesquisa entregue ao DNPM até a data de publicação da portaria, e que o DNPM poderá prorrogar o prazo de pesquisa por mais um ano, desde que devidamente requerido na forma e no prazo estabelecido no art. 22, inciso III, do Código de Mineração.

Portaria 243 do DNPM

DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL

PORTARIA No- 243, DE 23 DE JUNHO DE 2010

Revoga o parágrafo único do artigo 1º da Portaria Nº 389, de 19/09/2008, DOU de 23/09/2008 e insere os §§ 1º e 2º no citado artigo da referida Portaria.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL, em face do disposto na Lei nº 8.876, de 2 de maio de 1994, e no uso da atribuição que lhe confere o Decreto nº 7.092, de 02 de fevereiro de 2010, publicado no Diário Oficial da União de 03 de fevereiro de 2010, Considerando que o uso de água mineral em embalagem cartonada com revestimento plástico ou celulósico assim como aquelas embalagens com revestimento em filme transparente multicamada não altera a qualidade do produto;

Considerando que a legislação relativa a água mineral não proíbe o uso de outros materiais que não sejam vidro ou plástico;

Considerando que as embalagens cartonadas com revestimento plástico ou celulósico ou as embalagens com revestimento em filme transparente multicamada já são utilizadas no mercado internacional de águas minerais;

Considerando que os regulamentos da ANVISA estabelecem especificações ao uso de embalagem cartonada com revestimento plástico ou celulósico assim como aquelas embalagens com revestimento em filme transparente multicamada, em contato com alimentos e;

Considerando os termos da Resolução nº 001/2010 da Comissão Permanente de Crenologia – CPC; resolve:

Art.1º. Fica revogado o Parágrafo único do artigo 1º da Portaria Nº 389, de 19/09/2008, publicada no DOU de 23/09/2008;

Art.2º. O artigo 1º passa a vigorar com os seguintes parágrafos:
§ 1º. As embalagens cartonadas e aquelas embalagens com revestimento em filme transparente multicamada referidas neste artigo deverão observar legislação específica sobre embalagem de alimentos, e trazer informações referentes à composição química da água mineral embalada nos termos determinados pelas normas editadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
§2º. É admitido o uso de outros materiais inertes na estrutura externa das embalagens objeto desta Portaria, desde que regulamentados pela ANVISA.
Art. 3º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY

DNPM estabelece regras de transição para alvarás de pesquisa de água mineral

         A Portaria DNPM nº 254, de 30 de junho de 2010, estabelece regras de transição para aplicação do item 4.5.7 da Norma Técnica nº 1/2009, aprovada pela Portaria nº 374/09, dispondo sobre o estudo in loco a ser realizado com a com a finalidade de obtenção de análise de referência e garantia da correta classificação da água mineral ou potável de mesa, na vigência do alvará de pesquisa mineral para o aproveitamento de água destinada ao envase, ou como ingrediente para o preparo de bebidas em geral (DOU de 2/7/10, MME, pág. 236).
        A nova portaria estabelece que o mencionado item 4.5.7 não se aplica aos casos em que a autorização de pesquisa tem vencimento até 6/10/10 ou, tendo vencimento após 6/10/10, já teve o relatório final de pesquisa entregue ao DNPM até a data de publicação da portaria, e que o DNPM poderá prorrogar o prazo de pesquisa por mais um ano, desde que devidamente requerido na forma e no prazo estabelecido no art. 22, inciso III, do Código de Mineração.

Portaria 243 do DNPM

DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL
PORTARIA No- 243, DE 23 DE JUNHO DE 2010
Revoga o parágrafo único do artigo 1º da Portaria Nº 389, de 19/09/2008, DOU de 23/09/2008 e insere os §§ 1º e 2º no citado artigo da referida Portaria.
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL, em face do disposto na Lei nº 8.876, de 2 de maio de 1994, e no uso da atribuição que lhe confere o Decreto nº 7.092, de 02 de fevereiro de 2010, publicado no Diário Oficial da União de 03 de fevereiro de 2010, Considerando que o uso de água mineral em embalagem cartonada com revestimento plástico ou celulósico assim como aquelas embalagens com revestimento em filme transparente multicamada não altera a qualidade do produto;
Considerando que a legislação relativa a água mineral não proíbe o uso de outros materiais que não sejam vidro ou plástico;
Considerando que as embalagens cartonadas com revestimento plástico ou celulósico ou as embalagens com revestimento em filme transparente multicamada já são utilizadas no mercado internacional de águas minerais;
Considerando que os regulamentos da ANVISA estabelecem especificações ao uso de embalagem cartonada com revestimento plástico ou celulósico assim como aquelas embalagens com revestimento em filme transparente multicamada, em contato com alimentos e;
Considerando os termos da Resolução nº 001/2010 da Comissão Permanente de Crenologia – CPC; resolve:
Art.1º. Fica revogado o Parágrafo único do artigo 1º da Portaria Nº 389, de 19/09/2008, publicada no DOU de 23/09/2008;
Art.2º. O artigo 1º passa a vigorar com os seguintes parágrafos:
§ 1º. As embalagens cartonadas e aquelas embalagens com revestimento em filme transparente multicamada referidas neste artigo deverão observar legislação específica sobre embalagem de alimentos, e trazer informações referentes à composição química da água mineral embalada nos termos determinados pelas normas editadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
§2º. É admitido o uso de outros materiais inertes na estrutura externa das embalagens objeto desta Portaria, desde que regulamentados pela ANVISA.
Art. 3º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY

Envasadores de água mineral participam de reunião na Svisa

 

A coordenação de Alimentos da Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental – Svisa reúne às 15 horas de hoje  com os proprietários e os responsáveis técnicos das envasadoras de água mineral sediadas no Estado de Goiás, no seu auditório. O principal objetivo do evento é discutir com 20 envasadoras a Resolução da Anvisa/Ministério da Saúde, se refere às Boas Práticas de Fabricação.

Envasadores de água mineral participam de reunião na Svisa

                 A coordenação de Alimentos da Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental – Svisa reúne às 15 horas de hoje com os proprietários e os responsáveis técnicos das envasadoras de água mineral sediadas no Estado de Goiás, no seu auditório. O principal objetivo do evento é discutir com 20 envasadoras a Resolução da Anvisa/Ministério da Saúde, se refere às Boas Práticas de Fabricação.

Aumento no preço da Água Mineral

Água Mineral sofre aumento de aproximadamente R$ 1,00 devido ao aumento do custo operacional da cadeia de produção da água mineral no Estado Rio Greande do Sul.

Neste ano  muitos aumentos aconteceram, como por exemplo:

Aumento da Folha de Pagamento, Custo dos Seguros, combustiveis, Matéria Prima, etc, etc, etc…

Propaganda de alimentos: novo regulamento garante liberdade de escolha

        As propagandas de bebidas com baixo teor nutricional e de alimentos com elevadas quantidades de açúcar, de gordura saturada ou trans e de sódio vão mudar nos próximos 180 dias. Esse é o prazo que as empresas têm para se adequar à RDC 24/2010, publicada nesta terça-feira (29).

        A resolução estabelece novas regras para a publicidade e a promoção comercial desses alimentos. O objetivo é proteger os consumidores de práticas que possam, por exemplo, omitir informações ou induzir ao consumo excessivo. “O consumidor é livre para decidir o que comer. No entanto, a verdadeira liberdade de escolha só acontece quando ele tem acesso às informações daquele alimento, conhece os riscos para a sua saúde e não é induzido por meio de práticas abusivas”, afirma a gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa, Maria José Delgado.

        Com a nova resolução da Agência, ficam proibidos os símbolos, figuras ou desenhos que possam causar interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, qualidade e composição dos alimentos.

         Também não será permitido atribuir características superiores às que o produto possui, bem como sugerir que o alimento é nutricionalmente completo ou que seu consumo é garantia de uma boa saúde. Uma das grandes preocupações da resolução está focada no público infantil, reconhecidamente mais vulnerável. Por isso a nova resolução dá especial importância à divulgação acerca dos perigos vinculados ao consumo excessivo de determinados produtos.

Alertas

     Ao se divulgar ou promover alguns alimentos será necessário veicular alertas sobre os perigos do consumo excessivo. Para os alimentos com muito açúcar, por exemplo, o alerta é “O (marca comercial) contém muito açúcar e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária”.

  No caso dos alimentos sólidos, esse alerta deverá ser veiculado quando houver mais de 15 g de açúcar em 100 g de produto. Em relação aos refrigerantes, refrescos, concentrados e chás prontos, o alerta será obrigatório sempre que a bebida apresentar mais de 7,5 g de açúcar a cada 100 ml. Na TV, o alerta terá de ser pronunciado pelo personagem principal. Já no rádio, a função caberá ao locutor.

      Quando se tratar de material impresso, o alerta deverá causar o mesmo impacto visual que as demais informações.

    E na internet, ele deverá ser exibido de forma permanente e visível, junto com a peça publicitária. Os alertas deverão ser veiculados, ainda, durante a distribuição de amostras grátis, de cupons de descontos e de materiais publicitários de patrocínio, bem como na divulgação de campanhas sociais que mencionem os nomes ou marcas de alimentos com essas características. Os fabricantes de alimentos, anunciantes, agências de publicidade e veículos de comunicação que não cumprirem as exigências estarão sujeitos às penalidades da lei federal 6.437/77: sanções que vão de notificação a interdição e multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.

Alimentação saudável é direito

        Na atualidade, cada vez mais, a alimentação inadequada está relacionada a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares. Pesquisa do Ministério da Saúde divulgada recentemente revelou que o excesso de peso (sobrepeso e obesidade) já atinge mais de 46% da população brasileira. Os números refletem a queda no consumo de alimentos saudáveis e da substituição deles por produtos industrializados e/ou refeições prontas.

         O direito à alimentação saudável está previsto em diversos tratados internacionais e desde fevereiro de 2010, por meio da promulgação da PEC 64, está estabelecido na Constituição como um direito social. A divulgação de informações, de forma clara e equilibrada, sobre os alimentos, principal preocupação da RDC 24/2010, é uma das estratégias para que esse direito seja garantido.

Aumento de Água Mineral

       Água Mineral sofre aumento de aproximadamente R$ 1,00 devido ao aumento do custo operacional da cadeia de produção da água mineral no Rio Grande do Sul,. Neste ano muitos aumentos aconteceram, como por exemplo: Aumento da Folha de Pagamanento, Custo dos Seguros, combustiveis, matéria prima, etc, etc, etc

Propaganda de alimentos: novo regulamento garante liberdade de escolha

As propagandas de bebidas com baixo teor nutricional e de alimentos com elevadas quantidades de açúcar, de gordura saturada ou trans e de sódio vão mudar nos próximos 180 dias. Esse é o prazo que as empresas têm para se adequar à RDC 24/2010, publicada nesta terça-feira (29). A resolução estabelece novas regras para a publicidade e a promoção comercial desses alimentos. O objetivo é proteger os consumidores de práticas que possam, por exemplo, omitir informações ou induzir ao consumo excessivo.
“O consumidor é livre para decidir o que comer. No entanto, a verdadeira liberdade de escolha só acontece quando ele tem acesso às informações daquele alimento, conhece os riscos para a sua saúde e não é induzido por meio de práticas abusivas”, afirma a gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa, Maria José Delgado.
Com a nova resolução da Agência, ficam proibidos os símbolos, figuras ou desenhos que possam causar interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, qualidade e composição dos alimentos. Também não será permitido atribuir características superiores às que o produto possui, bem como sugerir que o alimento é nutricionalmente completo ou que seu consumo é garantia de uma boa saúde.
Uma das grandes preocupações da resolução está focada no público infantil, reconhecidamente mais vulnerável. Por isso a nova resolução dá especial importância à divulgação acerca dos perigos vinculados ao consumo excessivo de determinados produtos.
Alertas
Ao se divulgar ou promover alguns alimentos será necessário veicular alertas sobre os perigos do consumo excessivo. Para os alimentos com muito açúcar, por exemplo, o alerta é “O (marca comercial) contém muito açúcar e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária”.
No caso dos alimentos sólidos, esse alerta deverá ser veiculado quando houver mais de 15 g de açúcar em 100 g de produto. Em relação aos refrigerantes, refrescos, concentrados e chás prontos, o alerta será obrigatório sempre que a bebida apresentar mais de 7,5 g de açúcar a cada 100 ml.
Na TV, o alerta terá de ser pronunciado pelo personagem principal. Já no rádio, a função caberá ao locutor. Quando se tratar de material impresso, o alerta deverá causar o mesmo impacto visual que as demais informações. E na internet, ele deverá ser exibido de forma permanente e visível, junto com a peça publicitária.
Os alertas deverão ser veiculados, ainda, durante a distribuição de amostras grátis, de cupons de descontos e de materiais publicitários de patrocínio, bem como na divulgação de campanhas sociais que mencionem os nomes ou marcas de alimentos com essas características.
Os fabricantes de alimentos, anunciantes, agências de publicidade e veículos de comunicação que não cumprirem as exigências estarão sujeitos às penalidades da lei federal 6.437/77: sanções que vão de notificação a interdição e multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.
Alimentação saudável é direito
Na atualidade, cada vez mais, a alimentação inadequada está relacionada a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares. Pesquisa do Ministério da Saúde divulgada recentemente revelou que o excesso de peso (sobrepeso e obesidade) já atinge mais de 46% da população brasileira. Os números refletem a queda no consumo de alimentos saudáveis e da substituição deles por produtos industrializados e/ou refeições prontas.
O direito à alimentação saudável está previsto em diversos tratados internacionais e desde fevereiro de 2010, por meio da promulgação da PEC 64, está estabelecido na Constituição como um direito social. A divulgação de informações, de forma clara e equilibrada, sobre os alimentos, principal preocupação da RDC 24/2010, é uma das estratégias para que esse direito seja garantido.