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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Cervejaria Bellavista desponta como lançamento do ano no Carrinho Agas

Fruki foi vencedora da categoria pelo segundo ano consecutivo



Divulgação


A Cervejaria Bellavista desponta no mercado com o voto das 252 maiores
empresas supermercadistas do Estado como lançamento do ano. O feito
ocorreu durante a premiação concedida pela Associação Gaúcha de
Supermercados, o Carrinho Agas, que reconhece o desempenho das marcas
relacionadas ao atendimento de varejo. O evento, que atribuiu a cerveja
como vencedora, ocorreu na Casa NTX na noite de segunda-feira (26).


A Fruki, responsável pela produção da Cerveja Bellavista, foi
vencedora desta categoria pelo segundo ano consecutivo. Um projeto
antigo da empresa que em quatro meses de mercado já é referência para
o público cervejeiro com rótulo premiado. Ao todo são cinco cervejas
especiais Premium Lager, Witbier, Weiss, IPA e Blond Ale, lançadas na
Expoagas, em agosto.


“É uma companhia familiar que traduz a força da indústria gaúcha,
sempre se caracterizou pela sua excelência e garante aos consumidores
aquilo que eles hoje mais procuram, que é a melhor relação
custo-benefício. Hoje, 12 mil novos itens são apresentados anualmente
pela indústria brasileira, por isso saudamos que o lançamento do ano
seja um produto gaúcho”, resume o presidente da Agas, Antônio Cesa
Longo.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Fonte Sarandi comemora 69 anos e apresenta reformulação da marca

Fonte Sarandi comemora 69 anos e apresenta reformulação da marcaLincoln Seragini, um dos principais designers de embalagem do Brasil, é responsável pelas novidades do portfólio.


Ao se aproximar dos 70 anos, a Fonte Sarandi se reinventa e aposta em inovação e mudanças estratégicas para fortalecer a marca e a crescente presença no mercado. Entre as novidades, estão novas embalagens, rótulos, produtos e sabores das linhas de água mineral e refrigerantes. Para dar vida ao projeto, a empresa escalou Lincoln Seragini, um dos designers de embalagem de maior destaque no Brasil. Com 45 anos de carreira e um portfólio que inclui trabalhos para gigantes como Colgate-Palmolive, Nestlé, Dixie-Toga e Johnson & Johnson, Seragini também é o responsável por identidades ícones como a marca Pão de Açúcar e Antarctica.

O projeto de reposicionamento da Sarandi levou dois anos entre planejamento e execução. Foram investidos no total R$ 1 milhão em pesquisa e desenvolvimento, R$ 1,5 milhões em tecnologia e maquinário e R$ 1 milhão em marketing e trade de marketing, além da contratação de 50 novos funcionários nos últimos 12 meses. “Estamos felizes em realizar o maior projeto da empresa em todos esses anos. Uma reformulação completa focada no crescimento e fortalecimento de mercado e que vai na contramão das expectativas do cenário nacional em um ano de crise”, comemora o diretor da empresa, Jairo Zandoná.


A Sarandi redesenhou totalmente a sua linha de água mineral e refrigerantes. As novidades são apresentadas no design das embalagens, rótulos e também nos sabores de seus principais produtos como o refrigerante de guaraná, que chega ao mercado com nova fórmula que realça o seu sabor. O novo formato das garrafas, além de mais apropriado para o manuseio, com o centro de gravidade na região central propiciando mais conforto para o movimento dos punhos, maior resistência e maior equilíbrio, teve o peso total reduzido. “Dentro dos melhores padrões atuais em termos de consumo de PET, podemos afirmar que chegamos a uma embalagem otimizada e ideal em seu conjunto”, explica Seragini.

Em relação aos rótulos, foi introduzido um módulo no formato de uma letra “S” de Sarandi, que além de ser um ponto focal nas prateleiras, provoca maior impacto, atraindo a visão em menor tempo. Também merece destaque no novo logotipo, o detalhe da letra “R” representando uma fonte e a ilustração realista de frutas. Toda a campanha de lançamento como anúncios, jingles e materiais de ponto de venda foram criados pela agência Martins+Andrade, de Porto Alegre.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Praiba: Água mineral agora faz parte de produtos que integram cesta básica na Paraíba

A água mineral em embalagens retornáveis de 10 ou 20 litros agora faz parte de produtos que compõem a cesta básica no Estado. É que o projeto apresentado pelo deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) foi promulgado pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba e virou lei.


“Nosso projeto não tem a intenção de acabar com todos os problemas causados com o consumo de água inadequada para se beber, mas com essa aprovação o preço dos garrafões para o consumidor diminuirá, porque com certeza as empresas de água mineral terão um novo tratamento tributário. Famílias que nunca puderam beber água mineral, terão condições de comprar esse líquido de primeira necessidade e de boa qualidade”, disse Tovar.


Com a promulgação, a água será acrescentada aos produtos considerados básicos para sobrevivência da população, como arroz, feijão, açúcar, café, óleo de soja, fubá de milho, ovo, manteiga, frutas legumes e verduras. “Apesar de não se tratar de um alimento, a água mineral é essencial para o consumo de pessoas que moram em locais sem água tratada”, descreveu Tovar.


De acordo com informações do Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, a água mineral comercializada em garrafas e embalagens retornáveis é um produto relevante para manutenção da saúde pública. Haja vista que diversas doenças são transmitidas através de águas contaminadas, como leptospirose, cólera, diarreia, esquistossomose, febre e hepatite.

Indústria de água mineral deve estar preparada para se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos do Governo Federal




A implementação das ações da Logística Reversa para atender às exigências da PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos do governo federal corre contra o tempo. É que a proposta do acordo setorial do Grupo de Coalização Empresarial do setor de embalagens ainda não recebeu o aval do Ministério do Meio Ambiente, que estabeleceu um cronograma que deverá ser contemplado até a realização da Copa do Mundo, em 2014. 

O Grupo de Coalização Empresarial é integrado por 21 entidades representantes dos fabricantes, usuários, importadores, distribuidores e comerciantes de embalagens, entre elas, a Abinam.

Um dos pilares da PNRS, a Logística Reversa, conhecida pela sigla LR, prevê mecanismos para gerenciar e operacionalizar a coleta e o retorno de produtos e materiais ao setor empresarial, após sua venda e consumo. O objetivo é o reaproveitamento do material descartado em novo ciclo produtivo para amenizar os danos ao meio ambiente e gerar novas oportunidades de negócios para as empresas. 

A implantação da LR em todo o País está prevista para ocorrer até 2015, mas boa parte dos sistemas deverão entrar em operação nas 12 cidades que vão sediar a Copa do Mundo: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).

Na entrevista a seguir, o assessor jurídico da Abinam, Carlos Pedroza de Andrade, que integra a comissão da Abinam na Coalizão Empresarial, juntamente com o presidente da Empresa de Água Mogiana, Ernesto Rodrigues, explica o que as empresas do setor de água mineral precisam saber sobre a LR, e o que já devem fazer para se adequar à nova legislação.

Água & Vida – A proposta do acordo setorial do grupo Coalizão Empresarial entregue em dezembro de 2012 ao Ministério do Meio Ambiente já foi aprovada pelo governo? 

Pedroza – Não foi aprovada ainda, mas pela conversa na nossa última assembleia geral da Coalizão Empresarial, espera-se que o MMA tenha em breve uma posição, até porque o prazo está correndo para o cumprimento do cronograma a ser realizado nas cidades-sedes da Copa.

A&V – A proposta entregue contempla apenas as empresas que atuam nos mercados das cidades-sede da Copa? 

Pedroza – Não, absolutamente. Tanto a proposta quanto os prazos para implantação são os mesmos para todas as cidades do Brasil.


A&V – Quais associações aderiram ao acordo entregue em dezembro? 

Pedroza – Além da Abinam mais 20 associações. São elas: Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA), Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Associação Brasileira da Indústria do Pet (ABIPET), Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA), Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI), Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (ABRALATAS), Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (ANIB), Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA), Instituto Socioambiental dos Plásticos (PLASTIVIDA) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV).


A&V – Quais são as principais diretrizes dessa proposta? 

Pedroza – A proposta é ampla, envolve o setor produtivo, o poder público e as cooperativas de catadores de lixo. O ponto fulcral é a coleta seletiva (pelo poder público) e a Logística Reversa. Lembro que esse modelo de Acordo Setorial é inédito no mundo, pois há um trabalho social, com a inclusão na sociedade dos catadores de lixo, através das cooperativas cadastradas, o que trará o aspecto formal para essa faixa da sociedade, até então "excluída" e sem referência na sociedade. Isso é muito importante, porque o Estado cumpre seu papel, dando dignidade ao cidadão, em atenção ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.


A&V – O que as empresas do setor de água mineral que ainda não aderiram ao acordo devem fazer? 

Pedroza – Há uma simpatia na Coalizão Empresarial de apresentar nova relação de CNPJs de empresas que ainda não ingressaram no Acordo Setorial. Mas se o interessado entrar em contato para aderir ao Acordo, a Abinam não medirá esforços para sua inclusão nessa lista. É uma grande oportunidade, quanto mais tempo passar mais difícil ficará, pois implicará em consulta na assembleia geral da Coalizão Empresarial e outras exigências. Portanto, se algum engarrafador de água mineral ainda não aderiu ao Acordo, deverá entrar contato com a Abinam o mais rápido possível.




A&V – De que forma os engarrafadores foram avisados sobre a adesão ao Acordo?

Pedroza – Sabendo da importância em divulgar e explicar ao engarrafador de água mineral a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/10 do Ministério do Meio Ambiente, a Abinam realizou duas assembleias, diversas reuniões, publicou várias matérias sobre o assunto na revista Água&Vida, além do envio de circulares didáticas. No último Congresso em Florianópolis, em Santa Catarina, a Abinam destinou ao assunto um bloco inteiro sobre Resíduos Sólidos, Sustentabilidade e Marco Regulatório, incluindo vários temas pertinentes, como Educação no Contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos Brasileira, com palestra da profª Petra Sanchez Sanchez, presidente do Comitê Científico da Abinam; Gestão de Resíduos Sólidos no Setor de Águas Minerais, palestra proferida por Ernesto P. Rodrigues, presidente da Empresa de Água Mogiana e integrante da Comissão da Abinam na Coalizão Empresarial, e ainda, sobre as Implicações Jurídicas da Nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, cujo tema foi abordado por mim, que também integro a nossa comissão.

A&V – Quais são as vantagens e benefícios para as empresas atenderem à legislação por meio da Abinam (aderindo ao acordo setorial) e não de forma individual?

Pedroza – A Lei é muito exigente e ampla. A adesão ao grupo coletivo dará à empresa mais conforto quanto ao cumprimento da Lei, pois estará no mesmo "barco" junto com as demais, dividindo experiências e inovações, além de que o custo de Logística Reversa individualmente, com certeza, será muito maior.

A&V – Como o processo de implementação das medidas do acordo será conduzido pela Abinam? 

Pedroza – A Abinam está cumprindo seu papel de representante do setor da indústria de águas minerais, ofertando uma alternativa para o cumprimento da legislação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. É um fórum específico que vive, respira e bebe "água mineral". Há estudos de desenvolvimento de um comitê para trazer alternativas de Logística Reversa, mas tudo isso será enfrentado com o projeto em andamento, discutido e deliberado na assembleia geral da Abinam.

A&V – Quais são as obrigações e os procedimentos que deverão ser adotados pelas empresas do setor de água mineral que aderirem ao acordo? Já existe um cronograma de ações? Quais são os prazos?

Pedroza – O cronograma de ações deverá ser discutido em assembleia geral, mas a nossa recomendação é que as empresas façam, desde já, a sua parte, criando os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) de embalagens, desenvolvendo projetos de educação ambiental e contribuindo para a constituição de cooperativas de catadores de lixo nas suas respectivas regiões. Tudo deverá ser feito de maneira formal e contabilizada, pois esses investimentos serão auditados, conforme pactuado no Acordo Setorial e Termos de Cooperação.


A&V – A Abinam oferece algum curso ou atendimento específico às empresas de água mineral que não souberem ou tiverem dúvidas quanto à implantação dos procedimentos?

Pedroza – A Abinam promoverá workshops regionais, a partir da aprovação da Proposta do Acordo entregue ao MMA. Entretanto, todas às sextas-feiras nos colocamos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas, seja pessoalmente ou por telefone.

A&V – Além dos engarrafadores e distribuidores há outros segmentos da cadeia produtiva de água mineral que são atingidos pela nova legislação? 

Pedroza – Sim, os fabricantes de garrafões, tampas, rótulos, fornecedores de resinas, etc. O objetivo, dentro de cada setor, é procurar abarcar todo o processo produtivo.

A&V – Como irá funcionar o sistema de Logística Reversa para o setor de água mineral?

Pedroza – Isso ainda é muito novo. Como já comentei, há algumas alternativas de conhecimento de todos, como a criação dos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) de embalagens, desenvolvimento de projetos de educação ambiental, além do fomento e capacitação de cooperativas e catadores de lixo. Com a evolução e necessidade dos trabalhos, surgirão novas alternativas com esse objetivo.

A&V – Quais são as metas a serem atingidas?

Pedroza – O Acordo Setorial prevê Plano de Metas, que se amoldará de acordo com a evolução dos trabalhos. Agora, o mais importante é o MMA aceitar a proposta da Coalizão Empresarial, pois sem isso não há Acordo Setorial.


A&V – O que pode acontecer se o MMA não aprovar a proposta?

Pedroza – A proposta entregue ao MMA foi construída atendendo a todas as exigências do edital. Não acredito que não seja aprovada. O que poderá acontecer é a solicitação de alguns ajustes.

A&V – Quais são os custos que deverão ser arcados pelas empresas de água mineral? Existem critérios que vão diferenciar o valor do investimento das empresas?

Pedroza – De modo geral, há dois custos. Um é denominado "Investimentos", cujo item hoje representa para o setor da indústria de água mineral o montante de R$ 1,5 milhão, a ser realizado em três anos. Esse valor será quotizado entre as empresas partícipes, através de deliberação em assembleia geral, a qual será promovida em breve pela Abinam, lembrando, no entanto, que as empresas farão seus investimentos da forma que julgarem melhor. É importante esclarecer que o valor da quota de cada empresa não será pago a ninguém. Será suportado por cada uma e destinado ao cumprimento de seu projeto. Tudo deverá ser feito de maneira formal e contabilizada, pois esses "Investimentos" serão auditados, conforme pactuado no Acordo Setorial e Termos de Cooperação.

O outro custo refere-se à "Governança e Gerenciamento" do Acordo Setorial, através de Termo de Cooperação. Trata-se de contrato celebrado entre todas as entidades que representam seus associados aderentes para administrar o Acordo Setorial. Isso implica na contratação de profissionais, advogados, estudos técnicos, etc., despesas essas necessárias e muitas já suportadas pela Coalizão, cujo valor igualmente dividido a cada entidade participante é de R$ 150 mil, distribuído em três anos que, por sua vez, será rateado entre as empresas de cada setor que aderiram ao acordo, por meio de sua entidade. Nesse ponto, a Abinam já efetuou um cálculo preliminar que implica na importância de R$ 100,00 para cada empresa por mês, em três anos. Esse valor, sim, será pago à Abinam que assumiu compromissos de Governança, juntamente com as demais entidades participantes.


A&V – Como será a fiscalização do cumprimento do acordo e as penalidades?

Pedroza – Conforme colocado acima, haverá auditoria para certificar o cumprimento pelas empresas de sua quota nos investimentos e será de conhecimento do MMA. O descumprimento acarretará, à inadimplente, as penalidades da Lei, que são grandes, tais como: restrição de licenças de funcionamento (administrativa); multa de até R$ 50 milhões (pecuniária), e até mesmo criminal, no caso, contra o meio ambiente, podendo inclusive resultar em responsabilidade solidária dos sócios, diretores, gerentes, com desdobramentos junto ao Ministério Público Federal, Ministério Público dos Estados, Poder Executivo e outros órgãos. Vale lembrar que a responsabilidade, nesses casos, é objetiva, ou seja, não se discute a culpa.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ambev inova e passa a comercializar água mineral


Novo produto do portfólio da empresa foi batizado de 'Ama'; lucro obtido com venda será reinvestido na geração de água para comunidades carentes

© Divulgação

Mais conhecida como fabricante de cerveja, a Ambev entrará em um novo segmento no final do mês de fevereiro. A empresa passará a comercializar água mineral.


O novo produto do portfólio da empresa foi batizado de "Ama".

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim no O Globo, o lucro obtido com a venda do produto será reinvestido na geração de água para comunidades carentes, o que também é uma surpresa, considerando o perfil focado em rentabilidade da empresa.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A ÁGUA DO CAMPO

         A ADAM-RS (Associação dos Distribuidores de Água Mineral do RS) vem por meio desta informar a seus distribuidores que: Mesmo a Água do Campo não tendo atendido as ligações realizadas pela entidade solicitamos que efetuem a troca da água mineral por outra marca ou devolvam o dinheiro a seus respectivos clientes. Esta também é uma recomendação do Procon.
        Também gostaríamos de informar que tal noticia pegou a todos de surpresa e como revendedores também somos vitimas dessa situação. As noticias veiculadas em todos os meios de comunicação nos entristecem e nos deixam com mais responsabilidade perante nosso público consumidor.
Adam RS

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Tributação e burocracia prejudicam produção de água mineral, dizem representantes do setor


Paulo Sérgio Vasco 


Jefferson Rudy/Agência Senado




As mudanças constantes na legislação, a carga tributária excessiva e a complexidade de normas e decretos do governo ameaçam a exploração de água mineral no país. O alerta foi feito nesta terça-feira (16) por representantes do setor em audiência pública interativa na Subcomissão Permanente de Acompanhamento do Setor de Mineração.

Atualmente, a água mineral é mais tributada que os refrigerantes e as bebidas açucaradas, que causam danos à saúde mas pagam bem menos impostos ao governo, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam), Carlos Alberto Lancia.

- É um absurdo que precisamos corrigir. Não tem sentido pagarmos mais imposto que refrigerante e cerveja. Nós não somos bebidas frias, nós somos alimentos. Os estados cobram até 19% de ICMS. Na Europa, o máximo que se fala é 7%. Não podemos continuar pagando carga tributária maior. Pagamos, em termos percentuais, mais que o petróleo. A água mineral não pode pagar tributo de bebidas – afirmou.

Em relação à legislação atual, Lancia defendeu o Código de Águas Minerais e que este seja incorporado ao novo marco regulatório da mineração, em discussão no Congresso Nacional. O presidente da Abinam destacou que as fontes de água mineral, além de preservar mananciais existentes, favorecem os municípios, que recebem a maior parte (65%) da compensação financeira sobre produtos minerais (Cefem), paga pelos produtores, com alíquota de 2%.

- Proporcionalmente, a água mineral paga mais royalties que o petróleo. O DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral] continua cobrando Cefem sobre a embalagem. Só nos resta o caminho da Justiça, que vai prevalecer. Não tem sentido pagar Cefem duas vezes, é um absurdo que precisamos corrigir – afirmou.
Recurso mineral

Presidente do Núcleo Bahia da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas), Zoltan Rodrigues explicou que a água mineral é um bem mineral como o ouro e o diamante, embora apresente característica renovável, ao contrario dos demais. Zoltan informou que as principais lavras concentram-se no sudeste do país, e criticou o excesso de burocracia a que está sujeito o setor.

- A partir de 1988, as águas minerais passaram a ser recursos hídricos. Uma portaria de 2009 do DNPM diz que, na aplicação das normas, é necessário observar o Código de Águas Minerais, o Código de Mineração, as resoluções da diretoria colegiada e portarias da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e do Ministério da Saúde, e resoluções do Conselho Nacional de Recursos Hídricos - disse.

Zoltan observa que há espaço para o crescimento da água mineral no Brasil, visto o maior controle de qualidade e o consumo crescente. Ele observa ainda que o potencial brasileiro na questão mineral ainda é um “grande desconhecido”, embora todos os estudos atuais indiquem potencial acima do esperado. Em breve, afirmou Zoltan, “os aquíferos da Amazônia vão ter nome, e vão ser os maiores do mundo”.

Vice-presidente da Associação Goiana das Indústrias de Água Mineral (Aginam), Celso Cordeiro de Rezende lamentou que o setor de água mineral seja regulamentado por quatro ministérios. Ele também apontou dificuldades que impedem o empresariado de seguir um plano estratégico de investimentos.

- Temos gana de investir, mas estamos perdidos nessa complexidade de normas, decretos, ministérios e secretarias. É preciso simplificar o dia a dia do empresário, que está com gana de investir no setor, que gera empregos no Brasil, que pode se tornar grande exportador de água mineral. Há 26 indústrias cadastradas em Goiás, em atuação são 18. Algumas já fecharam. É uma indústria maravilhosa, não contamina, protege a natureza, gera emprego, mas está perdida com uma série de legislações. Os custos são dispendiosos, é uma pena – afirmou.

Diretor vice-presidente da Associação das Empresas Mineradoras das Águas Termais de Goiás (Amat), Fábio Floriano Haesbaert apontou o potencial produtivo do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre outros estados brasileiros. Ele também defendeu emenda apresentada pela deputada Magda Mofatto (PR-GO) ao novo marco regulatório da mineração, que diferencia a água mineral da água utilizada para fins balneários.
Exploração

Presidente da subcomissão, o senador Wilder Morais (PP-GO) observou que o governo “tem ajudado a atrapalhar” os empresários que atuam na produção de água mineral. Ele disse que há mais de mil lavras concedidas, e que a produção de água mineral atinge sete bilhões de litros anuais, o que põe o Brasil entre os grandes produtores mundiais.

- O Brasil é o quarto maior mercado consumidor de água mineral do planeta, mas a média per capita é relativamente baixa. Em 2013, os brasileiros tomaram em média pouco mais de 90 litros de água mineral por ano, enquanto no México o consumo ultrapassa 250 litros por habitante. Em Goiás, temos águas termais em quase um terço dos 340 mil quilômetros quadrados do território goiano. Mais de 50 municípios goianos têm água quente – afirmou.

O senador Helio José (PMB-DF) defendeu a exploração adequada de água mineral. No entender do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), o governo federal age no sentido de dificultar os investimentos. Por sua vez, a deputada Magda Mofatto disse que é preciso simplificar a legislação para não dificultar a exploração e o uso das águas. As mensagens encaminhadas pelos internautas abordaram a defesa dos mananciais e a recuperação de áreas prejudicadas pela exploração inadequada. A Subcomissão Permanente de Acompanhamento do Setor de Mineração funciona no âmbito da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Água mineral é o novo produto lançado pela Zaeli





Umuarama – Já está chegando ao mercado a Água Mineral Zaeli Prime com gás e sem gás. O produto acaba de ser apresentado ao mercado pelo diretor presidente da empresa, Valdemir Zago. Segundo ele, a água mineral natural prime é mais leve e saudável, traz mais vitalidade e ajuda na hidratação do corpo, já que é coletada em fontes naturais e contém Vanádio, o componente que torna a Água Zaeli Prime diferenciada.

O Vanádio é um mineral com grandes propriedades medicinais, utilizado no tratamento de diabetes, colesterol, doenças cardíacas e, inclusive, de câncer. Estudos demonstraram que o uso de compostos de Vanádio inibiu a proliferação de células malignas de câncer, em experimentos. A concentração de vanádio na Água Mineral Zaeli Prime é de 0,28mg/l, uma das maiores concentrações já encontradas.

Mas não basta ter o Vanádio, o que torna a água Zaeli Prime excepcional é a perfeita combinação com os demais minerais/oligoelementos.

Zago destaca ainda que a Zaeli passa a atuar também em mais um mercado que está em crescimento, o de água mineral, pois no Brasil o consumo per capita é de 69 litros ao ano. Mas os números estão em alta, já que os brasileiros se conscientizam, cada vez mais, sobre a importância do consumo diário de mais de 2 litros de água para o bom funcionamento do organismo e de todo o corpo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Águas aromatizadas são a nova mania do verão

Queridinhas da estação tem cheiro de ervas, sabor de frutas e ajuda a manter o corpo saudável


O DIA

Rio - Refrescantes, saudáveis, e ainda por cima, decorativas. Quem tem dificuldade de tomar os dois litros de água recomendados por médicos e nutricionistas todos os dias, não tem mais desculpa para não se hidratar nesse verão. As águas aromatizadas são as novas queridinhas da estação e prometem auxiliar na eliminação de toxinas, digestão, combate a alergias e inflamações, entre outros benefícios.

Servidas em jarros transparentes e suqueiras personalizadas, as “receitas” também viraram parte da decoração de festas de final de ano, casamentos e aniversários de quem buscou uma alternativa saudável — e mais barata — para se refrescar.



Massoterapeuta Aline Marques oferece aos clientes diversos sabores de água aromatizada. A preferida é a de hibisco porque ajuda na queima de gorduras 


Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia 


Por indicação de uma nutricionista, a instrutora de pole dance Ana Lima adotou a novidade para os treinos. “Costumo usar gengibre e pepino. O gengibre porque é termogênico, acelera o metabolismo, e o pepino porque é refrescante. É ótimo para o calor”, explica a atleta, de 26 anos, que tem dificuldades para seguir à risca a recomendação dos médicos quanto ao consumo de água. “Todo mundo sabe que temos que beber no mínimo dois litros por dia, mas às vezes enjoa. A água aromatizada tem cheiro e gosto diferentes, funciona para quem não tem o hábito”, disse Ana.

Na casa da professora Lourdes Queiroga, de 55 anos, o Ano Novo foi à base de limão e alecrim. “Uma prima me indicou e achei interessante. Resolvi fazer para meus irmãos e sobrinhos no Revéillon e todos amaram. Ficou muito refrescante”, disse a entrevistada, que aproveitou a ideia para decorar a festa. “Coloquei em um jarro transparente e ficou bem bonito. Já fiz outra receita com hortelã e quero tentar a de laranja”, contou Lourdes. 




Água com morango ajuda a relaxar. Lojas vendem garrafas charmosas para servir a ‘delícia’ 


Foto: Divulgação 

A água aromatizada é uma forte aliada da massoterapeuta Aline Marques, que usa diferentes receitas para hidratar, desintoxicar e relaxar seus clientes. “Costumo colocar hibisco, limão siciliano, morango com hortelã, maracujá, entre outras ervas e frutas. As pessoas chegam aqui agitadas, e a água por si só já ajuda a desintoxicar, principalmente antes da drenagem linfática”, explicou a terapeuta, que associa a sensação de bem-estar também ao aroma produzido. 

Segundo Aline, a receita favorita dos clientes é a água com hibisco, que promete ajudar na gordura localizada. “Tenho uma cliente que bebe muito refrigerante. Sugeri que ela troque pela água aromatizada, que combate efeitos do excesso de açúcar”, disse. 

Especialista em nutrição esportiva e dietética, a nutricionista Danielle Neiva dá algumas dicas para o consumo da água aromatizada. Os ingredientes devem ficar na água por pelo menos uma hora, para que os nutrientes sejam absorvidos. É muito importante que, caso haja frutas cítricas, a bebida seja consumida em até duas horas, para evitar a oxidação. “Receitas à base de folhas e frutas vermelhas duram mais”, explicou. 

O consumo de água com gás está liberado, desde que em jejum, pois o gás atrapalha a digestão. Quanto aos benefícios atribuídos às mais diversas receitas de água aromatizada, a nutricionista esclarece que não há milagre. “As frutas e ervas aumentam as propriedades, sim, mas o poder está no consumo correto da água. É ela que elimina as toxinas e ajuda o corpo a absorver os nutrientes”, afirmou.


RECEITAS PARA UM VERÃO MAIS HIDRATADO E AROMATIZADO

Água de limão, erva-doce e hortelã (digestiva e detox)

• 1 limão-siciliano com a casca, cortado em rodelas
• 10 folhas de hortelã fresca 
• 1 talo de erva-doce, cortado em tiras finas

Água de morango e capim-cidreira (relaxante e alcalinizante)

• 2 folhas de capim-cidreira frescas
• 4 fatias finas de limão-siciliano
• 5 morangos em rodelas (ou 6 uvas cortadas em 4 partes)

Água de laranja, limão e pepino- (diurético e antioxidante)

• 1 limão-taiti com a casca, cortado em rodelas finas
• 1 laranja-lima com a casca, cortada em rodelas finas
• 1 laranja pera (ou bahia) com a casca, cortada em rodelas finas
• 1 pepino com a casca, cortado em rodelas finas

Água de laranja, gengibre e canela (estimulante e termogênica)

• 10 folhas de hortelã frescas
• 3 canelas em pau
• 3 rodelas finas de gengibre fresco
• 4 rodelas de laranja (ou tangerina) com a casca

Água de limão e alecrim (digestiva, estimulante e antialérgica)

• 1/2 limão-siciliano com a casca, cortado em rodelas
• 1/2 limão-taiti com a casca, cortado em rodelas
• 1 galhinho de alecrim

Água de laranja e flor de laranjeira (antioxidante)

• 2 laranjas com a casca, cortada em rodelas finas
• 6 gotas de água de flor de laranjeira (à venda em lojas de produtos árabes)


Reportagem da estagiária Clara Vieira

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Empresa gaúcha investe em água mineral no interior do Estado


Formada por jovens empreendedores, a Bamboo envasa água rica em silício, proveniente de nascente localizada em Antônio Prado

Junior Matzenbacher (25), diretor de operações, e Elias Riva (28), diretor executivo da Água Mineral BambooFoto: Rodrigo Lermen / Divulgação


Em tempos de escassez de água mineral, investimentos no segmento têm se mostrado ótimas oportunidades para a indústria. Descobrir uma fonte, nos dias de hoje, então, nem se fala. Direto de Antônio Prado, Elias Riva, 28 anos, está atento ao negócio. O jovem empresário é o nome à frente da Água Mineral Bamboo, marca gaúcha há seis meses no mercado que é produzida no interior de sua cidade natal.


A família Riva levantou a Hidromineradora São Roque, responsável por envasar o produto, quando um antigo morador da região percebeu que a água que nascia no topo da montanha tinha alta concentração de silício. O resultado é um produto que auxilia na produção de colágeno – recomendado para quem tem unhas e cabelos fracos, por exemplo.


– A Bamboo é formada por pessoas jovens e empreendedoras. Em um setor cada vez mais dominado por grandes multinacionais, somos uma empresa de porte pequeno, estabelecida por investidores locais, que está se expandindo rapidamente – salienta Riva.

A intenção é que já no início de 2016 a empresa esteja atuando por todo o Estado.

Fonte: Zero Hora

http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/fernanda-pandolfi/noticia/2015/12/empresa-gaucha-investe-em-agua-mineral-no-interior-do-estado-4941278.html

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Água mineral Extaler utiliza, pela primeira vez, embalagem combidome de 500 ml


 A garrafa cartonada inovadora da SIG Combibloc alia conveniência e design


 A empresa alemã riha Weser Gold Getränke GmbH & Co. KG é a primeira do mundo a utilizar a embalagem combidome, garrafa cartonada produzida pela SIG Combibloc, de 500ml, para sua água mineral Extaler. Por seu formato e conveniência, a embalagem é ideal para produtos destinados ao consumo em movimento (‘on the go’).Segundo Margarita Maier, gerente de Lançamento de Produtos da SIG Combibloc para a Europa, “A conveniência permanece como um dos principais quesitos dos consumidores para embalagens de alimentos. Além de proteger o produto, a embalagem precisa ser fácil de usar, segura e contribuir para a sustentabilidade ambiental. Estes são itens cada vez mais importantes globalmente à medida que mais pessoas consomem em movimento, seja no trabalho ou no lazer”.


O comportamento das pessoas impacta em seus hábitos de consumo. Elas preferem os produtos ‘on the go’ porque o sabor é bom, eles são saudáveis e nutritivos e não dão ao consumidor a sensação de que estão comendo junk food. E a embalagem ajuda a apresentar estes produtos e reforçar estes atributos. No caso da garrafa cartonada combidome, ela é ideal para consumir o produto diretamente da embalagem, já que sua tampa de rosca de 28 mm, de ação única, está posicionada no centro do topo da embalagem, criando um ângulo perfeito para beber.


As quatro faces laterais da embalagem e o topo em formato de domo, feitos de papel cartão, podem ser totalmente impressos e usados para transmitir a mensagem do produto/marca. Isto amplia as possibilidades de comunicação para os fabricantes de bebidas atraírem a atenção dos consumidores.


Flexibilidade sempre


Uma mesma máquina combidome pode ser usada para envasar diversos volumes: 1.000, 750 e 500 ml. A mudança de volumes leva apenas alguns minutos, possibilitando que os fabricantes posicionem os produtos em quantidades adequadas ao público-alvo. Além da flexibilidade dos volumes, a máquina de envase combidome, que atinge uma velocidade de até 12 mil garrafas cartonadas por hora, também oferece flexibilidade de design e de produto. A mudança de design pode ser feita sem interromper o processo produtivo e sem perdas; basta trocar as embalagens (sleeves) do magazine de alimentação da máquina. Já a flexibilidade de produtos da máquina combidome permite criar conceitos modernos, com diferentes níveis de viscosidade, alinhados às tendências de consumo.


Margarita Maier sintetiza: “Acreditamos que a combidome 500 ml seja o volume ideal para produtos de consumo ‘on-the-go’; sejam eles bebidas matinais, produtos orgânicos premium, smoothies, energéticos ou produtos para grupos específicos de consumidores, como as bebidas saudáveis para mulheres na Melhor Idade. Todos podem ser envasados de forma eficiente e com forte apelo mercadológico”.


Sobre a SIG Combibloc


A SIG Combibloc é uma das principais fornecedoras mundiais de embalagens cartonadas e máquinas de envase para alimentos e bebidas. Em 2014, a empresa alcançou um faturamento de € 1,62 bilhão. São cerca de 5 mil funcionários atuando em 40 países

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Fruki se prepara para estrear no setor de cervejas


Nova planta industrial deve ser construída para fabricação da bebida

Nova planta industrial deve ser construída para fabricação da bebida | Foto: André Ávila/CP Memória

Uma nova marca de cerveja 100% gaúcha promete entrar no disputado mercado consumidor. Até 2025, a Bebidas Fruki S/A, com matriz em Lajeado, pretende colocar a sua marca nos milhares de pontos de venda distribuídos entre supermercados, restaurantes, hotéis bares e afins. Para a execução do projeto será instalada uma nova planta industrial. 



Mais de 60 municípios do Estado já encaminharam propostas para sediar o investimento orçado em R$ 200 milhões em área que varia de 800 mil a 1 milhão de metros quadrados. A nova fábrica de cerveja integra o projeto de expansão da produção da Fruki. 

Atualmente, a Fruki tem capacidade de produção anual ao redor dos 300 milhões de litros de bebida. Alcança 12% do mercado de refrigerantes e 15% de água mineral no RS.

Fonte: Correio do Povo

'Não temos água, não insista', diz cartaz na porta de distribuidora em MG

Lama de barragens de Mariana prejudica abastecimento em Valadares.
Disputa por galões de água mineral é intensa e filas dobram quarteirões.
 Diego SouzaDo G1 Vales de Minas Gerais
Fila estava dobrando o quarteirão em um estabelecimento do Bairro de Lourdes em Valadares (Foto: Diego Souza/G1)Fila dobra o quarteirão em um estabelecimento do Bairro de Lourdes em Valadares (Foto: Diego Souza/G1)
Mais de 260 mil pessoas podem ficar sem água no próximos dias em Governador Valadares, cidade do Leste de Minas que foi atingida pela lama proveniente do rompimento das barragensFundão e Santarém, em Mariana, na quinta-feira (5). A captação de água do rio Doce foi suspensa no último domingo (8) e os reservatórios do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) estão vazios. Os rejeitos de minério começaram a chegar à região no fim de semana.
Nos pontos de venda de água mineral as filas são grandes, a procura é intensa e a quantidade é pouca. Em uma distribuidora no Bairro de Lourdes a fila avançou um quarteirão, e uma equipe da Polícia Militar precisou ir até o local para evitar confusão. A Polícia Civil informou que vai investigar as distribuidoras que estariam praticando preço abusivo na venda dos galões de água mineral.
Este cartaz foi pregado na porta de uma distribuidora de água (Foto: Diego Souza/G1)Este cartaz foi pregado na porta de uma
distribuidora de água (Foto: Diego Souza/G1)
“A Polícia Civil vai compilar todas as informações que chegarem a nosso conhecimento através do trabalho da Polícia Militar, no sentido de percorrer os estabelecimentos comerciais que estão praticando esse tipo de crime contra a economia popular. Vamos também orientar e fiscalizar, mas caso haja a necessidade, vamos promover até uma eventual prisão em flagrante em razão destas práticas delitivas, cuja pena pode chegar a dois anos de prisão”, explicou o delegado Bernardo Pena Salles.
A prefeitura disponibilizou 23 caminhões-pipa para abastecer escolas, creches e hospitais, mas a quantidade de água não é suficiente para atender a demanda. A previsão, segundo a prefeitura, é de mais 60 caminhões-pipa para esta quarta.
Hemodiálise
Cerca de 150 pacientes com deficiência renal precisam fazer hemodiálise pelo menos duas vezes por semana no Hospital Nossa Senhora das Graças, e a máquina que faz esse processo depende de água para funcionar. O hospital informou que vai acionar a empresa Samarco Mineradora, empresa responsável pelas barragens de Mariana, para conseguir novas máquinas, que gastam menos água para fazer a hemodiálise.
“Para o procedimento são necessários 60 mil litros de água, a hemodiálise gasta 20 mil litros, por isso, não teremos mais água para os pacientes”, afirmou a coordenadora de enfermagem do Hospital Municipal, Renata Soares.
A falta de água também tem mudado a rotina de alguns departamentos públicos de Governador Valadares. A Câmara Municipal vai funcionar em horário reduzido de 13 às 17 horas e a partir desta quinta-feira (12), os funcionários vão trabalhar em esquema de revezamento.
A medida é para racionalizar a água que ainda resta nos reservatórios do local. Já o Parque Municipal de Governador Valadares vai ficar fechado de quinta-feira (12) até terça feira (17). A ação faz parte do plano de emergência elaborado pela prefeitura da cidade.

Vem aí nova Fonte de Água Mineral... CASA DA PEDRA

bem-vindos
           Olá Pessoal, para encerrar o ano vamos deixar essa boa nova... Mais um indústria de Água surgindo na Serra Gaúcha no nosso Estado e que sejam bem vindos.
o nome... ÁGUA MINERAL CASA DA PEDRA

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A "Desidratação" do setor de Água Mineral

          
                Há 20 anos o setor de Água Mineral mostrava seus primeiros sinais de farto crescimento. Algumas poucas indústrias dominavam, por inteiro, a distribuição e comercialização do produto no RS. A qualidade da água entregue pelo poder público sem dúvida era melhor nessa época, mas a procura pela evidente qualidade superior das águas minerais do RS eram crescentes dia a dia...          

        Cientes da qualidade da água mineral no RS os empresários começaram uma busca frenética pela legalização de novos poços e novas indústrias. Plantas industriais surgiram em todo canto do nosso estado e assim surgiram o que temos hoje, ou seja, inúmeras fontes envazadoras de água mineral buscando um lugar ao sol literalmente... Fazendo uma rápida observação verificamos que surgiu mais capacidade de produção que capacidade de consumo residencial, pois este é o foco de quase todas as indústrias que surgiram no nosso estado. O mercado passa a contar com aproximadamente 30 indústrias em pouco mais de 20 anos e um número maior ainda de marcas que por sua vez começaram um disputa ferrenha no mercado gaúcho . O monopólio deixa de existir e o mercado de água mineral se fragmenta de forma assustadora.     
         
        Quem agradece é o consumidor, que passa a contar com muitas marcas com características fisico-quimicas bem diferentes uma das outras . O consumidor agradece, porém perde a referência dos produtos dando, a nítida impressão que água mineral é tudo igual, e isso temos a absoluta certeza que não é. O consumidor tem a possibilidade hoje de escolher a água que melhor lhe cabe no paladar e no bolso, mas ainda não as conhece e nem sabe onde encontrá-las.                   

        O mais interessante de se observar nesse processo é que o mercado dividido fez aumentar o preço do produto onde geralmente aconteceria o contrario. Claro , vamos levar em conta a fome exagerada do poder público na arrecadação de tributos, inclusive deste setor. mas também vamos levar em conta o alto custo de produção e transporte deste produto que muitas vezes não conta com politica reversa de transporte. Incrivelmente as fontes vendem menos hoje do que vendiam a 15 anos atrás.          

        Vamos pensar que uma coisa puxa a outra e vamos transpor esta realidade para as distribuidoras, que estão cada vez menores e mais espalhadas... e num processo absolutamente natural acabaram os grandes atacadistas do setor , e não se vê que voltarão tão logo. Os atacadistas foram exprimidos pela logística própria de algumas indústrias, e as que não fizeram estão a caminho de fazê-lo sob pena de ter seu mercado tomado pela agilidade do concorrente. As indústrias precisam obter o controle do produto do início ao fim e isso se dá através de uma logística que começa na indústria e passa pela distribuidora , sem a necessidade do atacadista, que visivelmente inflaciona o preço do produto e ao longo do tempo acaba reduzindo a venda da própria indústria que representa. Muitos já fazem o caminho oposto, apostando em centrais de distribuição exclusiva novamente, numa tentativa de fidelizar mais seu distribuidor e porque não dizer, seu cliente            
        
       No que tange as distribuidoras podemos dizer que elas são o reflexo da própria industria: menores e mais espalhadas. O distribuidor está arcando com um alto custo , pois deles dependem quase toda a mídia que existe no setor, salvo raras exceções. Partem das distribuidoras também boa parte da distribuição do produto em residencias, comércios e órgãos públicos. Não podemos deixar de mencionar a alta quantia de mão de obra necessária para distribuirmos esse produto que é desajeitado e pesado.          

        O Custo das distribuidoras foram as alturas, bateram no teto e o apoio que os distribuidores recebem das indústrias são quase inexistentes, representamos  um produto no qual o fabricante pouco se importa com quem o distribui. Onde estamos errando ? Onde as fontes estão errando ? mea culpa ?       
      As fontes quando ajudam patrocinam aqui e ali um panfleto, uma camiseta, mas quantos o fazem? Além do produto, que é o fundamental, qual a outra contribuição que as indústrias estão deixando a seus distribuidores ?        

       Como podemos admitir que 60 % das marcas de água mineral que estão nas gondolas dos nossos supermercados não sejam do nosso estado ? Porque as indústrias permitem sisso ? nosso produto não é bom ? Divisas Fiscais ?       Precisamos urgentemente repensar nosso modelo de negócio, precisamos rever nossos conceitos, precisamos inovar... como vamos fazê-lo ? Fica  a pergunta .


Por Leandro Greff (Água Saudável)   

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Polícia vai prender em flagrante comerciantes que elevarem preço da água em Valadares

Ana Lúcia Gonçalves - Hoje em Dia

Leonardo Morais
Gilson Dutra chegou a vender 1.400 galões de água mineral por dia, em Governador Valadares

Policiais civis e militares de Governador Valadares, no Leste do Estado, vão percorrer a partir da tarde desta quarta-feira (11), os estabelecimentos comerciais da cidade para orientar e prender em flagrante os comerciantes que elevaram o preço da água mineral. Galões com 20 litros que antes custavam R$ 8,00 estao sendo oferecidos por R$ 20,00.

O rio Doce é a única fonte de captação de água em Valadares, mas o trabalho foi suspenso por causa da lama da Samarco. Sem água nas torneiras, a maior cidade do Vale do Rio Doce, com 280 mil habitantes, enfrenta uma crise hídrica. Há relatos de tumultos em pontos de venda de água e de caixas, tôneis, tinas e tambores. Um suposto saque de 700 galões de agua no Santa Rita foi descartado pela PM.

Segundo o delegado Bernardo Pena Sales, tarifar em valor maior uma mercadoria, neste caso indispensavel para a populacao, e crime contra a economia popular. A pena vai de seis meses a dois anos de prisão. Inquéritos serao abertos pela Polícia Civil e encaminhados ao Ministerio Público (MP). “Vamos orientar e fazer fiscalizações com eventuais prisões em flagrante”, avisa.

O promotor Gustavo Leite lembra que além de vender produtos com valores excessivos, em especial os de subssitência humana em período de crise como a de escassez de água em Valadares, e crime contra a economia popular negar a venda com valores originais, justos se as mercadorias estiverem disponíveis.

Sede

Viúva, desempregada e mãe de dois filhos pequenos, a dona de casa Fabia Rocha, de 40 anos, sempre usou o filtro de barro para filtrar a agua de casa. Mas sem ter o que colocar no recipiente, resolveu comprar um galão de 20 litros, mas desistiu. "Um absurdo esse preço. Melhor tentar água com os vizinhos", disse.

O advogado Haroldo Campos, de 58 anos, está revoltado com a situação. “ No Brasil nada é preventivo. Tudo vem depois, preferem consertar”, disse, ao sair de um supermercado com 20 fardos de água mineral.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pauta para garrafões de 20 litros é renovada

Foi publicado na página 5 no Diário Oficial do Estado de hoje (21/10/2015), o decreto nº 50.620 que modifica o regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).
A Alteração nº 4553 prorroga pelo período de mais um ano, de 1º de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016, a base de cálculo prevista no inciso II, relativamente ao item I da Seção III-F do Apêndice II, do Decreto nº 37.699, de 26/08/97, que regulamenta o ICMS, reduzindo para 60% (sessenta por cento) o valor da pauta da substituição tributária para os garrafões de 20 litros.

Oferta de água mineral supera a demanda


No País, consumo cresce 14% ao ano desde 2010, divididos em mais de 600 indústrias e 800 marcas no mercado 
FRUKI/DIVULGAÇÃO/JC
Explorado em 10 fontes, produto garante 40% de share à fabricante
Explorado em 10 fontes, produto garante 40% de share à fabricante
A Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) garante: tão cedo não faltará produto nas gôndolas do País, mesmo considerando a estiagem que abala alguns estados. “Dizer que as fontes de água mineral vão secar se não chover é um engano, porque isso interfere no processo de residência nas fontes somente a um longo prazo - cerca de 30 anos. Além disso, hoje, a oferta do setor é três vezes maior do que a demanda em todo o Brasil”, garante o presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia. Segundo o dirigente, a potente capacidade instalada por 600 indústrias, que respondem por 800 marcas de água mineral espalhadas em solo nacional, aguarda a procura do produto por mais da metade dos municípios brasileiros.

“Estamos presentes em apenas 48% das cidades e nossa média de consumo é de 55 litros por habitante, enquanto, na Europa, essa média é de 150 litros por habitante.” Em São Paulo não está faltando o produto, garante Lancia. “No máximo, o consumidor pode vir a não encontrar eventualmente a marca de preferência, mas há 120 atuando em todo o estado.”

Justamente porque há mais oferta que procura, os preços também não devem sofrer alteração. “Sempre pode ocorrer de um ou outro cometer abuso”, pondera Lancia, lembrando que, dependendo da localidade onde o produto é distribuído, também há o fato de a logística encarecer o custo final ao consumidor, como é o caso do interior paulista. Ainda de acordo com o presidente da entidade representativa do setor no País, de dezembro de 2013 para dezembro de 2014, a água mineral já teve um acréscimo de 10% no valor de mercado, e, a princípio, não deve ficar mais cara nos próximos meses.

De acordo com dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), somente em janeiro e fevereiro de 2014, foram comercializados 50 milhões de litros de água mineral nos estabelecimentos gaúchos. Segundo a entidade, no verão, o consumo da bebida costuma crescer 35% na comparação com o inverno. No Centro-Oeste e Sudeste do País, onde, além da escassez de chuva, as temperaturas aumentaram nos últimos anos, este índice atualmente é de cerca de 30%, compara o presidente da envasadora Bio Leve, Flávio Aragão dos Santos. A empresa, situada em Lindoia (SP), abastece, em grande escala, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, mas também distribui água no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Brasília.

Santos afirma que este ano a crise hídrica no País tem aumentado em “muito” o consumo de água mineral no Sudeste. “Aqueles consumidores que bebiam água de filtro estão correndo para comprar água mineral, porque sabem que a do abastecimento público vai piorar de qualidade, apesar da potabilidade que sai das estações de tratamento.” E a crise do abastecimento e o calor excessivo estão gerando uma correria às fontes de exploração de água mineral, conta o empresário.

Na Bio Leve, a demanda aumentou substancialmente. Contando com um aquífero com limitação do Departamento Nacional da Produção Mineral para explotar 100 mil litros de água por hora, a empresa retira 800 mil litros por dia, para envazar desde copos de 200 ml até garrafas de 6 litros descartáveis e garrafões de vidro de 10 litros e 20 litros. Do total explorado, 70% é envazado para venda de água, e outros 30% para fabricação de sucos e refrescos.

Como não pretende expandir nos próximos anos, Santos optou por não abrir mais pontos de distribuição dos galões. “Recebemos cerca de 20 consultas por dia de diversos lugares, inclusive do Rio Grande do Sul. Mas não estamos atendendo além dos clientes já formados.”

Engarrafada em Lajeado, Água da Pedra atinge todos os municípios do Rio Grande do Sul

Lajeado, onde a Fruki engarrafa a marca Água da Pedra, hoje já não comporta mais a demanda. De acordo com informações do presidente da empresa, Nelson Eggers, há um crescimento gradativo da produção previsto para ser executado em 10 anos. Mas, já em 2015, o orçamento destinará parte dos investimentos para ampliar o volume em 8%.

Contando com mais de 40% do share do Estado, a Água da Pedra é distribuída em todos os municípios gaúchos. De acordo com Eggers, dos 1,4 milhão de litros por dia utilizados para engarrafamento, metade é para água mineral e o restante é usado na fabricação de sucos, refrigerantes e chás. A empresa mantém a exploração de 10 fontes, todas no entorno da fábrica, em Lajeado, e trabalha utilizando cinco Centros de Distribuição (CDs).

“A última fonte, que concluímos recentemente (investimento de R$ 300 mil em perfurações de poço), verte entre 50 mil e 55 mil litros por hora. É a maior que temos. As outras variam de 8 mil a 25 mil litros por hora”, calcula Eggers. Este ano, a Fruki irá desembolsar aproximadamente R$ 17 milhões, dos quais R$ 8 milhões serão injetados na construção de um CD em Pelotas (para atender toda a região Sul do Estado), em um terreno de 30 mil m2, que deverá comportar estrutura de cerca de 6 mil m2, quatro vezes maior que a atual, que é locada. Ainda para 2015, está prevista a compra de seis a oito caminhões e de seis a oito veículos, 30 motos, e mil geladeiras para serem instaladas em todo o Rio Grande do Sul, onde já funcionam outras 5,5 mil. “Também procuramos um terreno na Serra para a construção de um CD próprio.” E, em 2017, deve ser erguida uma segunda fábrica da empresa, em local ainda não definido.

Estado atingiu teto de consumo, afirma a Agas

O Rio Grande do Sul não deve registrar crescimento na comercialização de água mineral, segundo previsão do presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. “Chegamos a um teto de consumo”, disse. ,O diretor comercial da Sarandi, Jairo Alberto Zandona, afirmou que a capacidade instalada para produção chega a 1 milhão de litros/dia, “mas não há demanda para tanto”. “Dobrar o consumo de água no verão é curva normal do mercado. Apenas em 2014, quando ocorreu uma semana com picos de calor, o índice fugiu deste patamar.”  Atendendo 30 mil clientes na região Sul, e contando com 35% do market share no Estado, Zandona afirma que não há previsão da empresa atender outras regiões do País. “A logística e a carga tributária encarecem muito. Além disso, metade dos engarrafadores de água está concentrada no Sudeste. E a questão da falta de chuva ainda não está afetando, isso demora”, garante. O empresário calcula que a Sarandi cresça de 13% a 15% este ano – menos que em 2014, quando cresceu 20%. De acordo com a Abinam, o setor todo cresce 14% ao ano desde 2010. “Hoje, em qualquer cidade do interior, há um distribuidor e a logística melhorou muito neste período”, observa o presidente Carlos Alberto Lancia.

sábado, 3 de outubro de 2015

Investidores garimpam água, a próxima commodity quente



Monica Almeida/The New York Times 
Visão aérea de um campo que pertence a Cadiz Inc., no deserto de Mojave


DO "NEW YORK TIMES"
EM CADIZ, CALIFORNIA03/10/2015 02h00
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Contemplando da janela de um avião turboélice voando alto por sobre o principal ativo de sua companhia —13,6 mil hectares de terras no deserto do Mojave, com bilhões de galões de água fresca aprisionados por sob a areia e a vegetação rasteira—, Scott Slater descreve uma paisagem luxuriante, que vem atraindo investidores experientes há um quarto de século.

Sim, admite Slater, sua empresa, a Cadiz, não ganhou um centavo com a água. Ele admite abertamente que serão necessários pelo menos mais US$ 200 milhões para escavar poços, filtrar a água e transportá-la por 70 quilômetros de deserto em um novo aqueduto antes que o sedento sul da Califórnia possa beber a primeira gota. Mas obter dinheiro, em contraposição a encontrar água, nunca foi problema para a Cadiz.

"Creio que haja muito dinheiro por aí", diz Slater.

Lucros reais podem ser mais escassos que neve na High Sierra, mas Wall Street, como é seu hábito, fareja ganhos enquanto a Califórnia enfrenta sua pior seca em décadas.
Monica Almeida/The New York Times 
Scott S. Slater, presidente executivo da Cadiz Inc.


"Investir no setor de água é uma das grandes oportunidades das próximas décadas", disse Matthew Diserio, da Water Asset Management, empresa que é grande investidora na Cadiz. "A água é o recurso escasso que definirá o século 21, mais ou menos como o petróleo abundante definiu o século passado".

Até agora, porém, essa verdadeira corrida do ouro encontrou só ouro dos tolos. Nos 10 últimos anos, a Cadiz acumulou US$ 185 milhões em prejuízos, e a receita dos limoeiros e vinhedos que ela controla no Mojave mal representa uma garoa: US$ 7,1 milhões de 2005 para cá.

Para desenvolver o projeto, a empresa consome entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões anualmente, pagando por uma batalha interminável em tribunais e salas de conferência em toda a Califórnia a fim de obter licenças fundamentais do governo e cobrir os salários de seus 10 funcionários de tempo integral. A Cadiz gera esse dinheiro tomando empréstimos e realizando emissões regulares de novas ações, o que leva os céticos a imaginar que ela talvez nunca venha a encontrar água, quanto mais lucro.

"É um jogo duro", disse John Dickerson, presidente-executivo da Summit Global Management, uma companhia criada 20 anos atrás em San Diego que investe em empresas de infraestrutura de água, distribuidoras locais de água e em direitos sobre a água, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

"A Cadiz promoveu esse sonho e por anos Wall Street vem bombeando capital baseado no otimismo quanto à água", ele acrescentou. "Mas agora a questão difícil para eles é onde está a água de verdade, e quando será possível bebê-la?"
Monica Almeida/The New York Times 
Trilhos de trem junto dos quais se planeja a construção de canos com água


Outros empreendimentos de água prometeram mais do que foram capazes de cumprir, pelo menos até agora. Há obstáculos em profusão, a começar por autoridades regulatórias céticas, clientes cautelosos e grupos ambientalistas implacavelmente opostos a esse tipo de projeto.

Alguns projetos estão por fim próximos de render frutos. Perto de San Diego, a Poseidon Water, uma empresa de capital fechado, está a ponto de colocar em ação uma usina de dessalinização que construiu, depois de 15 anos de luta contra processos de grupos ambientais e de espera por licenças conferidas por autoridades cautelosas. A seca, porém, não abrandou a oposição local à entrada de grupos de capital fechado como a Cadiz ou a Poseidon no mercado de água da Califórnia.

De fato, a despeito do medo de que Wall Street esteja lucrando com a seca, até agora o prejuízo ficou principalmente com os investidores na Poseidon. O primeiro retorno sobre o investimento que a empresa planeja oferecer só acontecerá no ano que vem, depois de anos de planejamento. Um projeto semelhante da Poseidon mais ao norte na costa, perto de Huntington Beach, continua atolado no processo de licenciamento.

"Foi necessária mais de uma década de batalha para que a Poseidon conseguisse licenciar seu projeto —uma experiência que não cria investidores felizes", disse Dickerson. "Isso bem pode desencorajar investidores em futuros projetos de dessalinização na Califórnia".

Mas para as pessoas com um horizonte de tempo longo, a água pode um dia se provar um bom investimento.

"A água é sempre considerada como algo automático, mas o acesso confiável a ela já não é garantido", disse Disque Deane Jr. veterano de Wall Street que comanda a Water Asset Management em companhia de Diserio. "Ela será uma categoria de ativos que constará de carteiras de investimento, em companhia de ações de companhias de saúde, de energia ou de imóveis".
Monica Almeida/The New York Times 
Trem passando pelos trilhos onde os canos de água devem ser construídos


A companhia deles agora administra mais de US$ 500 milhões em capital de planos de pensão, fundos nacionais de investimento de outros países e famílias ricas, e seu principal fundo em geral apresenta resultados superiores aos padrões do mercado mundial, desde que foi criado em 2006. Os ativos da Impax Asset Management, uma empresa de Londres cujo foco também é a água, dobraram para US$ 1,8 bilhão nos dois últimos anos.

Embora alguns projetos possam parecer mais audaciosos que outros, os especialistas envolvidos com o negócio insistem em que não há coisa alguma de errado em ganhar dinheiro vendendo água.

"É preciso dinheiro para processar, tratar e mover água, mas agora a água em si está se tornando cada vez mais valiosa no oeste", disse Steve Maxwell, veterano consultor do setor radicado em Boulder, Colorado.

"Não faz diferença que seja uma agência pública ou companhia privada que administre a água: os preços vão subir", ele disse. "Não é por incompetência dos administradores ou cobiça das empresas: é porque a água está acabando".

Muitos investidores estão em busca de maneiras menos arriscadas de ganhar dinheiro com a água. Em lugar de enfrentar batalhas dolorosas sobre os direitos de água ou desenvolver novas fontes de suprimento e enfrentar acusações de que estão lucrando com a seca, investidores como Simon Gottelier, da Impax, estão se concentrando em empresas que fornecem infraestrutura para empresas de água e usuários industriais, e não na água em si.

"Como investidores de longo prazo cujo foco é gerir um fundo que nos permita dormir à noite, somos reticentes quanto a companhias que lidam com direitos de água, porque essa questão pode se tornar muito emocional", disse Gottelier. "Não queremos fazer investimentos em empresas que se tornem alvo de ira dos agricultores ou gerem manchetes".

Para a Impax, isso significa que há apelo em ações como as da Xylem, fabricante de bombas, equipamento de filtragem e suprimentos para tratamento e teste de água. Outros investimentos da Impax incluem fabricantes de membranas de osmose reversa, como as que têm papel central na nova usina de dessalinização da Poseidon, visitada por Gottelier em junho. Ele considera a escassez de água na Califórnia como não só um propulsor de demanda para as empresas de sua carteira mas como incentivo para pessoas e instituições que desejem começar a investir em água mas não em projetos ambiciosos como o da Cadiz.

"Houve um crescimento dramático no apetite real e potencial dos investidores", disse Gottelier.

Boa parte do dinheiro que acorre ao caixa da Impax provém de investidores institucionais da Europa, onde sistemas de água operados com fins lucrativos têm um longo histórico, em contraste com os Estados Unidos.

Tradução de PAULO MIGLIACCI